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ESTRUTURA DA REDE DE INTERAÇÕES ENTRE FLORES E ABELHAS EM AMBIENTE DE CAATINGA
O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a rede de interações entre plantas e apifauna visitante em um ambiente de caatinga, em Canudos, Bahia (9o56'34”S e 38o59'17”W). A rede compreende 70 espécies de abelhas e 40 espécies vegetais. Dentre as 296 interações realizadas, 28% foram estabelecidas por abelhas eussociais (Apis mellifera; Trigona spinipes e Frieseomelitta doederleini), revelando o caráter predominantemente generalista das interações nessa rede, uma vez que essas abelhas são tipicamente generalistas no uso de recursos e seleção do habitat. A rede de interações apresentou-se aninhada, com N = 0,945 e NODF = 17,81, ambos estatisticamente significativos (
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA FAMÍLIA CONVOVULACEAE EM DIFERENTES BIOMAS DO ESTADO DA BAHIA, BRASIL
Convolvulaceae é uma família predominantemente tropical e reúne 1.880 espécies. O Brasil é um importante centro de endemismo do grupo, mas sua diversidade ainda é pouco conhecida e subestimada no país. O presente trabalho teve como objetivo listar a composição florística de Convolvulaceae do estado da Bahia. As espécies foram amostras através das visitas aos herbários, bem como consulta a bancos de dados online. Foram encontrados 196 táxons de Convolvulaceae. O Cerrado foi o bioma mais rico em espécies (147) seguido pela Caatinga (128) e Mata Atlântica (104) entre a similaridade dos biomas. Tendo a Bahia como um estado que apresenta uma grande diversidade para família é importante entender sobre a diversidade da família.
Guilda de visitantes florais de quatro espécies simpátricas de Convolvulaceae: composição e comportamento
Guilda de visitantes florais de quatro espécies simpátricas de Convolvulaceae: composição e comportamento </htm
Polinização de duas espécies simpátricas de Ipomoea L. (Convolvulaceae) em um remanescente urbano de Mata Atlântica, BA, Brasil
Comumente espécies do gênero Ipomoea são encontradas em áreas abertas e em ambientes antropizados, por isso, o conhecimento da biologia reprodutiva pode contribuir para o manejo e controle destas plantas invasoras. Assim, objetivou-se analisar a polinização de I. asarifolia e I. bahiensis, em um remanescente de Mata Atlântica, BA. Para tal, foram investigados aspectos da morfologia e biologia floral, floração, biologia reprodutiva e visitante florais. As espécies são autocompatíveis, exibindo flores e frutos durante todo o ano. As flores são melitófilas, com antese diurna, apresentando o estigma receptivo e o pólen viável durante toda antese. Os polinizadores potenciais, em I. asarifolia são as abelhas Melitoma segmentaria e Ceratinula (Crewella) spp.; e em I. bahiensis, as abelhas Ceratinula (Crewella) spp. e Halictidae sp. O hábito ruderal das espécies, aliada à capacidade de autopolinização pode favorecer o estabelecimento em ambientes antropizados
POLINIZAÇÃO DE MANGA (Mangifera indica L. - Anacardiaceae) VARIEDADE TOMMY ATKINS, NO VALE DO SÃO FRANCISCO, BAHIA
Apesar da manga (Mangifera indica L.) ser uma fruteira amplamente cultivada nas regiões tropicais com alto valor econômico, ainda há muitas lacunas no conhecimento acerca de sua biologia e ecologia da polinização, que podem levar a um manejo inadequado e perda na produtividade. Nesse contexto, o presente estudo visa contribuir para a redução dessas lacunas ao investigar aspectos da morfologia e biologia floral, sistemas sexuais, mecanismos de polinização e potenciais polinizadores da variedade Tommy Atkins, na Bahia. As investigações foram realizadas no vale do São Francisco, no município de Juazeiro, maior pólo de fruticultura tropical do país. A manga é uma espécie andromonóica com flores heteromorfas, sendo as monoclinas maiores que as estaminadas. A longevidade floral de três dias permite a que planta disponibilize néctar a uma grande diversidade de visitantes. Na base das inflorescências as flores estaminadas encontram-se em maior número, sugerindo a viabilidade da polinização por gravidade. A variedade se apresentou apomítica e sem barreiras para a autopolinização, contudo devido ao alto índice de aborto, sugere-se que a polinização cruzada, mediada por vetores de pólen, seja favorecida. Dentre os visitantes florais os potenciais polinizadores são moscas, devido, principalmente, à convergência funcional entre a morfologia das flores da manga e do aparelho bucal desses insetos
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA FAMÍLIA CONVOVULACEAE EM DIFERENTES BIOMAS DO ESTADO DA BAHIA, BRASIL
Convolvulaceae é uma família predominantemente tropical e reúne 1.880 espécies. O Brasil é um importante centro de endemismo do grupo, mas sua diversidade ainda é pouco conhecida e subestimada no país. O presente trabalho teve como objetivo listar a composição florística de Convolvulaceae do estado da Bahia. As espécies foram amostras através das visitas aos herbários, bem como consulta a bancos de dados online. Foram encontrados 196 táxons de Convolvulaceae. O Cerrado foi o bioma mais rico em espécies (147) seguido pela Caatinga (128) e Mata Atlântica (104) entre a similaridade dos biomas. Tendo a Bahia como um estado que apresenta uma grande diversidade para família é importante entender sobre a diversidade da família.
Biologia reprodutiva de Ipomoea eriocalyx (Convolvulaceae): espécie com distribuição restrita às regiões do leste do Brasil
Ipomoea eriocalyx Meisn. é uma espécie nativa, de distribuição restrita a alguns estados do Nordeste e Sudeste, sendo limitada aos domínios fitogeográficos da Caatinga e Mata Atlântica. O presente estudo objetivou investigar aspectos da floração, biologia floral e o mecanismo de polinização de I. eriocalyx, em um remanescente urbano de Mata Atlântica, em Salvador (BA), visando registrar, também, dados ecológicos. A floração e frutificação de I. eriocalyx foram contínuas ao longo do ano. As flores são conspícuas, de formato infundibiliforme, apresentam antese diurna, e oferecem pólen, e possivelmente néctar como recurso floral. Apesar das características melitófilas, as flores também são atrativas a outros visitantes florais, tais como borboletas, moscas e besouro. Ipomoea eriocalyx é autocompatível, e adicionalmente, apresenta as abelhas [Ceratina (Crewella) spp. e Melitoma segmentaria] como polinizadores principais, fatos que podem favorecer o seu estabelecimento em ambientes antropizados
Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson (Apocynaceae): phenology, morphology, and floral biology of a species endemic to the Atlantic Forest
ABSTRACT Janaúba, Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson is a species native to the Atlantic Forest and restricted to the northeastern and southeastern regions of Brazil, and has potential as ornamental or in the recovery of degraded areas. Considering that the information about its reproductive mechanisms is scarce, this study aimed to describe the aspects of the phenology, morphology, and floral biology of H. bracteatus in an urban remnant of Atlantic Forest in Salvador (State of Bahia). Monthly, from August 2008 to August 2009, we recorded the intensity of the phenophases (flowering, fruiting, and budding), aspects of the morphology, and floral development in 15 adult individuals. Flowers and fruits occurred almost throughout the month; the flowering peak was associated with the rainy season, and the seeds dispersion occurred through the wind. Flowers are white, bisexual, cleistogamous and remain open for more than 24 hours, suggesting a more elaborate pollination process, dependent on nocturnal and diurnal specialist visitors for their reproduction