3 research outputs found

    Chemical and radiological characterization of meals served by the COSEAS (USP-SP)

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    O presente estudo apresenta resultados de análise química de refeições (almoço) oferecidas pelo restaurante do COSEAS (USP), por cinco dias não consecutivos. Essas refeições foram coletadas em triplicata, da mesma forma como oferecida para os usuários, sendo, a seguir, liofilizadas para as análises posteriores. No total, 15 amostras foram coletadas. A análise química de composição centesimal foi realizada segundo as técnicas padronizadas pela AOAC. O conteúdo de alguns elementos minerais (Ca, Fe, K, Na, Se e Zn) foi determinado por análise por ativação neutrônica instrumental. A validação da metodologia foi feita por meio da análise dos materiais de referência. A partir dos dados de concentração, calcularam-se os valores de ingestão de cada nutriente correspondente a esta refeição (40% da ingestão diária total), que foram avaliadas segundo as novas recomendações de nutrientes (Dietary Reference Intakes - DRIs) do National Research Council (USA), considerando a população de mulheres no estágio de vida de 19 a 30 anos. Comparando-se os valores médios encontrados com os valores recomendados, concluiu-se que: para os macronutrientes e os micronutrientes, Fe, Se e Zn, as recomendações foram atingidas; para Ca e K foram deficientes; e para Na excedeu o valor recomendado. Os radionuclídeos 40K, 60Co, 137Cs e 131I foram determinados, nas amostras de dieta, por espectrometria gama; 90Sr por cintilação em meio líquido; e 210Po, 234U, 232Th, 238U, 235U, 228Th, 230Th e 232Th por espectrometria alfa. Verificou-se, a partir dos resultados obtidos, que todos os radionuclídeos analisados se encontram muito abaixo dos limites estabelecidos pela FAO.This study presents the results obtained for the chemical and radiological analyses of lunch meals served in the cafeteria at the University of São Paulo-USP (COSEAS restaurant) in Brazil, on 5 non-consecutive days. On each of the five days, the meals were collected in triplicate and then freeze-dried for analysis totalizing 15 samples. The determination of the proximate composition complied with the AOAC standardized methodologies. The content of Ca, Fe, K, Na, Se, and Zn was determined by instrumental neutron activation analysis and the method validation was performed by certified reference materials analyses. Based on the concentration data, the daily intake of each mineral was calculated (corresponding to 40% of the total daily intake) and compared to the new recommendations set by the National Research Council (USA) considering the 19-30 year-old women range group. Comparing the average values obtained in this study with the recommended values, it was possible to verify that for macronutrients and the micronutrients Fe, Se, and Zn the recommendations were followed; for Ca and K they were deficient and exceeded the recommendation value for Na. The radionuclides 40K, 60Co, 137Cs, and 131I were determined by gamma spectrometry; 90Sr by liquid cintilation and 210Po, 234U, 232Th, 238U, 235U, 228Th, 230Th, and 232Th by alfa spectrometry. All radionuclides are present in concentrations below the limits set by the Food and Agriculture Organization (FAO)

    Intra- and inter-individual variation of zinc intake by pregnant women and its relationship with nutritional status relative to this nutrient

