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    Eficácia de intervenções imunomoduladoras para o tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

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    A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos voluntários, resultando em fraqueza muscular e atrofia. Nesse contexto, as intervenções imunomoduladoras têm como objetivo modular a resposta imune do organismo, ao reduzir a inflamação e possibilitar a neuroproteção, a partir do uso de anticorpos monoclonais, inibidores de citocinas e moduladores do sistema imunológico. No entanto, a eficácia de tais intervenções no tratamento da ELA ainda é incerta. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia de intervenções imunomoduladoras para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica. Para isso, foram selecionados cinco artigos que abordavam sobre a sua eficácia, por meio de uma estratégia de busca com recorte temporal entre 2017 e 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Embase. As intervenções imunomoduladoras, como o uso de inibidores de citocinas, têm demonstrado eficácia no tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA). Além disso, há evidências de que a inflamação crônica pode estar envolvida em sua patogênese, o que sugere que a modulação do sistema imunológico pode ser uma abordagem terapêutica promissora. Em estudos clínicos recentes, a terapia com inibidores de citocinas mostrou-se capaz de reduzir a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com ELA. Ademais, há evidências que o uso de células-tronco pode melhorar o status funcional em pacientes com a doença. Entretanto, são necessários mais estudos, como ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas com meta-análises, a fim de ratificar a eficácia das estratégias imunomoduladoras para a patologia

    Análise da eficácia da Tirzepatida como agente terapêutico para perda de peso em pacientes com Obesidade

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    A obesidade e o diabetes são doenças crônicas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, sendo consideradas epidemias crescentes. O tratamento da obesidade envolve uma abordagem multifacetada, incluindo mudanças no estilo de vida e intervenções farmacológicas. Nesse contexto, a tirzepatida, uma terapia combinada de dois medicamentos que atuam em diferentes vias metabólicas para reduzir o apetite e promover a perda de peso em pacientes com obesidade, tem se destacado como uma opção terapêutica promissora. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da tirzepatida como agente terapêutico para perda de peso em pacientes com obesidade. Para isso, foram selecionados quatro artigos que avaliaram o uso da tirzepatida em pacientes com obesidade, publicados entre 2018 e 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Cochrane Library. Os resultados indicam que a tirzepatida é uma terapia promissora e segura para perda de peso em pacientes com obesidade. Todos os estudos relataram perda de peso significativa em pacientes tratados com essa terapia, variando de 8,6% a 16,0% do peso corporal inicial. Além disso, a tirzepatida também apresentou efeitos benéficos em outros parâmetros metabólicos, como redução da glicemia e melhora da função hepática. Efeitos adversos foram relatados em menor frequência e gravidade em comparação com outras terapias para perda de peso. Em resumo, a tirzepatida é uma terapia combinada de dois medicamentos que tem demonstrado eficácia e segurança para a perda de peso em pacientes com obesidade, de acordo com os resultados de quatro estudos avaliados nesta pesquisa. Essa terapia pode ser uma opção terapêutica válida para pacientes com obesidade. No entanto, é importante destacar a necessidade de mais pesquisas para avaliar sua eficácia e segurança a longo prazo e sua aplicabilidade em diferentes populações. Portanto, é fundamental que o tratamento seja realizado com acompanhamento médico e que cada caso seja avaliado individualmente

    Estimulação cerebral profunda na Doença de Parkinson: evidências de estudos de longa duração

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    A Doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa crônica que afeta principalmente idosos, mas pode ocorrer em adultos jovens. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, após o Alzheimer. A DP afeta 1% dos indivíduos acima de 60 anos em países industrializados. Sua causa envolve fatores genéticos e ambientais, como exposição a pesticidas e envelhecimento. A Estimulação Cerebral Profunda (DBS) é um tratamento que simula lesões cerebrais, melhorando sintomas motores e não motores. O presente estudo tem como objetivo analisar evidências de estudos sobre a eficácia da DBS no tratamento da DP. Trata-se de uma revisão sistemática de estudos quantitativos que utiliza as bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO) para selecionar artigos científicos. Os estudos incluídos abrangem o período de 2013 a 2023 e estão em inglês, abordando a DBS no tratamento da DP. A DBS melhora diversos sintomas motores e não motores, resultando em uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Tais benefícios são sustentados mesmo em estágios avançados da Doença de Parkinson, a qual consiste em fornecer pulsos de corrente elétrica a áreas cerebrais profundas através de eletrodos implantados cirurgicamente, geralmente quando a terapia medicamentosa já não é eficaz. Em um estudo com 82 pacientes, a terapia com DBS resultou em uma redução de ± 52% nos sintomas motores do UPDRS sob medicação antes da cirurgia. A melhora nos sintomas motores com a estimulação, em comparação com a ausência de estimulação e medicação, foi de ± 61% no primeiro ano e ± 39% de 8 a 15 anos após a cirurgia (antes da reprogramação). A medicação foi reduzida em ± 55% após 1 ano e ± 44% após 8 a 15 anos, com a maioria dos pacientes mostrando melhorias após a reprogramação. De acordo com as literaturas analisadas, a DBS é uma terapia eficaz para a DP. Enfatiza-se a importância da inovação contínua e dos novos estudos para explorar as facetas não investigadas desse campo. Com a abordagem dos aspectos clínicos, cirúrgicos, tecnológicos e científicos, destacam-se os benefícios, limitações e desafios a serem superados. Ademais, inovações tecnológicas na DBS, como a estimulação direcional, adaptativa e a telemedicina estão sendo exploradas. Em suma, este artigo fornece evidências sobre os benefícios da DBS na DP, ressaltando a necessidade de pesquisas adicionais para otimizar tal intervenção terapêutica e melhorar a qualidade de vida dos pacientes
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