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    The concept of welfare in conventional economic theory

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    Este trabalho analisa o conceito de bem-estar empregado pela teoria econômica do bem-estar. O objetivo principal é ressaltar que a definição de bem-estar, tanto aquela empregada pela economia tradicional, quanto pela moderna economia do bem-estar, fundamenta-se no comportamento racional e maximizador do indivíduo, que pouca relação possui com o comportamento real desse indivíduo na sociedade. As principais contribuições teóricas da economia do bem-estar são apresentadas, destacando as ideias utilitaristas e de Vilfredo Pareto. O refinamento conceitual realizado por Pareto não foi capaz de incorporar aspectos importantes que influenciam o comportamento do indivíduo. Ainda assim, seu argumento de otimalidade e eficiência econômica predomina no pensamento econômico ortodoxo e baliza muitas das políticas de bem-estar.This paper analyses the welfare concept used by the Welfare Economic Theory. The main objective is to emphasize that the definition of well-being, both that used by the traditional economy and the modern welfare economy, is based on the rational and maximizing behaviour of the individual, which has little relation to the real behaviour of this individual in society. The main theoretical contributions of the welfare economy are presented, highlighting the utilitarian and Vilfredo Pareto ideas. The Pareto conceptual refinement was not able to incorporate important aspects that influence the behaviour of the individual. Still, his argument for optimality and economic efficiency predominates in orthodox economic thinking and beacon many welfare policies

    Os elementos constituintes do método de análise das escolas Clássica, Neoclássica e Novo-Clássica

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    O presente trabalho aborda o método de investigação da teoria econômica clássica e das teorias que nominalmente a seguiram, a saber: neoclássica e novo-clássica. O objetivo do artigo é explicitar quais são os elementos analíticos empregados por essas escolas, apontando as convergências e adaptações ao longo do desenvolvimento da teoria econômica. O individualismo metodológico do pensamento clássico é adotado pelos neoclássicos e se transforma em aspecto central para a construção da chamada ciência econômica. Segunda a literatura, no período contemporâneo, a escola nova-clássica reforça o caráter racional e maximizador do indivíduo clássico e neoclássico, estendendo os fundamentos da análise microeconômica para o ambiente macroeconômico. No entanto, tais elementos constitutivos serviram muito mais para enfraquecer o poder de explicação dessas teorias sobre os diversos fenômenos econômicos do que para fortalecê-lo

    “Multidimensional Poverty” Indicator and Its application to small municipalities in Bahia

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    O presente artigo analisa a pobreza multidimensional nos municípios baianos nos anos 2000 e 2010, com base na Abordagem das Necessidades Básicas e na Abordagem das Capacitações. O objetivo é elaborar e aplicar o indicador multidimensional de pobreza proposto por Alkire e Foster (2007), e adaptado por Alkire e Santos (2010), à realidade baiana, em especial aos municípios com até 20 mil habitantes. O texto se fundamenta no entendimento de que os indicadores de pobreza e suas respectivas delimitações estão embasados em pressupostos teóricos relativos à conceituação de bem-estar social. Inicialmente, apresenta algumas considerações sobre o estudo da pobreza, enfatizando o direcionamento para a multidimensionalidade, e as principais contribuições das abordagens das Necessidades Básicas e das Capacitações para as análises de pobreza. Em seguida, calcula o Índice Alkire-Foster (IAF) para os municípios baianos, destacando a adequação desse índice à essas municipalidades, bem como aos microdados dos Censos Demográficos 2000 e 2010. Os resultados da aplicação do IAF demonstram redução da pobreza multidimensional entre os anos selecionados e atestam que a pobreza era maior nos pequenos municípios, que concentravam quase 1/3 dos pobres do estado em 2010.This article analyses multidimensional poverty in the municipalities of Bahia in the 2000s and 2010s, based on the Basic Needs Approach and the Capacity Building Approach. The objective is to elaborate and apply the multidimensional poverty indicator proposed by Alkire and Foster (2007), and adapted by Alkire and Santos (2010), to the Bahia’s reality, especially to municipalities with up to 20 thousand inhabitants. The text is based on the understanding that poverty indicators and their respective delimitations are based on theoretical assumptions related to the concept of social well-being. Initially, it presents some considerations about the study of poverty, highlighting the direction towards multidimensionality, and the main contributions of the Basic Needs and Capability approaches to poverty analyses. Then, it calculates the Alkire-Foster Index (IAF) for the municipalities in Bahia, highlighting the adequacy of this index for these municipalities, as well as the microdata from the 2000 and 2010 Demographic Censuses. The results of the application of the IAF demonstrate multidimensional poverty reduction between the selected years and attest that poverty was greater in small municipalities, which concentrated almost 1/3 of the state's poor in 2010

    Caracteres químicos em pós-colheita de bananas de diferentes genótipos cultivados no Estado de Sergipe.

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    A banana é um dos frutos mais consumidos no mundo, ocupando o quarto lugar com 7,2 milhões de toneladas de bananas em 512 mil hectares de plantação no ranking das fruteiras tropicais em volume de produção (BEZERRA et al., 2009; FAO, 2011). No Brasil existe um grande número de cultivares, mas são poucas as que apresentam potencial produtivo para exploração comercial, tolerância a pragas e doenças, porte reduzido e menor ciclo de produção (RAMOS et al., 2009)

    Caracterização física de frutos de diferentes genótipos de bananeira em Nossa Senhora das Dores-Se.

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    Uma das espécies agronômicas mais cultivadas no Brasil, a bananeira (Musa spp.) vem se destacando pelo aumento de sua produtividade. Segundo dados da FAO (2011), a produção brasileira aparece entre as mais elevadas no mundo, ficando em quarto lugar, com 7,2 milhões de toneladas de bananas em 512 mil hectares de plantação. A região Nordeste se classifica como a maior produtora, apresentando em torno de 2.700.000 toneladas, tendo a Bahia como maior produtor nacional de banana (IBGE, 2011). Considerando a existência de grande número de cultivares no Brasil, são poucas as que apresentam potencial produtivo para exploração comercial, tolerância a pragas e doenças, porte reduzido e menor ciclo de produção (RAMOS et al., 2009)
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