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    Elementos extra-musicais na obra de K-ximbinho: questões sobre iconografia musical em suas capas de disco entre 1950 e 1960 Extra-musical elements in the work of K-Ximbinho: questions about musical iconography in their record covers between 1950s and 1960s

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    K-ximbinho participou juntamente com outros músicos entre as décadas de 1950 e 1960 de um processo que visava modernizar o samba e o choro pela introdução dos elementos diversos do jazz. Esse processo de mistura entre gêneros musicais distintos, compreendido entre os músicos da época como "samba-jazz" ou "choro jazzístico", não se limitava em misturar elementos rítmicos harmônicos e melódicos, mas também negociar a presença de termos, imagens e vestimentas da cultura estadunidense no Rio de Janeiro pré Bossa Nova. É possível verificar nas capas de discos gravados por K-ximbinho que essa negociação entre duas culturas se manifestava em forma de imagens e textos e visavam informar ao consumidor a que cada obra se destinava, ressaltando a inovação do samba e choro e propondo a criação desse novo estilo musical.<br>K-Ximbinho participated along with other musicians from the 1950s and 1960s in a process aimed at modernizing the samba and choro in the introduction of various jazz.elements into Brazilian traditional styles. This blending of different musical genres, known at the time as "samba-jazz" or "choro jazz" was not limited to mixing rhythmic, harmonic and melodic elements, but also in the negotiation of present expressions, images and ways from North-American culture in Rio de Janeiro in a pre Bossa Nova era. It's possible to verify on the covers of albums recorded by K-Ximbinho that the negotiation between these two cultures is manifested in the form of images and texts meant to inform the consumer how each work was intended, highlighting the innovation of samba and choro and proposing the creation of this new musical style

    Inglês e globalização em uma epistemologia de fronteira: ideologia lingüística para tempos híbridos English and globalization through a border epistemology: linguistic ideology for hybrid times

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    Este artigo focaliza o fenômeno do inglês como língua que colabora na construção da globalização, seguindo os princípios de uma epistemologia de fronteira. Tem o objetivo de contribuir na elaboração de uma ideologia lingüística para os tempos híbridos em que vivemos. Baseia-se em uma teorização assentada nos construtos de Império, histórias locais e performatividade, possibilitando uma redescrição da relação entre inglês e globalização. O inglês é compreendido então como língua de fronteira por meio da qual as pessoas se apropriam de discursos globais e reinventam a vida local em suas performances cotidianas. São analisados exemplos de tais usos do inglês em e-mails translingüísticos e no rap brasileiro. Ao concluir, usa-se uma lógica que reconhece tanto o papel imperial do inglês assim como o seu uso transimperial, que possibilita a reinvenção da vida local não como mímica de designs globais, mas como possibilidade de construir uma outra globalização, anti-hegemônica, em performances lingüísticoidentitárias inovadoras nos fluxos da fronteira.<br>This paper focuses on English as a language which helps to construct globalization, following principles of a border epistemology. It aims at contributing to the elaboration of a linguistic ideology for the hybrid times in which we live. It is based on a theorization informed by the constructs of Empire, local histories and performativity, making it possible to re-describe the relationship between English and globalization. English is then understood as a border language through which people appropriate global discourses and re-invent local life in their everyday performances. Examples of such uses of English in translinguistic e-mails and in the Brazilian rap are analyzed. By way of conclusion, it is used a logic which acknowledges both the imperial role of English and its transimperial use, which may re-invent local life not as mimicry of global designs, but as the possibility of constructing an anti-hegemonic globalization through innovative linguistic-identity performances on the border fluxes
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