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    Hancornia speciosa Gomes: caracterização química, compostos bioativos e atividade antioxidante / Hancornia speciosa Gomes: chemical characterization, bioactive compounds and antioxidant activity

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    A Hancornia speciosa Gomes é uma árvore frutífera que está presente na zona de transição da Floresta Amazônica para o Cerrado e apresenta uma grande importância sócio- cultural. O objetivo deste projeto foi analisar as propriedades físico-químicas e seus compostos bioativas presentes na entrecasca da  mangabeira (Hancornia speciosa Gomes). As análises fisíco quimicas foram feitas seguindo os procedimentos descritos no livro de métodos do Instituto Adolf Lutz e seguindo o método AOAC. Para determinação dos compostos bioativos, as análises de compostos fenólicos, submeteu-se a amostra à extração alcoólica e aquosa. As análises de antocianinas e flavonoides foram realizadas por meio da extração com etanol e HCl 1,5 N. Foi determinado a quantidade de licopeno e betacaroteno presentes na amostra por meio da extração com cetona-hexano. A atividade antioxidante total foi determinada pelo método de captura de radicais DPPH. As análises foram realizadas com o auxílio da espectrofotometria em triplicata, com exceção da quantificação do teor de ácido ascórbico determinado pelo método Balentine com volumetria de oxirredução, em duplicata. Os resultados das análises determinaram uma acidez titulável total de 3,3967%; acidez total de 2,19%; pH de 3,87; ácido ascórbico de 50,7076 mg/ 100g; cinzas de 0,13 mg/100g; proteínas de 0,51mg/100g; sólidos solúveis totais de 0,1 0 Brix; relação SST/ATT de 0,041 e fibra bruta de 38,01%. A entrecasca analisada demonstrou altos valores na determinação de compostos fenólicos com 717,15 ± 7,5 e 700,48 ± 7,57 mg GAE/100g, para os extratos aquosos e alcoólicos, respectivamente. A atividade antioxidante também apresentou teor elevado tendo 0,49 g fruta/ g DPPH. Os teores de antocianinas mostraram-se um pouco cima do esperado e os valores referentes aos flavonoides foram inconclusivos. O valor encontrado de licopeno foi superior ao obtido no ensaio do betacaroteno, podendo justificar a presença de cor vermelha intensa na maioria dos extratos obtidos com a entrecasca. Por fim, o teor obtido para o ácido ascórbico foi de 51,8546 ± 0,12 mg/100 g. Deste modo, os resultados da caracterização físico-química apresentaram valores centesimais importantes para a caracterização da entrecasca, diante de seu uso e importância medicinal. Além disso, mostrou boas características funcionais para ser empregada no consumo humano e ampliar os estudos nessa espécie
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