21 research outputs found

    Consórcios de caupi e milho em cultivo orgânico para produção de grãos e espigas verdes.

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    No período de outono-inverno-primavera de 2007, foi conduzido um estudo em Seropédica, Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro (Baixada Fluminense), com o objetivo de avaliar diferentes tipos de consórcio entre caupi (cv. Mauá) e milho (cv. AG-1051), em sistema orgânico de produção. O experimento foi instalado em área de Argissolo Vermelho-Amarelo no delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de diferentes épocas ou intervalos de tempo de semeadura do caupi em relação à do milho, a saber: (E1) 21 dias antes do milho; (E2) 14 dias antes do milho; (E3) 7 dias antes do milho; e (E4) no mesmo dia do milho. Tratamentos correspondentes aos cultivos solteiros do caupi e do milho foram incluídos, ambos semeados na data do tratamento E4. O cultivo consorciado com o caupi não interferiu na produtividade do milho em espigas verdes e também em termos de comprimento e diâmetro basal dessas espigas, independentemente do intervalo entre semeaduras. Com referência ao caupi, a produtividade em grãos verdes no cultivo solteiro foi superior à dos consórcios com o milho. Os valores obtidos para os Índices de Equivalência de Área (IEA), foram todos acima de 1,0, indicando que os consórcios foram eficientes quanto ao desempenho agronômico/biológico. Considerando, ainda a produtividade de cada cultura participante do consórcio, a semeadura do caupi antecipada de 21 dias em relação à do milho afigura-se mais adequada ao manejo orgânico adotado e às condições edafoclimáticas da região

    Consórcio couve-coentro em cultivo orgânico e sua influência nas populações de joaninhas.

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    O consórcio de culturas é comumente praticado na produção de hortaliças devido a diversos benefícios econômicos. Em alguns casos, podem reduzir infestações de pragas por favorecer a conservação dos inimigos naturais nos agroecossistemas. Avaliou-se a viabilidade agronômica do consórcio de couve e coentro, sob manejo orgânico, com base em parâmetros fitotécnicos, além de sua influência sobre populações de joaninhas (Coleoptera: Coccinellidae), na comparação com os respectivos cultivos solteiros. O coentro, representando a cultura secundária, foi utilizado com a finalidade de fornecer recursos para as joaninhas. O estudo foi realizado em área do Sistema Integrado de Produção Agroecológica em Seropédica-RJ. O experimento consistiu dos consórcios: 1) couve consorciada com coentro, cujas quatro linhas de plantas foram colhidas na fase vegetativa (consórcio I), e 2) couve consorciada com coentro, cujas plantas das duas linhas internas (próximas à linha da couve) foram colhidas na fase vegetativa e as duas linhas externas foram cortadas após floração (consórcio II). Em ambos consórcios foram avaliados os parâmetros fitotécnicos da couve e do coentro na fase vegetativa (padrão comercial), enquanto que no consórcio II, também se avaliou as populações de joaninhas, por meio de coletas semanais de adultos, em comparação com a couve em cultivo solteiro. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. O coentro não interferiu na produtividade da couve consorciada e sua introdução contribuiu positivamente para a abundância e diversidade de espécies de joaninhas. O índice de equivalência de área para o consórcio I, com referência aos rendimentos de biomassa aérea fresca, foi superior em 92% em relação ao cultivo solteiro. Este resultado demonstra a viabilidade do consórcio I, no manejo orgânico adotado, para plantios de outono nas condições edafoclimáticas da Baixada Fluminense
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