14 research outputs found

    Uso da flunixina meglumina tópica no tratamento de uveítes em cães

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    Este trabalho teve por objetivo comparar o efeito (uso tópico) da flunixina meglumina e da dexametasona no controle da uveíte anterior em cães, por meio de avaliação clínica e pela dosagem de proteínas no humor aquoso. Foram utilizados 17 cães portadores de uveíte anterior de diversas etiologias. Os animais, divididos em dois grupos, foram tratados durante 15 dias. Observou-se maior eficácia da flunixina meglumina na cura clínica das uveítes e na redução significativa da concentração de proteínas no humor aquoso em relação à dexametasona. Concluiu-se que a preparação comercial de uso parenteral pode ser utilizada como colírio no tratamento de doenças inflamatórias da úvea

    Estresse oxidativo e aumento da apoptose em neutrófilos de cães com azotemia pré-renal Oxidative stress and increase in apoptosis index of neutrophils from dogs with prerenal azotemia

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    O presente trabalho tem como objetivo testar a hipótese de que, à semelhança do que ocorre na uremia, cães com azotemia pré-renal sofrem estresse oxidativo, o qual está relacionado com alterações do metabolismo oxidativo e apoptose dos neutrófilos. Para tal, foi determinada a peroxidação lipídica pela quantificação do malondialdeído (MDA) e o status antioxidante total do plasma de 15 cães normais e 10 com azotemia pré-renal, correlacionando-os com a produção de superóxido e o índice apoptótico dos neutrófilos. As determinações do MDA e do status antioxidante total foram estabelecidas empregando-se um conjunto de reagentes comerciais. Por meio de citometria de fluxo capilar, a produção de superóxido e a apoptose de neutrófilos isolados de sangue periférico foram determinadas utilizando-se a sonda hidroetidina e o sistema anexina V-PE, respectivamente. Cães azotêmicos (26,29±5,32g/L) apresentaram menor concentração (p=0,0264) do antioxidante albumina em relação ao grupo-controle (30,36±3,29g/L) e também uma menor (p=0,0027) capacidade antioxidante total (2,36±0,32 versus 2,73±0,24mmol/L), enquanto não houve alteração da peroxidação lipídica plasmática e da produção de superóxido neutrofílica. Concluiu-se que, à semelhança do que ocorre na uremia, condições azotêmicas pré-renais no cão causam estresse oxidativo e aceleração da apoptose dos neutrófilos.This study aims to test the hypothesis that, similarly to what occurs in uremia, dogs with prerenal azotemia suffer oxidative stress associated with changes in oxidative metabolism and apoptosis in neutrophils. For this purpose, fifteen normal dogs and ten with prerenal azotemia had lipid peroxidation determined by quantifying the malondialdehyde (MDA) and had plasma total antioxidant status evaluated, correlating them with the superoxide production and apoptotic index of neutrophils. MDA and plasma total antioxidant status were determined using commercial reagents. Using capillary flow cytometry, superoxide production and apoptosis were determined from isolated neutrophils of peripheral blood using the hydrithidine and Annexin V-PE probe system, respectively. Azotemic dogs (26.29±5.32g/L) had a lower concentration (p=0.0264) of the plasma antioxidant albumin than the control group (30.36±3.29g/L) and also had lower (p=0.0027) total antioxidant status (2.36±0.32 versus 2.73±0.24mmol/L), while no alterations were observed in plasma lipid peroxidation and superoxide production. It was concluded that, similarly to what occurs in uremia, prerenal azotemia causes oxidative stress and acceleration of neutrophil apoptosis in dogs

    Estresse oxidativo e aumento da apoptose em neutrófilos de cães com azotemia pré-renal

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    O presente trabalho tem como objetivo testar a hipótese de que, à semelhança do que ocorre na uremia, cães com azotemia pré-renal sofrem estresse oxidativo, o qual está relacionado com alterações do metabolismo oxidativo e apoptose dos neutrófilos. Para tal, foi determinada a peroxidação lipídica pela quantificação do malondialdeído (MDA) e o status antioxidante total do plasma de 15 cães normais e 10 com azotemia pré-renal, correlacionando-os com a produção de superóxido e o índice apoptótico dos neutrófilos. As determinações do MDA e do status antioxidante total foram estabelecidas empregando-se um conjunto de reagentes comerciais. Por meio de citometria de fluxo capilar, a produção de superóxido e a apoptose de neutrófilos isolados de sangue periférico foram determinadas utilizando-se a sonda hidroetidina e o sistema anexina V-PE, respectivamente. Cães azotêmicos (26,29±5,32g/L) apresentaram menor concentração (p=0,0264) do antioxidante albumina em relação ao grupo-controle (30,36±3,29g/L) e também uma menor (p=0,0027) capacidade antioxidante total (2,36±0,32 versus 2,73±0,24mmol/L), enquanto não houve alteração da peroxidação lipídica plasmática e da produção de superóxido neutrofílica. Concluiu-se que, à semelhança do que ocorre na uremia, condições azotêmicas pré-renais no cão causam estresse oxidativo e aceleração da apoptose dos neutrófilos.This study aims to test the hypothesis that, similarly to what occurs in uremia, dogs with prerenal azotemia suffer oxidative stress associated with changes in oxidative metabolism and apoptosis in neutrophils. For this purpose, fifteen normal dogs and ten with prerenal azotemia had lipid peroxidation determined by quantifying the malondialdehyde (MDA) and had plasma total antioxidant status evaluated, correlating them with the superoxide production and apoptotic index of neutrophils. MDA and plasma total antioxidant status were determined using commercial reagents. Using capillary flow cytometry, superoxide production and apoptosis were determined from isolated neutrophils of peripheral blood using the hydrithidine and Annexin V-PE probe system, respectively. Azotemic dogs (26.29±5.32g/L) had a lower concentration (p=0.0264) of the plasma antioxidant albumin than the control group (30.36±3.29g/L) and also had lower (p=0.0027) total antioxidant status (2.36±0.32 versus 2.73±0.24mmol/L), while no alterations were observed in plasma lipid peroxidation and superoxide production. It was concluded that, similarly to what occurs in uremia, prerenal azotemia causes oxidative stress and acceleration of neutrophil apoptosis in dogs

