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    Tratamento endoscópico da neoplasia gástrica precoce por dissecção endoscópica da submucosa: análise da eficácia e segurança

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    Introdução: O câncer gástrico é muito frequente no Brasil e o segundo que mais causa mortes no mundo. A ressecção endoscópica da mucosa (EMR) ou dissecção endoscópica da submucosa (ESD) possibilita o tratamento precoce. Lesões precoces incluem adenocarcinoma restrito a mucosa ou submucosa, independentemente do acometimento linfonodal. ESD é indicada para adenocarcinomas diferenciados com diâmetro > 2cm, não ulcerados e profundidade de invasão T1a, ou adenocarcinomas diferenciados ≤ 3cm, com profundidade T1a e ulceração. Complicações principais são sangramento e perfuração, geralmente tratáveis endoscopicamente. A ESD ainda é pouco difundida, necessitando avaliação da segurança e eficácia para ampla implementação. Objetivo: Avaliar a segurança e eficácia da ESD no tratamento de câncer gástrico precoce, analisando margens de ressecção e índice de complicações. Métodos: Aprovado pelo Comitê de Ética, utilizou-se o prontuário Tasy do Hospital Sugisawa para coleta e análise estatística. Foram incluídos pacientes com câncer gástrico precoce, displasia de alto grau ou tumores neuroendócrinos, submetidos à ESD entre janeiro de 2012 e janeiro de 2023. Resultados: Incluídos 28 pacientes com média de 66,8 anos. A localização predominante foi o antro gástrico (64,3%) e o tamanho médio foi 19,4mm. A taxa de intercorrências intraoperatórias foi 28,6% e pós-operatórias 14,3%. Dois casos tiveram margens comprometidas (7,7%). A idade foi associada a intercorrências pós-operatórias (p=0,027), com média de 76,8 anos. Lesões com margens comprometidas tinham tamanho médio de 37,5mm. Conclusão: A ESD é segura e eficaz para tratar o câncer gástrico precoce, com taxas altas de ressecção completa e baixas de complicações

    UroliftR VS Holep: melhora sintomatológica pós cirúrgica em pacientes com Hiperplasia Prostática benigna

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    Justificativa: A hiperplasia prostática benigna é comum em homens, especialmente após os 50 anos. A eficácia dos tratamentos com enucleação da próstata usando Holmium Laser (HoLEP) ou UroliftR na melhoria dos sintomas pós-tratamento ainda é incerta. Objetivo: Comparar a eficácia dos procedimentos cirúrgicos HoLEP e UroliftR na resolução dos sintomas urinários e na satisfação do paciente. Metodologia: Estudo retrospectivo com 35 pacientes de um hospital privado em Curitiba, tratados entre agosto de 2021 e março de 2023. Realizada análise e comparação entre grupos submetidos a HoLEP e UroliftR, para avaliar qual proporcionava uma melhoria mais significativa dos sintomas urinários pré-operatórios e na qualidade de vida dos pacientes. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 67,6 anos, com um volume prostático médio de 63,9 ml. Ambos os procedimentos resultaram em melhorias nos escores de sintomas urinários (IPSS) pós-operatórios. Não houve diferença significativa entre os procedimentos em termos de proporção de pacientes com urgeincontinência ou disfunção erétil. Apenas 16 pacientes do grupo UroliftR tiveram as variáveis de fluxo urinário médio e máximo coletadas, mostrando uma melhora no padrão obstrutivo pós-operatório. Conclusão: Tanto o HoLEP quanto o UroliftR melhoraram a qualidade de vida dos pacientes, sem vantagem significativa de um sobre o outro em termos de disfunção erétil ou urgeincontinência. Além disso, o HoLEP foi preferencialmente usado em pacientes com próstatas maiores

    Saúde da Mulher - volume 3

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    Fundamentos e Práticas Pediátricas e Neonatais

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