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    ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA (TIVA) ASSOCIADA AO BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL EM UM OVINO SUBMETIDO À OSTEOSSÍNTESE DE RÁDIO E ULNA - RELATO DE CASO

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    A anestesia total intravenosa (TIVA) é uma técnica que vem sendo utilizada na prática anestésica veterinária, principalmente em pequenos animais. Seu emprego se popularizou na última década, devido aos novos estudos utilizando fármacos mais adequados, com menores efeitos cumulativos e menor tempo de recuperação anestésica. Objetivou-se avaliar a infusão de propofol juntamente com o bloqueio do plexo braquial em um ovino submetido a osteossíntese de rádio e ulna. A pré-medicação anestésica foi realizada com cetamina 10% na dose de 2 mg/Kg, a indução com propofol 1% na dose de 5 mg/Kg e a manutenção anestésica com propofol na dose de 0,25mg/Kg/min. O bloqueio do plexo braquial foi realizado com a associação de lidocaína 2% e bupivacaína 0,5%, ambas na dose de 0,12ml/Kg, com um volume final de 20 ml. Foram avaliados durante todo o procedimento: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (ƒ), saturação periférica de oxigênio na hemoglobina (SpO2) pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM), temperatura retal (T), reflexo palpebral, reflexo corneal e a profundidade anestésica. Os parâmetros foram anotados antes da medicação pré-anestésica (T0), imediatamente após a indução anestésica (T10), e depois, a cada 10 minutos, até o final da infusão (T90). Todos os parâmetros cardiorrespiratórios avaliados limitaram-se ao fisiológico para a espécie. Conclui-se que o protocolo de TIVA utilizado no ovino promoveu anestesia para realização da osteossíntese, juntamente ao bloqueio do plexo braquial, que foi essencial para a analgesia e para manutenção anestésica adequada

    Laceração de traqueia em um cão: Relato de caso

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    As lesões traqueais, apesar de incomuns em animais de companhia, merecem atenção especial na clínica de pequenos animais, uma vez que, de acordo com a gravidade, podem causar risco iminente de morte aos pacientes acometidos. Estas lesões podem ocorrer por mecanismos contusos ou penetrantes, sendo mais frequentemente associadas a lacerações decorrentes de mordeduras, projéteis, variados tipos de trauma e, inclusive, de forma iatrogênica. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, sendo a escolha entre eles dependente da apresentação clínica do paciente, como a ocorrência de comorbidades e estabilidade ventilatória frente à laceração da via aérea. O presente artigo relata o caso de uma cadela diagnosticada com laceração traqueal decorrente de mordedura de outro cão, submetida ao tratamento conservador com sucesso terapêutico. Conclui-se que um exame clínico minucioso no acompanhamento da evolução do quadro pode ser utilizado como critério confiável para a decisão quanto à conduta conservadora ou cirúrgica, e que o tratamento expectante é satisfatório para pacientes que não apresentem alterações respiratórias
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