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    Resistência à compressão axial do concreto com diferentes direções de carregamento e condições de contorno

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    Neste trabalho foi analisado experimentalmente a resistência à compressão axial, em corpos de prova cúbicos com 10 cm de lado, de três traços de concreto com resistências característica das classes de 30 MPa, 50 MPa e 65 MPa. No momento dos ensaios, os corpos de prova cúbicos foram carregados na mesma direção da moldagem, carregamento na direção do lançamento, ou foram girados 90º para caracterizar o carregamento normal à direção do lançamento. Assim, a direção de aplicação da carga de compressão para a análise da resistência à compressão foi realizada na direção paralela e perpendicular ao lançamento do concreto nos moldes. Também, foi analisado o modo de fratura das amostras quando modificadas as condições de contorno na execução dos ensaios de compressão axial. Na primeira condição de contorno foi usado graxa entre os corpos de prova e os pratos da máquina de ensaios para minimizar o atrito entre eles. Na segunda configuração, placas de aço de 3 mm de espessura foram coladas nas faces dos corpos de prova maximizando assim o atrito. Dentre as principais conclusões, percebe-se a variação da resistência de acordo com a direção do carregamento. Para o concreto de 50 MPa, quando aplicado o carregamento paralelo ao lançamento do concreto, as resistências à compressão foram, em média, 16% superiores comparado ao carregamento aplicado perpendicular ao lançamento. Em relação às condições de contorno, verifica-se que, quando os corpos de prova estão com suas faces restringidas, há um acréscimo significativo de resistência à compressão devido ao confinamento, independentemente da classe de concreto analisado. É possível verificar uma potencial contribuição ao desenvolvimento de projetos de concreto armado e análise estrutural desse material no ramo da construção civil. Palavras-chave: resistência à compressão axial; zonas de transição; anisotropia; restrição de apoio; concreto

    SÍLICA PROVENIENTE DA QUEIMA DA CASCA DE ARROZ UTILIZADA COMO SUBSTITUTO PARCIAL DO CIMENTO NO CONCRETO AUTOADENSÁVEL

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    This study evaluates a partial replacement of Portland Cement with Silica from Rice Husk. The cement replacement was carried out in a self-compacting concrete composition, which was used by a concrete batching plant in the city of Alegrete – RS. For this work, tests were carried out on the concrete in the fresh and hardened states. The results showed that it is possible to partially replace cement Portland with Rice Husk Silica (up to 30%) without impairing the mechanical behavior of the self-compacting concretes. The best concrete mixture, taking into account all aspects studied, was the one containing 20% of replacement. However, the mix with 30% replacement can be used in cases with lower reinforcement density because, in economic and sustainability terms, the higher the proportion used, the greater the benefit.En este estudio se evaluó la sustitución parcial de Cemento Portland (PC) por Sílice de Cáscara de Arroz (SCA), fabricada y comercializada. La sustitución del cemento fue realizada en una composición de Concreto Autocompactante (CCC), que fue utilizado por una Planta de Concreto en la ciudad de Alegrete - RS. Para este trabajo se realizaron ensayos al hormigón en estado fresco y en estado endurecido. Los resultados mostraron que es posible reemplazar parcialmente CP por SCA (hasta un 30%) sin dañar la resistencia mecánica de los AAC. El mejor hormigón, teniendo en cuenta todos los aspectos estudiados, contenía un 20% de reposición. Sin embargo, la mezcla con 30% de reposición puede ser utilizada en casos que tengan menor densidad de refuerzo, ya que en términos económicos y de sustentabilidad, cuanto mayor sea la proporción utilizada, mayor será el beneficio.Nesse estudo foi avaliado a substituição parcial do Cimento Portland (CP) pela Sílica proveniente da Casca de Arroz (SCA), fabricada e vendida comercialmente. A substituição do cimento foi realizada em uma composição de Concreto Autoadensável (CAA), a qual foi utilizada por uma Usina de Concreto na cidade de Alegrete – RS. Para este trabalho foram realizados ensaios do concreto noestado fresco e no estado endurecido. Os resultados demonstraram que é possível substituir parcialmente CP por SCA (até 30%) sem que haja prejuízos às resistências mecânicas dos CAAs. O melhor concreto, levando em conta todos os aspectos estudados, foi contendo 20% de substituição. Contudo, a mistura com 30% de substituição pode ser usada em casos que tenham menor densidade de armadura, pois em termos econômicos e de sustentabilidade quanto maior a proporção usada, maior o benefício
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