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    Cardiopatia congênita dependente do canal arterial: do diagnóstico diferencial até os cuidados pós-parto

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    As cardiopatias congênitas são marcadas por uma malformação anatômica grosseira do coração ou dos grandes vasos, elas são um fator de preocupação nas populações neonatais e pediátricas, pois até o nascimento são assintomáticas, e só após o nascimento os sintomas e os agravos se iniciam, necessitando de um diagnóstico intraútero. O objetivo deste relato de caso é descrever uma gestação em que o feto possui uma cardiopatia congênita com circulação pulmonar dependente do canal arterial, evidenciando as etapas de diagnóstico precoce, acompanhamento pré-natal e os cuidadores pós-parto. Paciente do sexo feminino, 14 anos, passou por uma gravidez de risco, sendo o feto diagnosticado com uma cardiopatia congênita, tendo uma hipoplasia do coração direito com atresia pulmonar e comunicação intraventricular, cujo parto demandava atenção especializada. A paciente passou por uma cesariana agendada e o neonato veio a óbito em cirurgia após 1 mês de vida. A gravidez na adolescência é um fenômeno que demanda maior atenção, visto que gestantes adolescentes apresentam perfil clínico desfavorável em relação a gestantes adultas. O diagnóstico pré-natal de cardiopatias congênitas é um processo complexo e envolve especialidades como a obstetrícia e a cardiologia. A comunicação intraventricular (CIV) é considerada a mais frequente das cardiopatias congênitas, tendo uma pequena taxa de sobrevivência no primeiro ano de vida, sendo mais comum no sexo masculino. Esse diagnóstico é facilmente identificado na ecocardiografia e está comumente associado à atresia pulmonar. O diagnóstico precoce é de suma importância, pois permite que os pais compreendam melhor a patologia da cardiopatia e suas implicações prognósticas, assim como permite o planejamento do parto, para que toda a equipe especializada no caso, tanto no parto quanto no pós parto, esteja presente

    O Uso do Cannabidiol no Tratamento de Neoplasias Malignas

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    RESUMO: A utilização medicinal do Cannabis sativa, popularmente conhecido como maconha, ainda é muito questionada, sofrendo diversos tipos de perseguições e preconceitos no contexto social atual. Partindo deste pressuposto, o cannabidiol, segundo composto mais abundante do Cannabis, tem sido utilizado como medicamento para o tratamento de neoplasias por suas ações anti-neoplásicas e anti-inflamatórias. Assim, o objetivo dessa revisão é realizar um estudo acerca do uso de cannabidiol no tratamento de neoplasias malignas, levando em consideração sua ação no corpo humano e seus potenciais benefícios e malefícios. Dessaforma, este trabalho foi elaborado a partir de uma revisão de literatura do tipo integrativa nas bases de dados National Library of Medicine and National Institutes of Health (PUBMED), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico, buscando artigos entre 2015 e 2020. Os DECS utilizados foram “cannabidiol” and “neoplasias” e seu correspondente em inglês, “neoplasms”. No total foram encontrados 500 artigos e após seleção, 20 artigos publicados entre 2015 a 2019 foram utilizados. Relacionados ao uso do cannabidiol, vários fatores se mostraram positivos, como a inibição da proliferação celular e apoptose das células cancerígenas, correlacionados a diversos mecanismos moleculares e celulares, bem como a alteração morfológica de células neoplásicas e a modulação do microambiente tumoral. Além disso, foram evidenciados benefícios clínicos, como a diminuição do tamanho de tumores. Contudo, ressalta-se que a ação de compostos de cannabis pode gerar alguns malefícios, como a apoptose de células saudáveis, uma vez que, na ação farmacológica dessas substâncias não há presença de marcadores específicos para células tumorais. Outro lado negativo apontado é a dificuldade de acesso a fármacos a base desse composto. Por fim,verificou-se que o cannabidiol pode ser empregado com êxito no tratamento de diversas neoplasias, merecendo maior reconhecimento no meio científico devido à ausência de relatos de eventos adversos significantes

    Influência da depressão pós-parto no aleitamento materno

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    RESUMO: O aleitamento materno é de suma importância, tanto para a mãe quanto para o bebê, sendo recomendado sua iniciação nos primeiros 60 minutos de vida. Correlacionado a isso, a depressão pós-parto se mostra como importante fator de risco para a auto eficácia deste aleitamento, tendo seus primeiros sintomas demonstrados nas duas primeiras semanas após o parto. O objetivo desta mini revisão é identificar os fatores influenciadores na depressão pós parto e sua relação no aleitamento materno. Este trabalho foi elaborado a partir de uma revisão da literatura nas bases de dados Pubmed, Google acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), buscando artigos entre os anos de 2014 e 2019. Vários fatores se mostraram significativos quando relacionados ao desenvolvimento da depressão pós-parto, como o estado civil e o bom relacionamento com o parceiro. Somado a isso, fatores psicossociais como o menor nível de escolaridade, o tipo de moradia, a maior quantidade de gestações, o apoio familiar e a violência doméstica também se mostraram decisivos. Em contraponto, relacionado a fatores diretamente ligados ao desmame precoce estão a idade materna, a primigestação, o tipo de parto e a assistência pós-parto. Fatores socioeconômicos e culturais também contribuem sumamente para o desenvolvimento da depressão pós-parto e consequente desmame precoce. Esta mini revisão buscou integrar a depressão pós-parto com o processo de aleitamento, buscando entender, na literatura, quais eram as limitações e as interferências que o processo depressivo traz na vida da mãe e, consequente, no lactante. Por fim, é notória que uma maior atenção a mulher se faz necessária, visto que, sua saúde mental é fator determinante para a eficácia do aleitamento materno. &nbsp

    COVID-19 e a incidência de manifestações gastrointestinais em pacientes da rede hospitalar de Anápolis

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    A doença por coronavírus (COVID-19) é uma infecção respiratória recém surgida que leva a síndrome respiratória aguda grave, causada pelo SARS-CoV-2. Embora a COVID-19 seja uma doença que afeta principalmente os pulmões, há também o comprometimento de diferentes órgãos e sistemas. Nesse sentido, o trato digestivo deve ser reconhecido como um importante mecanismo alternativo de infecção, possuindo apresentações clínicas com relevância prognóstica. Para o diagnóstico, a reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa (PCR) é aceita como o padrão-ouro juntamente com a tomografia computadorizada. A base do tratamento clínico consiste no manejo sintomático e na oxigenoterapia, com ventilação mecânica para pacientes com insuficiência respiratória. O objetivo desta pesquisa é investigar as manifestações clínicas gastrointestinais mais prevalentes em pacientes com COVID-19 em um hospital da rede pública de Anápolis, Goiás. Será realizado um estudo observacional retrospectivo com a coleta de dados de prontuários dos pacientes internados com COVID-19 no Centro de Internações Norma Pizzari Gonçalves, localizado no município de Anápolis, Goiás no período de novembro de 2020 a junho de 2021. O instrumento de pesquisa constituirá em um formulário contendo as seguintes variáveis: data de nascimento, sexo, comorbidades prévias, sintomas gastrointestinais, complicações gastrointestinais e marcadores de função hepática. Espera-se que haja prevalência de sintomas gastrointestinais como diarreia, náuseas e vômitos, bem como o aumento das transaminases, possuindo relação direta com o maior tempo de recuperação destes pacientes. Presume-se ainda que, pacientes com comorbidades prévias apresentem maior risco de evoluírem para quadros graves da doença quando comparado a pacientes sem comorbidades
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