2 research outputs found

    As contradições entre a legislação, a formação e a atuação do professor de arte / The contradictions between the legislation, the formation, and the performance of the art teacher

    Get PDF
    O presente artigo versa sobre algumas reflexões da formação de professores de arte e suas práticas em sala de aula. Pretende estabelecer as bases do trabalho desse professor em consonância com a interdisciplinaridade, a multidisciplinaridade e a transdisciplinaridade no fazer pedagógico. Ressalta-se que não se debruçará sobre tais vertentes, mas demonstrando na prática docente. Reflete sobre a possibilidade de ensinar arte a partir de uma só linguagem, a saber: Artes Visuais, Música, Dança, Teatro. Buscando defender que isso não é possível, uma vez que as disciplinas pedem complemento umas das outras e não somete às linguagens, mas a outros campos do saber. A perspectiva aqui adotada é a de que o ensino de arte é híbrido, portanto, interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar. Em primeiro lugar, buscar-se-á definir a arte e a sua importância para a educação escolar; em segundo lugar, o ensino de arte e política educacional; em terceiro, as políticas específicas para o ensino de arte. O estudo perpassa por questionamentos da efetividade do que preconiza a legislação, sobretudo, nas LDB’s 5.692/71 e 9.394/96, abordando o que cada uma estabeleceu sobre o ensino de arte e, como esse ensino acontece nas salas de aula, tanto em relação ao que estabelecem as leis e ao que o professor efetivamente faz no chão da escola. Na sustentação teórica deste texto utilizou-se Barbosa (2014), Buoro (2003), Ferraz (2009), Lowenfeld (1977), Fischer (1981), Carneiro (2015), Brasil (1996, 1997,1998), Maranhão (2010, 2016), dentre outros

    As mestiçagens da arte e os cruzamentos experienciais das linguagens artísticas das atividades cotidianas na escola / Art mixtures and experiential crossings of artistic languages of daily activities in school

    Get PDF
    Este artigo é uma reflexão sobre as atividades experienciais do cotidiano da escola e da sala de aula. Utilizou-se como tema discutir a interdisciplinaridade da música com as outras linguagens artísticas e com outras áreas de conhecimento que permeiam o currículo escolar, objetivando introduzir o cotidiano da escola como conteúdo a ser explorado e estudado cientificamente como apontam (NÓVOA, 1995; COUTINHO, 2012; FAZENDA, 2012), retirando destas vivências no espaço escolar, a característica de trivialidade do fazer. O fazer na sala de aula é sistematizado, baseado em um currículo geralmente fechado, rígido, no entanto, esse fazer na escola é carente da visão e representação científica. Utilizou-se duas imagens para representar o fazer da educação, uma representando a culminância das atividades relacionadas aos festejos juninos na escola e outra imagem (a fotografia de uma pintura/tela/quadro) realizada num espaço informal (Ong) de ensino de arte. A abordagem é a da mestiçagem da/na arte, a interdisciplinaridade (FAZENDA, 1993; 2012), que por vezes está ligada às atividades realizadas na sala de aula. A Arte na escola (Artes Visuais, Teatro, Música, Dança) está definida enquanto componente curricular, mas no seu fazer, as linguagens desse componente se entrelaçam, se utilizam umas das outras – é a interdisciplinaridade. Do resultado desse entrelaçamento, surgem a mestiçagem e o hibridismo na arte. Como manter a identidade na/da arte diante disso? Objetiva-se problematizar o cotidiano escolar e tecer algumas considerações acerca de conceitos relacionados à prática artística como a mestiçagem, a interdisciplinaridade e o hibridismo na/da arte e a polivalência.  
    corecore