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cAMP activates the generation of reactive oxygen species and inhibits the secretion of IL-6 in peripheral blood mononuclear cells from type 2 diabetic patients
Peripheral blood mononuclear cells (PBMNC) from patients with type 2 diabetes (DM2) have generated higher levels of reactive oxygen species (ROS) that were higher than those in cells from healthy individuals. In the presence of a cAMP-elevating agent, ROS production was significantly activated in PBMNC from DM2 patients but it was inhibited in cells from healthy subjects. Higher levels of IL-6 has been detected in the supernatant of PBMNC cultures from DM2 patients in comparison with healthy controls. When cells were cultured in the presence of a cAMP-elevating agent, the level of IL-6 decreased has by 46% in the supernatant of PBMNC from DM2 patients but it remained unaltered in controls. No correlations between ROS and IL-6 levels in PBMNC from DM2 patients or controls have been observed. Secretions of IL-4 or IFN by PBMNC from patients or controls have not been affected by the elevation of cAMP. cAMP elevating agents have activated the production of harmful reactive oxidant down modulated IL-6 secretion by these cells from DM2 patients, suggesting an alteration in the metabolic response possibly due to hyperglicemia. The results suggest that cAMP may play an important role in the pathogenesis of diabetes
Aspectos epidemiológicos de pacientes traqueostomizados em unidade de terapia intensiva adulto de um hospital de referência ao Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte
OBJETIVOS: A traqueostomia é frequentemente realizada com a finalidade de favorecer o desmame da ventilação mecânica. No entanto, não se conhece o real impacto da traqueostomia nos diversos grupos de pacientes em nosso meio. O objetivo deste trabalho foi avaliar características epidemiológicas dos pacientes submetidos à traqueostomia na unidade de terapia intensiva da Santa Casa de Belo Horizonte e traçar paralelos com outros estudos semelhantes. MÉTODOS: Estudo descritivo, retrospectivo, através de revisão de prontuários e banco de dados do sistema "QuaTI" (Qualidade em Terapia Intensiva) de 87 pacientes traqueostomizados no ano de 2007. RESULTADOS: A análise dos 87 pacientes estudados mostrou média de idade de 58 ± 17 anos, média do APACHE II de 18 ± 6, tempo médio de intubação orotraqueal de 11,17 ± 4,78 dias, mortalidade na unidade de terapia intensiva de 40,2% e mortalidade hospitalar geral de 62,1%. A média de idade dos pacientes que faleceram na unidade de terapia intensiva (65 ± 17 anos) foi maior que a daqueles que receberam alta (53 ± 16 anos)p = 0,003. A média de idade dos indivíduos que faleceram no hospital (62 ± 17anos) foi maior que a dos sobreviventes (52 ± 16 anos) p = 0,008. A senilidade (idade maior ou igual a 65 anos) constituiu fator relacionado a mortalidade na unidade de terapia intensiva (OR 2,874, IC 1,165 a 7,088 p = 0,020) e à mortalidade hospitalar geral (OR 3,202, IC 1,188 a 8,628 p = 0,019). Não foram observadas outras variáveis associados a mortalidade. CONCLUSÕES: O perfil epidemiológico de pacientes traqueostomizados na unidade de terapia intensiva deste estudo revelou elevada taxa de mortalidade ao se comparar com estudos internacionais. A senilidade esteve relacionada a pior desfecho nestes pacientes. Não foram identificados outros aspectos relacionados a mortalidade no grupo estudado