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    O zinco é um nutriente essencial durante períodos de rápido crescimento e desenvolvimento, como por exemplo, a gestação. O objetivo desse trabalho foi estimar a ingestão usual de zinco em gestantes, verificando a variabilidade intra e inter-individual e sua relação com o estado nutricional. Foram estudadas 46 gestantes (22 no 1° trimestre de gestação - grupo 1 ; e 24 no 2º trimestre de gestação - grupo 2), com idade superior a 19 anos, que não fizeram uso de suplemento vitamínico mineral contendo zinco, atendidas no Ambulatório de Obstetrícia do Hospital Universitário da USP e no Serviço de Pré-Natal do Centro de Saúde \"Geraldo de Paula Souza\" da Faculdade de Saúde Pública da USP. O consumo alimentar usual com ênfase no Zn foi estimado por meio de registro alimentar de 3 dias não-consecutivos. A ingestão calórica foi de 1977±422 kcal/dia para o 1° trimestre e de 1989±464 kcal/dia para o segundo. Apesar de não ter atingido a EER a distribuição média percentual para carboidratos, lipídeos e proteínas foi adequada nos dois grupos. A média de ingestão de zinco foi de 9,34±3,2 mg/dia para o 1° trimestre de 9, 1±3,2 mg/dia para o 2° trimestre, sendo que 62% e 58,3% das gestantes do grupo do 1° trimestre e do 2° respectivamente, não atingiram os valores de EAR (11 mg). A variabilidade intra -individual da ingestão de zinco foi maior entre as gestantes do 1° trimestre enquanto que a variabilidade interindividual foi maior entre as gestantes do 2° trimestre. Os parâmetros bioquímicos utilizados para avaliar o estado nutricional relativo ao zinco foram: o plasma, os eritrócitos e a urina de 24 horas. As médias das concentrações de zinco no plasma foram 65,5±11,8 µg/dL e 59,6±9,2 µg/dL para o 1º e o 2° trimestre de gestação, portanto dentro da normalidade. Nos eritrócitos as médias de concentrações foram 37,5±6,9 µgZn/gHb e 38,3±6, 1 µgZn/gHb para o 1° e o 2º trimestre de gestação, portanto abaixo dos valores de referência. Na urina de 24 horas as médias de concentrações foram 254,8±97,8 µg/dia e 281±137,6 µg/dia para o 1° e o 2° trimestre de gestação, portanto dentro da normalidade. Não houve correlação linear significativa a 5% entre a ingestão de zinco e as variáveis bioquímicas, apenas para as gestantes do 2° trimestre encontramos relação de significância (p=0,0173), mas que foi inversa, e analisada isoladamente não foi suficiente para a correta interpretação. Os resultados indicam que apesar das gestantes estarem com o estado nutricional relativo ao zinco adequado, há necessidade de mais investigação, pois os resultados apresentados não foram suficientes para determinar a relação entre a ingestão de zinco e os parâmetros bioquímicos avaliados.Zinc is an essential nutrient for development and rapid growth, as gestational period. lhe purpose of this work was to estimate the usual zinc intake for pregnant women, and verify the variability intra and inter-individual and its relationship with the nutritional status. We evaluated 46 pregnant women (22 in the first trimester - group 1; and 24 in the second trimester - group 2), aged 19 years and older, who did not use mineral or/and vitamin supplement containing zinc, assisted at the Ambulatório de Obstetrícia do Hospital Universitário USP and at the Serviço de Pré-Natal do Centro de Saúde \"Geraldo de Paula Souza\" da Faculdade de Saúde Pública - USP. The usual nutrient intake, specially Zn, was assessed with a 3 days food records. The mean energy intake was 1977 ±422 kcal/day for the first trimester group and 1989±464 kcal/day for the second one. Although the two groups were below the EER both showed adequacy in the distribution (%) for carbohydrate, fat and proteins. The mean zinc intake was 9,34±3,2 mg/day for the first trimester group and 9, 1 ±3,2 mg/day for the second one, and from this results we observed that 62% of the women in the first trimester group and 58,3% in the second had Zn intake below the EAR (11 mg). The intra-individual variability of zinc intake among the pregnant women in the first trimester group was greater than the second one while the inter-individual variability among the pregnant women of the second trimester was greater than those in the first. The biochemical parameters used to evaluate the zinc nutritional status were: plasma, erythrocyte and 24 hours urine zinc concentrations. Mean plasma zinc concentration was 65,5±11,8 µg/dL and 59,6±9,2 µg/dL for the first and second trimester groups, meaning they were adequate according this parameter. Mean erythrocyte zinc concentration was 37,5±6,9 µgZn/gHb and 38,3±6, 1 µgZn/gHb for the first and the second trimester respectively, meaning that they were not adequate according to this parameter. Mean 24 hours urine concentration was 254,8±97,8 µg/day and 281 ±137,6 µg/day for the 1 st and the 2nd trimester groups respectively, meaning they were adequate for this parameter. There was no significant correlation between zinc intake and biochemical parameters. The results of this study suggest that in spite of the adequate zinc status in these pregnant women, more investigation is needed once there were no sufficient data to determine the relationship between zinc intake and its biochemical parameters

    Intra- and inter-individual variation of zinc intake by pregnant women and its relationship with nutritional status relative to this nutrient

