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    Doença de Lyme - uma revisão abrangente sobre a etiologia, epidemiologia, manifestações clínicas, estágios da doença, diagnóstico e tratamento

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    A doença de Lyme é provocada pela bactéria Borrelia burgdorferi e, geralmente, é transmitida através da picada de carrapatos do tipo Ixodes. Essa transmissão ocorre quando o carrapato infectado se agarra à pele humana por um tempo prolongado. Em relação à sua ocorrência, essa doença é mais comum em áreas específicas, como as regiões temperadas da América do Norte, Europa e Ásia. Do ponto de vista clínico, a doença de Lyme apresenta diferentes estágios de manifestação. Inicialmente, no estágio localizado, é comum observar o eritema migrans, uma mancha vermelha com um centro mais claro, além de sintomas como febre, cansaço e dores musculares. À medida que avança para o estágio disseminado, outros sistemas do corpo podem ser afetados, levando a complicações como meningite, paralisia facial e inflamações nas articulações. Caso não seja tratada adequadamente, a doença pode evoluir para um estágio mais crônico, que se manifesta através de sintomas persistentes como artrite e problemas neurológicos. Quanto ao diagnóstico, é essencial considerar tanto os sintomas clínicos quanto os antecedentes de exposição a carrapatos. Para confirmar a infecção, são realizados testes laboratoriais específicos. No que se refere ao tratamento, a abordagem varia conforme o estágio da doença. Para os estágios iniciais, a doxiciclina é frequentemente prescrita, tanto para adultos quanto para crianças. Em situações mais avançadas, podem ser necessários tratamentos mais prolongados ou combinações de antibióticos, dependendo da gravidade e das manifestações clínicas apresentadas. Por fim, entender a origem, o comportamento e as características da doença de Lyme é fundamental. Isso não só permite um tratamento mais eficaz, mas também destaca a importância da prevenção, conscientização pública e pesquisa contínua para lidar com os desafios associados a essa condição

    Colangite: aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

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    A colangite consiste na inflamação das vias biliares e é provocada principalmente pela coledocolitíase, mas também pode ter como causa obstrução maligna, estenoses biliares benignas, colangite esclerosante primária (CEP) e colangite biliar primária (CBP) - principais etiologias relacionadas. Este último é mais comum em mulheres mais velhas, enquanto a CEP é mais frequente em homens com idades entre 30 e 40 anos e está intimamente relacionada à doença inflamatória intestinal (DII), sendo a retocolite ulcerativa a mais comum. No entanto, à medida que os recursos diagnósticos avançam, a incidência está em processo de aumento para ambas as doenças. Cerca de metade dos pacientes com colangite não apresentam sintomas nas fases iniciais da doença, geralmente sendo detectada durante uma avaliação de saúde rotineira ou triagem de pacientes com fatores de risco. Os sintomas mais comuns são dor, prurido, icterícia e fadiga. Ademais, a CEP e CBP são colangiopatias crônicas que ocorrem quando ocorre a fibrose dos canais biliares intra-hepáticos; a causa exata destas doenças não está claramente definida e a fisiopatologia ainda está sendo aprofundada, mas há algumas teorias que sugerem seu surgimento devido às reações imunológicas, fatores ambientais, predisposições genéticas e alterações na microbiota intestinal. Essa agressão constante associada à fragilidade de mecanismos de proteção é uma condição multifatorial que desencadeia o bloqueio dos ductos biliares. O tratamento do paciente com CEP ainda é incipiente e deve incluir o tratamento para a doença hepática primária e as condições coexistentes. Embora existam novas terapias sendo estudadas, o transplante hepático ainda é o único recurso terapêutico viável com altos índices de sucesso, mesmo com o risco de recorrência da doença. Ademais, o manejo da CBP é semelhante, sendo o transplante hepático o tratamento mais efetivo

    Erratum to: Guidelines for the use and interpretation of assays for monitoring autophagy (3rd edition) (Autophagy, 12, 1, 1-222, 10.1080/15548627.2015.1100356

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