    Uso da flunixina meglumina tópica no tratamento de uveítes em cães

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    Este trabalho teve por objetivo comparar o efeito (uso tópico) da flunixina meglumina e da dexametasona no controle da uveíte anterior em cães, por meio de avaliação clínica e pela dosagem de proteínas no humor aquoso. Foram utilizados 17 cães portadores de uveíte anterior de diversas etiologias. Os animais, divididos em dois grupos, foram tratados durante 15 dias. Observou-se maior eficácia da flunixina meglumina na cura clínica das uveítes e na redução significativa da concentração de proteínas no humor aquoso em relação à dexametasona. Concluiu-se que a preparação comercial de uso parenteral pode ser utilizada como colírio no tratamento de doenças inflamatórias da úvea.The purpose of this study was to compare the effects of flunixin meglumine and dexamethasone topically for control of uveitis in dogs. Clinical evaluation and assessment of aqueous protein concentration were performed. Seventeen dogs with anterior uveitis secondary to variable ethiologies were studied. The animals were allotted in two groups and treated during 15 days. The flunixin meglumine was more efficient for induction of decrease in aqueous protein concentration, and control of uveitis when compared to dexamethasone. Thus, a parenteral solution of flunixin meglumine can be employed for the treatment of inflamatory uveal diseases

    Estresse oxidativo em cães com doença periodontal: comparação dos biomarcadores plasmáticos e salivares

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    RESUMO A doença periodontal (DP) é a enfermidade inflamatória mais comum da cavidade oral dos cães. A quantificação de biomarcadores do plasma e da saliva tem sido utilizada para avaliar o estresse oxidativo sistêmico (EOS) e local (EOL) da DP humana. Na DP canina, os mecanismos do estresse oxidativo não estão bem caracterizados e estabelecidos. O objetivo do presente estudo foi investigar a hipótese de que o EOS ocorre na DP canina e de que a saliva pode ser utilizada para avaliar o EOL. Analisou-se, também, a hipótese de que a ativação do metabolismo oxidativo dos neutrófilos contribui para EOS na DP dos cães. Para tal, foram selecionados 20 cães adultos portadores de DP, agrupados de acordo com o grau de lesão: gengivite (n=6), periodontites leve (n=8) e avançada (n=6). O grupo controle foi composto pelos mesmos 20 cães, 30 dias após o tratamento periodontal. Para avaliar o metabolismo oxidativo dos neutrófilos circulantes foi quantificada a produção de superóxido pelo teste de redução do tetrazólio nitroazul (NBT). As concentrações de oxidante total (TOC) e de espécies reativas ao ácido tiobartbitúrico (TBARS) no plasma foram quantificadas para avaliar o EOS. Para a avaliação do estresse oxidativo local, foi quantificado o TOC salivar e a concentração dos principais antioxidantes da saliva (albumina, ácido úrico e bilirrubina total). O EOS na DP foi confirmado pelo aumento da produção de superóxido dos neutrófilos circulantes, TOC e TBARS plasmático. Foi possível quantificar todos os biomarcadores na saliva de cães, porém nenhum foi capaz de expressar o EOL da DP canina. Esta é uma das primeiras evidências de que o EOS ocorre em cães com DP e que a ativação do metabolismo oxidativo dos neutrófilos pode contribuir para desequilíbrio entre antioxidantes e oxidantes. Este estudo ressalta a importância da higiene bucal dos cães para a prevenção da DP e de lesões degenerativas crônicas de diversos tecidos causadas pelo EOS

    Resveratrol atenua o estresse oxidativo e a lesão muscular de ratos sedentários submetidos ao exercício físico

