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    Influência de diferentes metodologias de esterilização sobre a atividade antifúngica de extratos aquosos de plantas medicinais Influence of different sterilization methods on the antifungal activity of aqueous extracts of medicinal plants

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    Foram conduzidos no Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal da Grande Dourados três experimentos com o objetivo de avaliar in vitro a atividade antifúngica dos extratos aquosos de alho, canela e cravo-da-índia, submetidos a diferentes processos de desinfestação e/ou esterilização sobre o desenvolvimento de Fusarium solani. O delineamento experimental utilizado para cada ensaio foi inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 8 repetições. Utilizaram-se os extratos aquosos na concentração de 20%, submetidos às metodologias de filtragem (FI), banho maria a 65°C (BM), autoclavagem a 100ºC (AT1), autoclavagem a 120ºC (AT2) e a testemunha (somente BDA). Posteriormente os extratos foram incorporados em meio BDA, acondicionados em placas de Petri, onde foram transferidos discos de micélio de F. solani medindo 0,3 cm de diâmetro. Após, as placas foram incubadas a 25ºC, com fotoperíodo de 12 horas. Os tratamentos foram analisados em relação ao crescimento micelial da colônia, a porcentagem de inibição e a taxa de crescimento de F. solani. Foi observado em todos os ensaios maior crescimento do fungo na testemunha, evidenciando o potencial antifúngico dos extratos. Foi observada influência da metodologia de esterilização sobre a eficiência dos extratos de alho e canela. Para o alho a FI proporcionou os melhores resultados, enquanto que para o extrato de canela não houve diferenças entre as metodologias FI, BM e AT1. As diferentes metodologias utilizadas não interferiram na eficiência do extrato aquoso de cravo-da-índia.<br>Three experiments were conducted in the Laboratory of Phytopathology of Federal University of Grande Dourados, Mato Grosso do Sul State, Brazil, to evaluate in vitro the antifungal activity of aqueous extracts of garlic, cinnamon and clove subjected to different processes of disinfection and/or sterilization against the development of Fusarium solani. The experimental design for each trial was completely randomized, with 5 treatments and 8 replicates. Aqueous extracts at a concentration of 20% were subjected to the methods of filtering (FI), water bath at 65ºC (WB), autoclaving at 100ºC (AT1), autoclaving at 120ºC (AT2) and control treatment (PDA alone). Subsequently, the extracts were incorporated into PDA medium, added to Petri dishes, to where F. solani mycelium discs of 0.3cm diameter were transferred. Then, the plates were incubated at 25ºC with 12-h photoperiod. The treatments were analyzed as to mycelial growth of the colony, percentage of inhibition and growth rate of F. solani. Increased fungal growth was observed for the control treatment, demonstrating the antifungal potential of the extracts. The sterilization method influenced the efficiency of garlic and cinnamon extracts. For garlic, FI led to the best results, whereas for cinnamon extract there were no differences among the methodologies FI, WB and AT1. The different methods used did not interfere with the efficiency of the aqueous extract of clove

    Co-evolução entre raças fisiológicas de colletotrichum lindemuthianum e feijoeiro Co-evolution of physiological races of colletotrichum lindemuthianum and common bean

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    O agente causal da antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) em feijoeiro comum é classificado, assim como seu hospedeiro, em Andino e Mesoamericano, sendo a resposta à infecção dependente da origem genética de um e de outro. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar 220 acessos do Banco de Germoplasma de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) do Instituto Agronômico, IAC, quanto à infecção por três raças fisiológicas do patógeno (31, 65 e 89), caracterizando uma possível co-evolução entre a origem do acesso e do patógeno. No estudo, foram utilizados 120 acessos de origem mesoamericana, 57 andinos e 43 cultivares geneticamente melhoradas. Além dos dados relacionados à infecção, foram avaliados 23 descritores morfo-agronômicos com finalidade de melhor caracterizar os acessos em relação aos seus respectivos centros de origem. As análises estatísticas foram baseadas em componentes principais a fim de exibir graficamente a variabilidade em função da origem do patógeno e dos acessos. Dentre os acessos mesoamericanos, 50% foram suscetíveis às três raças, enquanto nos andinos apenas 33% foram suscetíveis. Entre as cultivares geneticamente melhoradas, 79% foram resistentes a pelo menos uma das raças, provavelmente devido a seleções para resistência ao C. lindemuthianum. Nos gráficos da análise de componentes principais, a maioria dos acessos resistentes foi agrupada na região de dispersão dos acessos andinos. Os resultados permitiram estabelecer uma associação entre a origem do feijoeiro e do patógeno da antracnose, ajudando assim no conhecimento biológico da reação dos acessos ao C. lindemuthianum e orientando a escolha de genitores para realização de cruzamentos visando à resistência a essa doença.<br>The causal agent of anthracnose (Colletotrichum lindemuthianum) of common bean and its host, are classified as Andean and Mesoamerican. Response to infection depends on the genetic origin of both plant and fungus. The objective this study was to evaluate 220 accessions from Common Bean Germplasm Collection of Instituto Agronômico, IAC, us to infection by three physiological races of the pathogen (31, 65 and 89), and to investigate a possible co-evolution between the origin of the accessions and the pathogen. One hundred and twenty accessions of Mesoamerican origin, 57 Andean and 43 genetically improved cultivars were used in the study. Besides infection data, 23 morpho-agronomic descriptors were evaluated to characterize the plants. Statistical analyses were based on principal components as a way of showing in graphics the variability related to origin of pathogen and accessions. Fifty percent of the Mesoamerican accessions were susceptible to the three races, while only 33% of the Andean were susceptible. Also, of the genetically improved cultivars 79% were resistant to at least one physiological race, probably due to previous selections for resistance to C. lindemuthianum. Diagrams of the analysis of the principal components, showed that most of the resistant accessions clustered in the dispersion region of the Andean accessions. The results allowed the association between the origin of Phaseolus vulgaris and the anthracnose pathogen, increasing the biological understanding of the reaction defense to C. lindemuthianum infection, and orienting the choice of parents to be used in crossings aiming at resistance to C. lindemuthianum
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