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    A relação entre a dieta e o Lúpus Eritematoso Sistêmico: uma revisão integrativa

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    Introdução: A Mudança nos padrão alimentar da população nas últimas sete décadas trouxe diversas repercussões no surgimento e tratamento de diversas patologias, entre elas o lúpus eritematoso sistêmico, uma vez há estudos que sugerem uma associação entre o LES é uma maior ingestão de carboidratos, álcool, cafeína é menor consumo de proteínas. O lúpus é uma doença autoimune sistêmica, que gera uma inflamação e dano tecidual, gerando no seu portador um conjunto de manifestações baseadas na fadiga, dores musculares, podendo gerar ansiedade e depressão. Objetivo: Analisar a relação entre a ingestão de certos grupos alimentares e complicações no processo inflamatório referente ao Lúpus Eritematoso Sistêmico. Metodologia: Revisão integrativa conduzida na base de dados Pubmed e Europe-PMC dos artigos dos últimos 5 anos (2017-2022) utilizando os descritores: “Lupus Erythematosus, Systemic” e “Diet”, aplicando o operador booleano AND. Foram excluídos os artigos que possuíam conflito de interesse, faziam correlação entre outras doenças e/ou comorbidades e que abordavam um alimento específico. Desenvolvimento: A fisiopatologia do LES está relacionada à formação de anticorpos e criação de imunocomplexos que se depositam em diversos órgãos e geraram manifestações clínicas. Com relação ao tratamento e controle da doença, os hábitos de vida - como prática de atividade física e cessação do tabagismo - e alimentares - dieta nutricionalmente equilibrada - estão intimamente relacionados aos prognósticos do paciente. Conclusão: A dietoterapia é necessária para evitar a piora do quadro, evidenciado a necessidade do controle da ingestão de carboidratos e minerais como sódio e zinco, controle da ingestão lipídica, prevalecendo o consumo de ácidos graxos mono e poli saturados e diminuindo a ingestão de ômega 6, por aumentar mediadores inflamatórios e também de aumentar o consumo de vitamina D

    MANEJO DA ESQUIZOFRENIA RESISTENTE AO TRATAMENTO: REVISÃO SISTEMÁTICA DE ESTRATÉGIAS FARMACOLÓGICAS E PSICOSSOCIAIS

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    A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico severo, frequentemente tratado com antipsicóticos, mas alguns pacientes não respondem adequadamente a essas medicações, resultando em esquizofrenia resistente ao tratamento. Este estudo revisa o manejo dessa condição, com foco na definição de resistência e nas abordagens terapêuticas disponíveis. A resistência ao tratamento é identificada com base em critérios específicos, incluindo falha em dois tratamentos antipsicóticos adequados e persistência dos sintomas. A clozapina é considerada a principal opção para pacientes com esquizofrenia resistente, sendo necessário um monitoramento rigoroso devido aos possíveis efeitos colaterais graves. Para iniciar o tratamento com clozapina, é essencial que o paciente tenha contagens hematológicas adequadas e esteja disposto a seguir o protocolo de monitoramento. Além da clozapina, outras abordagens podem incluir terapias psicossociais e, em alguns casos, eletroconvulsoterapia (ECT) ou outros medicamentos. A escolha do tratamento deve ser adaptada às necessidades individuais do paciente e ao perfil de resposta ao tratamento. Em resumo, o manejo da esquizofrenia resistente ao tratamento requer uma combinação de estratégias farmacológicas e psicossociais, com o objetivo de melhorar a eficácia do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes. &nbsp

