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    O Uso do Role-Play no Ensino da Técnica de Anamnese e de Habilidades de Comunicação para Estudantes de Medicina

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    RESUMO Contexto Comunicação adequada é uma habilidade clínica e, portanto, deve fazer parte dos currículos nas escolas médicas. Várias técnicas podem ser empregadas para ensinar habilidades de comunicação aos estudantes de Medicina. Objetivo Relatar experiência baseada na utilização da técnica de role-play na aprendizagem e satisfação dos estudantes de Medicina na realização da entrevista médica. Métodos Estudo transversal com alunos da disciplina de Semiologia em três etapas distintas: entendimento da teoria, aplicação prática na simulação por representação de papéis (role-play) entre os alunos e gravação de vídeo com pacientes internados no hospital.O desempenho dos estudantes no role-play e no vídeo gravado foi avaliado com base em instrumento adaptado do Guia Calgary-Cambridge. Também foi realizada uma pesquisa de satisfação com os estudantes no final do semestre. Resultados Foram avaliados 30 estudantes, 43% dos quais não foram capazes de detalhar adequadamente os sintomas durante a simulação, porém na gravação do vídeo não apresentaram esta dificuldade. Em relação ao desempenho na simulação e no vídeo, cinco estudantes (16,6%) mantiveram o mesmo desempenho; um estudante (3,3%) apresentou desempenho inferior; e 25 estudantes (83%) apresentaram melhora do desempenho na entrevista com os pacientes em relação à simulação. A grande maioria (92,5%) dos estudantes considerou a atividade útil na sua formação. Conclusão O uso da técnica de role-play no ensino da anamnese apresentou-se como um método de aprendizagem útil e foi bem aceito pelos estudantes de Medicina participantes deste estudo

    Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular

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    CONTEXTO: Apesar de a ultrassonografia vascular com Doppler colorido (UVDC) ser confiável na avaliação de TVP em membros inferiores, situações como variações anatômicas das veias tibiais podem limitar o diagnóstico ou mesmo induzir a um resultado falso-positivo. OBJETIVO: Apresentar uma variação anatômica das veias tibiais posteriores potencialmente responsável por resultados falso-positivos no diagnóstico da TVP antiga pela UVDC. MÉTODOS: Foram revisados exames de UVDC em pacientes com suspeita de trombose venosa profunda de membros inferiores realizados no período de janeiro a dezembro de 2012. Nestes, foram observados a presença, o número e o trajeto das veias profundas, e suas respectivas artérias. Os casos suspeitos de variação anatômica nas veias tibiais posteriores foram revisados por outro ultrassonografista vascular, para confirmação dos achados. A variação anatômica com agenesia ou hipoplasia das veias tibiais posteriores foi considerada somente quando a artéria tibial posterior também não foi identificada em toda a extensão ou nos respectivos segmentos nos quais não foram visibilizadas as veias. RESULTADOS: Foram realizados 1458 estudos pela UVDC em pacientes com suspeita de TVP em membros inferiores. Em seis pacientes (0,41%), houve agenesia parcial ou completa das veias tibiais posteriores. Cinco pacientes tiveram avaliação unilateral e um bilateral, totalizando sete membros inferiores, três membros inferiores direitos e quatro esquerdos. CONCLUSÃO: Apesar de encontrada em apenas 0,41% dos casos, o conhecimento da agenesia das veias posteriores é útil, a fim de diminuir erros diagnósticos e resultados falso-positivos para TVP em pacientes com essas variações

    Identification of diagnostic maneuvers positive for arterial compression in symptomatic or asymptomatic individuals who engage in regular weight training

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    BACKGROUND: Arterial compression syndromes can be identified in asymptomatic individuals using specific diagnostic maneuvers involving palpation of peripheral pulses. OBJECTIVE: To identify diagnostic maneuvers positive for extrinsic compression in the upper and lower limbs of people who exercise regularly. METHODS: The sample consisted of people over 18 years old who had been attending a gym for a minimum of 1 hour per week and for at least 1 month. A data collection instrument comprising 20 questions was administered to the study participants, covering personal characteristics, the types of exercises engaged in and possible symptoms. The Adson, Hyperabduction and Costoclavicular maneuvers and also tests to reveal popliteal artery entrapment were performed. Data from the questionnaires and the maneuver results were analyzed using SPSS v.20.0. RESULTS: The study enrolled 202 volunteers who attended the gyms investigated, comprising 98 women and 104 men aged 18 to 63 (mean of 27 years). One hundred and seventy (84.2%) subjects were asymptomatic and 32 (15.8%) people reported some type of discomfort such as pain, paresthesia or a cool sensation. Ninety of the 202 individuals analyzed (44.6%) exhibited at least one positive maneuver. Total numbers of compressions per subject were as follows: two people (1%) had four positive maneuvers; 19 (9.4%) had three positive maneuvers; 31 (15.3%) had two positive maneuvers, 38 (18.8%) exhibited one positive maneuver and 112 (55 4%) people were positive for none of the maneuvers. The hyperabduction maneuver was the most prevalent maneuver. CONCLUSION: Diagnostic maneuvers positive for extrinsic arterial compression were identified in 44.6% of the asymptomatic individuals analyzed
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