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    RESUMO O sedentarismo é um problema de saúde pública e um dos maiores males da sociedade moderna. Já está bem estabelecido que esforço físico em excesso ou em indivíduos não condicionados acarreta estresse oxidativo e lesões musculares. No presente estudo, foi testada a hipótese de que um único esforço físico é capaz de causar estresse oxidativo e lesão muscular em indivíduos sedentários. Aditivamente foi avaliado efeito antioxidante do polifenol resveratrol (RV) quanto a sua capacidade de atenuar o estresse oxidativo e a lesão muscular causados pelo esforço físico. Para tal, 40 ratos (Rattus norvegicus albinus, Wistar), machos, adultos e sedentários foram aleatoriamente submetidos ou não a 90 minutos de natação, com e sem tratamento com RV (100mg/kg/PV/14dias): N-RV- (n=10) grupo mantido em repouso e não tratado com RV; N-RV+ (n=10) grupo mantido em repouso e tratado com RV; N+RV- (n=10) grupo submetido ao esforço físico de natação e não tratado com RV e N+RV+ (n=10) grupo submetido ao esforço físico de natação e tratado com RV. Em ratos sedentários, o esforço físico da natação promoveu estresse oxidativo (aumento da peroxidação lipídica e diminuição da capacidade antioxidante total do plasma) e aumento significativo da atividade plasmática de creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH). O tratamento com RV diminuiu a peroxidação lipídica e a concentração dos marcadores de lesão muscular (CK e LDH) de ratos sedentários submetidos à natação. Essa é uma das primeiras evidências de que um único esforço físico pode causar estresse oxidativo em indivíduos sedentários e que o RV pode ser uma alternativa para atenuar a lesão muscular causada por esse estresse

    Hemólise interfere na mensuração dos biomarcadores plasmáticos de estresse oxidativo em cães

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    RESUMO Considerando que, entre todas as fontes de erro analítico, a hemólise é a mais importante na rotina laboratorial, o presente estudo teve como objetivo investigar o efeito da hemólise in vitro sobre os principais biomarcadores plasmáticos de estresse oxidativo mensurados (BPEO) de cães. Para tal, amostras de sangue total de 19 cães clinicamente saudáveis foram hemolisadas em diferentes graus por ação mecânica. Amostras controle contendo baixa concentração de hemoglobina (Hb) no plasma foram comparadas com quatro graus de hemólise (<0,36; 0,36-0,60; 0,61-1,0; 1,1-4g/L Hb). Imediatamente após a hemólise, foram mensuradas as concentrações plasmáticas de ácido úrico (AU), albumina, bilirrubina, gamaglutamiltransferase (GGT), capacidade antioxidante total (TAC) e concentração de oxidante total (TOC). Os erros relativos causados pelos diferentes graus de hemólises foram calculados e confrontados com o erro total aceitável (ETA) e com o limite de erro permitido (LEP) empregados nos programas de controle de qualidade de exames laboratoriais. Foi observado que mesmo pequeno grau de hemólise gera algum erro analítico não aceitável (ETA e/ou LEP) nos BPEO mensurados, exceto na bilirrubina. Foi possível concluir que a hemólise é um fator limitante para avaliação do estresse oxidativo sistêmico mensurado no plasma, podendo causar erros que potencialmente comprometem o diagnóstico clínico

    Desempenho, sanidade animal e qualidade de filés de tilápias alimentadas com ração suplementada com biomassa bacteriana

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    A aquicultura moderna é um dos setores de produção de alimentos que mais cresce no mundo. A tilápia, além de possuir grandes vantagens produtivas, origina produtos com grande aceitação pelo mercado. Em sua nutrição, podem ser utilizados aditivos com finalidades zootécnicas, pigmentantes ou antioxidantes. Este estudo objetivou avaliar o efeito da suplementação da dieta de tilápias com biomassa de Rubrivivax gelatinosus sobre o desempenho zootécnico e a saúde dos animais (histologia e hematologia) e sobre as características de qualidade dos filés (pH, composição químico-bromatológica, cor e rancidez). O experimento contou com seis tratamentos, compostos de um grupo controle, sem aditivos, um grupo contendo pigmentante comercial e quatro grupos com a biomassa nas concentrações de 175, 350, 700 e 1400mg/kg. Peixes pesando 21,42±5,65g foram criados por 74 dias em sistema com recirculação de água e, posteriormente, foram abatidos para a realização das análises. Não foram encontradas diferenças para os resultados das análises de desempenho, histológicas e hematológicas. Os filés dos grupos alimentados com os aditivos apresentaram menor umidade que o grupo controle, e os filés dos grupos alimentados com biomassa apresentaram as maiores teores proteicos. Não houve diferenças entre os tratamentos para os valores de pH, lipídeos e cinzas. Quanto à cor dos filés, todos os tratamentos com aditivos aumentaram a intensidade de vermelho. Em todos os tratamentos, a rancidez dos filés foi crescente durante o armazenamento, embora em menores valores nos filés dos grupos tratados com as maiores concentrações de biomassa. A biomassa de R. gelatinosus não promoveu alterações no desempenho nem na saúde animal e mostrou-se capaz de melhorar os aspectos de qualidade e conservação dos filés
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