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    Leishmaniose visceral canina no RS: revisão crítica / Canine visceral leishmaniasis in RS: critical review

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    No Brasil, a leishmaniose visceral caninna (LVC) é considerada endêmica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. No Rio Grande do Sul (RS) foi considerada indene até 2008 quando houve a notificação do primeiro caso de LVC em São Borja. A notificação dos casos de LVC é compulsória e determinada através da Instrução Normativa (IN) nº 50 de 2013 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Apesar da obrigatoriedade de notificar, o fluxograma de notificação  não está bem determinando, uma vez que cada município possui uma organização em suas secretarias dificultando a compeensão dos profissionais. Adicionalmente, as subnotificações de LVC, acontecem também pela repulsa criada culturalmente contra a principal medida de controle estabelecida pelo Estado, a recomendação de eutanásia dos animais sororreagentes e/ou doentes. Tanto a dificuldade de comunicação dos profissionais com os órgãos competentes, quanto a aversão cultural a notificação, são desfavoráveis para o conhecimento da real prevalência de casos. Diante da relevância da notificação para elaboração de medidas de controle da LVC, o objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica acerca das adversidades que culminam em subnotificação dos casos de LVC no RS. A revisão baseou-se na análise de publicações sobre a enfermidade disponíveis entre os anos de 2009 a 2021, incluindo informações oficiais como boletins da Secretaria da Saúde do estado do RS e artigos das bases de dados do Google Acadêmico, Scielo, Pubmed, com as palavras-chave: “leishmaniose visceral canina no Rio Grande do Sul”, “canine visceral leishmaniasis and Rio Grande do Sul”, “LVC and RS” obtendo-se um total de 48 trabalhos. Á partir desta revisão, observou-se que existe desinformação dos profissionais  veterinários quanto a notificação da LVC no RS uma vez que, a compilação de dados ocorre de maneiras distintas em cada município e, que não há um fluxo de notificação padrão. Ainda, conclui-se que há subnotificação de casos alóctones e autóctones de LVC no RS, o que culmina em uma prevalência irreal que pode favorecer o progresso na instalação   da enfermidade
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