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    O zinco é um nutriente essencial durante períodos de rápido crescimento e desenvolvimento, como por exemplo, a gestação. O objetivo desse trabalho foi estimar a ingestão usual de zinco em gestantes, verificando a variabilidade intra e inter-individual e sua relação com o estado nutricional. Foram estudadas 46 gestantes (22 no 1° trimestre de gestação - grupo 1 ; e 24 no 2º trimestre de gestação - grupo 2), com idade superior a 19 anos, que não fizeram uso de suplemento vitamínico mineral contendo zinco, atendidas no Ambulatório de Obstetrícia do Hospital Universitário da USP e no Serviço de Pré-Natal do Centro de Saúde \"Geraldo de Paula Souza\" da Faculdade de Saúde Pública da USP. O consumo alimentar usual com ênfase no Zn foi estimado por meio de registro alimentar de 3 dias não-consecutivos. A ingestão calórica foi de 1977±422 kcal/dia para o 1° trimestre e de 1989±464 kcal/dia para o segundo. Apesar de não ter atingido a EER a distribuição média percentual para carboidratos, lipídeos e proteínas foi adequada nos dois grupos. A média de ingestão de zinco foi de 9,34±3,2 mg/dia para o 1° trimestre de 9, 1±3,2 mg/dia para o 2° trimestre, sendo que 62% e 58,3% das gestantes do grupo do 1° trimestre e do 2° respectivamente, não atingiram os valores de EAR (11 mg). A variabilidade intra -individual da ingestão de zinco foi maior entre as gestantes do 1° trimestre enquanto que a variabilidade interindividual foi maior entre as gestantes do 2° trimestre. Os parâmetros bioquímicos utilizados para avaliar o estado nutricional relativo ao zinco foram: o plasma, os eritrócitos e a urina de 24 horas. As médias das concentrações de zinco no plasma foram 65,5±11,8 µg/dL e 59,6±9,2 µg/dL para o 1º e o 2° trimestre de gestação, portanto dentro da normalidade. Nos eritrócitos as médias de concentrações foram 37,5±6,9 µgZn/gHb e 38,3±6, 1 µgZn/gHb para o 1° e o 2º trimestre de gestação, portanto abaixo dos valores de referência. Na urina de 24 horas as médias de concentrações foram 254,8±97,8 µg/dia e 281±137,6 µg/dia para o 1° e o 2° trimestre de gestação, portanto dentro da normalidade. Não houve correlação linear significativa a 5% entre a ingestão de zinco e as variáveis bioquímicas, apenas para as gestantes do 2° trimestre encontramos relação de significância (p=0,0173), mas que foi inversa, e analisada isoladamente não foi suficiente para a correta interpretação. Os resultados indicam que apesar das gestantes estarem com o estado nutricional relativo ao zinco adequado, há necessidade de mais investigação, pois os resultados apresentados não foram suficientes para determinar a relação entre a ingestão de zinco e os parâmetros bioquímicos avaliados.Zinc is an essential nutrient for development and rapid growth, as gestational period. lhe purpose of this work was to estimate the usual zinc intake for pregnant women, and verify the variability intra and inter-individual and its relationship with the nutritional status. We evaluated 46 pregnant women (22 in the first trimester - group 1; and 24 in the second trimester - group 2), aged 19 years and older, who did not use mineral or/and vitamin supplement containing zinc, assisted at the Ambulatório de Obstetrícia do Hospital Universitário USP and at the Serviço de Pré-Natal do Centro de Saúde \"Geraldo de Paula Souza\" da Faculdade de Saúde Pública - USP. The usual nutrient intake, specially Zn, was assessed with a 3 days food records. The mean energy intake was 1977 ±422 kcal/day for the first trimester group and 1989±464 kcal/day for the second one. Although the two groups were below the EER both showed adequacy in the distribution (%) for carbohydrate, fat and proteins. The mean zinc intake was 9,34±3,2 mg/day for the first trimester group and 9, 1 ±3,2 mg/day for the second one, and from this results we observed that 62% of the women in the first trimester group and 58,3% in the second had Zn intake below the EAR (11 mg). The intra-individual variability of zinc intake among the pregnant women in the first trimester group was greater than the second one while the inter-individual variability among the pregnant women of the second trimester was greater than those in the first. The biochemical parameters used to evaluate the zinc nutritional status were: plasma, erythrocyte and 24 hours urine zinc concentrations. Mean plasma zinc concentration was 65,5±11,8 µg/dL and 59,6±9,2 µg/dL for the first and second trimester groups, meaning they were adequate according this parameter. Mean erythrocyte zinc concentration was 37,5±6,9 µgZn/gHb and 38,3±6, 1 µgZn/gHb for the first and the second trimester respectively, meaning that they were not adequate according to this parameter. Mean 24 hours urine concentration was 254,8±97,8 µg/day and 281 ±137,6 µg/day for the 1 st and the 2nd trimester groups respectively, meaning they were adequate for this parameter. There was no significant correlation between zinc intake and biochemical parameters. The results of this study suggest that in spite of the adequate zinc status in these pregnant women, more investigation is needed once there were no sufficient data to determine the relationship between zinc intake and its biochemical parameters
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