    Abordagem abrangente das queimaduras térmicas: do diagnóstico à prevenção

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    Introdução: As queimaduras, resultantes da exposição a calor, podem ocorrer por diferentes fontes de energia, desencadeando morte celular em diversos tecidos. Classificadas como a quarta causa global de trauma, apresentam maior incidência em populações de baixa renda. No Brasil, estima-se 1 milhão de casos anuais, resultando em aproximadamente 2.500 óbitos. Com maior prevalência em homens no ambiente de trabalho e em mulheres e crianças no doméstico, as lesões cutâneas podem ter impactos sistêmicos e psicossociais. Apesar dos avanços, medidas preventivas são cruciais para reduzir incidências evitáveis. O estudo busca disseminar conhecimentos sobre a fisiopatologia e manejo dessas queimaduras. Metodologia: Foi realizada uma uma revisão sistemática realizada por meio de pesquisas nas bases de dados: PubMed, SciELO, BVS e Google Scholar utilizando os descritores: “Burn” AND “Management” AND Emergency”. Foram encontrados 921 artigos, que foram submetidos aos seguintes critérios de seleção: artigos nos idiomas português e inglês; publicados no período de 2005 a 2022 e que abordavam as temáticas propostas para esta pesquisa, disponibilizados na íntegra. Após os critérios de seleção restaram 13 artigos. Resultados e discussão: A extensão e profundidade das queimaduras são cruciais para a avaliação do prognóstico, com a Regra de Wallace e a classificação em profundidade sendo ferramentas valiosas. A gestão inicial inclui a atenção à via aérea, especialmente em casos de queimaduras na cabeça e face, lesão por inalação ou outros fatores de risco. A reposição volêmica é fundamental para prevenir o choque, sendo a fórmula de Parkland uma abordagem comumente adotada. O controle da dor é alcançado com o uso criterioso de opióides, possivelmente associados a anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), dipirona ou paracetamol, com atenção especial em casos de risco de sangramento. A cobertura das lesões com gazes estéreis e a limpeza cuidadosa da ferida são práticas essenciais, evitando a ruptura de bolhas formadas. Antibióticos tópicos são considerados, mas seu uso é reservado para casos de infecção diagnosticada, minimizando o risco de resistência. O controle da dor, ressuscitação volêmica e outras intervenções devem ser adaptados conforme a avaliação constante da evolução do paciente. Conclusão: Nesse sentido, destaca-se a importância de políticas públicas voltadas para a prevenção de queimaduras, visando educar a população sobre medidas preventivas e ações adequadas em caso de ocorrência. A disseminação de protocolos de atendimento ao paciente queimado entre profissionais de saúde é crucial, dada a complexidade e a alta morbimortalidade associadas a essas lesões térmicas

    Infecção urinária em gestantes: desafios e estratégias de manejo

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    Introdução: A infecção urinária (ITU) é caracterizada pela invasão e proliferação de microrganismos patogênicos no sistema urinário, podendo gerar lesões nele. Cerca de 20% das gestantes sofrem dessa infecção, fazendo com que ela corresponda a aproximadamente 15% dos processos infecciosos da gravidez, se tornando um dos mais frequentes na gestação. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo discutir acerca da fisiopatologia, dos aspectos clínicos e do manejo da infecção urinária em gestantes. Método: Foi realizada uma uma revisão sistemática realizada por meio de pesquisas nas bases de dados: PubMed e Scielo utilizando os descritores: : “Urinary Tract Infections” AND “Pregnancy” e “Infecção Urinária” AND “Gravidez”. Foram encontrados 2.972 artigos, que foram submetidos aos seguintes critérios de seleção: artigos nos idiomas português e inglês; publicados no período de 2015 a 2024 e que abordavam as temáticas propostas para esta pesquisa, disponibilizados na íntegra. Após os critérios de seleção restaram 21 artigos. Resultados e Discussão: A ITU pode se manifestar como bacteriúria assintomática, cistite e pielonefrite, sendo que na gestante todas as apresentações são obrigatoriamente tratáveis com antibiótico, uma vez que geram diversas complicações para a mãe e para o feto, tais como sepse e anemia materna, parto prematuro, baixo peso ao nascer, morte perinatal, endometrite, corioamnionite e pré eclampsia.  Diante disso, todas as gestantes devem ser triadas durante o pré natal para a presença de ITU e, principalmente da bacteriúria assintomática, uma vez que ela é uma doença silenciosa. O diagnóstico da ITU é feito com base nos sintomas da paciente e exames como cultura de urina e elementos anormais do sedimento, sendo que a cultura irá definir qual antibiótico será usado no tratamento da bacteriúria assintomática e quando a antibioticoterapia empírica falhar na cistite e pielonefrite. Conclusão: A ITU em gestantes, com complicações graves como sepse e parto prematuro, exige abordagem preventiva. Campanhas de conscientização e extensão de protocolos a áreas remotas são cruciais. Assegurar atenção equitativa e ampliar protocolos em contextos desfavorecidos reduz complicações, destacando a importância de esforços coordenados e acesso universal
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