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    Características fenológicas e produtivas da goiabeira "paluma" podada em diferentes épocas e intensidades no norte fluminense.

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    A poda de frutificação na goiabeira proporciona a produção de frutos na entres safra, mas a previsão de colheita depende da época de sua realização, além das condições edafoclimáticas. Neste trabalho, são apresentados dados sobre a fenologia e a produção da goiabeira 'Paluma', submetida a diferentes épocas e intensidades de poda de frutificação, em São Francisco do Itabapoana, RJ. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, e os tratamentos foram distribuídos em esquema de parcelas subdivididas, com as parcelas compostas pelas épocas de poda, realizadas nos meses de agosto, outubro, dezembro e fevereiro; e as subparcelas pelas intensidades de poda (curta, média e longa). O ciclo da goiabeira' Paluma', da poda à colheita dos frutos, variou de 168 dias para a poda realizada em outubro a 210 dias para a realizada em fevereiro. A poda longa, realizada em agosto, proporcionou maior número de ramos produtivos e maior número de frutos por ramo. A intensidade da poda afetou o crescimento dos ramos novos, mas não influenciou no tamanho dos frutos. A maior produção de frutos ocorreu nas plantas podadas em dezembro

    Seleção de linhagens de sorgo granífero eficientes e responsivas à aplicação de fósforo.

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    O objetivo deste trabalho foi selecionar linhagens de sorgo simultaneamente responsivas ao fósforo e com elevada eficiência produtiva quanto a esse nutriente. Foram avaliadas 36 linhagens endogâmicas, em delineamento de blocos ao acaso, com duas repetições. Os caracteres usados para avaliação da eficiência produtiva foram produtividade média e eficiências de absorção, de utilização e de uso de fósforo, com e sem adubação fosfatada. Para análise da responsividade ao nutriente, foram avaliados caracteres de produtividade relativa e de eficiências de recuperação aparente, fisiológica e agronômica. Há variabilidade genética entre as linhagens quanto às eficiências de absorção, de utilização e de uso do fósforo, e quanto à responsividade ao nutriente, o que sugere a possibilidade de produção de híbridos destinados a nichos de mercado diferentes. As linhagens mais responsivas foram P9401, BR007B, BR008B, SC414?12E e SC566, e as mais eficientes, sob baixa disponibilidade de fósforo, foram ATF40B, SC566, BR005R, CMSXS225 e BR012 (R6). As linhagens ATF40B, ATF54 (f61), ATF54 (f596), QL3 e SC566 apresentaram melhor desempenho simultâneo das diferentes eficiências avaliadas e da responsividade ao fósforo. Apenas a avaliação do caráter produtividade, sob diferentes disponibilidades de fósforo, já permite identificar linhagens eficientes e responsivas ao fósforo

    Seleção de genótipos de sorgo para resistência à antracnose (Colletotrichum graminicola).

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    A área de cultivo de sorgo no Brasil tem aumentado nos últimos anos, principalmente como conseqüência da maior demanda de grãos para alimentação animal. Para dar suporte a esta expansão da cultura os programas de melhoramento genético têm trabalhado fortemente na obtenção de novos híbridos com alto potencial produtivo e resistente a estresses bióticos e abióticos. Dentre os estresses bióticos do sorgo, a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum graminicola, situa-se entre os principais problemas da cultura, sendo a resistência genética de híbridos uma característica importante para os produtores de sorgo granífero. Híbridos comerciais resistentes a antracnose já foram lançados no mercado, mas a grande variabilidade do patógeno leva à quebra da resistência, de forma que novas fontes de resistência mais duráveis precisam ser identificadas e incorporadas em linhagens elites nos programas de melhoramento. O objetivo do presente trabalho foi identificar novas fontes de germoplasma resistentes à antracnose com potencial para utilização direta ou em cruzamentos com linhagens elites no programa de melhoramento de sorgo granífero da Embrapa Milho e Sorgo. Foram avaliados 81 genótipos de sorgo, do banco de germoplasma da Embrapa, quanto à reação a antracnose empregando-se uma escala de notas de 1 (resistente) a 5 (suscetível). Foi atribuída também uma nota de melhoramento por parcela considerando características como altura da planta, tamanho de panícula, tamanho de grãos e uniformidade das plantas. Houve diferenças entre os genótipos para ambas as características. Vinte e três genótipos foram altamente resistentes à antracnose, sendo que oito destes (201065034, 201065035, 201065046, 201065065, 201065068, 201065069, 201065072 e 201065079) apresentaram características fenotípicas superiores aos demais, baseado na nota de melhoramento. Estes oito genótipos foram selecionados e serão avaliados em ensaios posteriores, com inoculação artificial, para extração direta de linhagens e/ou cruzamentos com linhagens elites tolerantes a alumínio. A herdabilidade no sentido amplo foi elevada mostrando a existência de variabilidade genética entre os genótipos, o que possibilita ganhos com a seleção de linhagens superiores para uso no programa de melhoramento
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