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Avaliação do padrão tecnológico e tendências da Agricultura de Precisão - Safra 2011/12.
Resumo: Embora os conceitos e tecnologias da Agricultura de Precisão (AP) são bastante difundidos no Brasil, a AP ainda é pouco utilizada em algumas regiões produtoras de grãos. O presente trabalho teve como objetivo fazer um levantamento sobre a utilização da AP, por meio da aplicação de um questionário via web e impresso. Foram encaminhados 250 e-mails convidando produtores e técnicos a responderem o questionário, além da realização de uma reunião técnica sobre AP em Guaraí/TO. Após análise das respostas obtidas, 67% dos produtores que responderam ao questionário informaram que iniciaram as atividades de AP entre dois e cinco anos. O tamanho do grid mais utilizado é de 5 hectares, sendo o serviço predominantemente realizado por empresas prestadoras de serviço, contudo os equipamentos e a interpretação dos resultados é realizada pela equipe técnica da propriedade. Embora não consigam observar a redução no custo de produção com a utilização da AP, os produtores discordam que os custos da AP sejam maiores que os benefícios observados. Além disso, os equipamentos e softwares hoje empregados na AP são um obstáculo ao crescimento e ao investimento na tecnologia. Como o questionário foi respondido por produtores e técnicos de diversas regiões do Brasil, constatou-se que o trabalho com AP ainda é bastante recente. Mesmo com conhecimento sobre a técnica e os benefícios que a tecnologia proporciona a utilização ainda é bastante restrita e necessita de mais acesso à informação e capacitação técnica, a fim de ter um uso mais eficaz e eficiente
Produção de soja no Estado do Tocantins: percepções inicias sobre o sistema produtivo.
O trabalho foi desenvolvido nos anos de 2011 e 2012, através da sistematização de informações dos principais municípios produtores de soja, segundo dados da CONAB e da Secretaria da Agricultura do Estado do Tocantins (SEAGRO).Editado por Adilson de Oliveira Junior, Regina Maria Villas Bôas de Campos Leite, Cesar de Castro
Cultivo do milho segunda safra e sorgo no Estado do Tocantins: situação atual e demandas de pesquisa.
O cultivo de milho no Estado do Tocantins vem crescendo significativamente. Somente na última safra, o aumento da área cultivada foi superior a 100% quando comparado ao ano anterior. Já o cultivo do sorgo é pouco significativo. Grande parte deste impulso foi decorrente da utilização pelos produtores de cultivares de soja de ciclo precoce, diminuindo os riscos para o milho cultivado na sequência. Mesmo com o aumento da área cultivada, a produtividade de milho ainda é relativamente baixa quando comparada a outras regiões já tradicionais no cultivo do milho segunda safra. Para entender o sistema de cultivo de milho e sorgo adotado e levantar as demandas de pesquisas e transferência de tecnologia no Tocantins, uma equipe de pesquisadores da Embrapa percorreu propriedades em diferentes localidades do Estado, a fim de levantar informações e conhecer as técnicas adotadas pelos produtores. Por meio de questionários foram levantadas informações quanto ao histórico de cultivo de milho e sorgo, os tratos culturais adotados e as demandas a serem atendidas pela Embrapa para impulsionar o cultivo destas culturas. Embora estejam muito bem consolidadas no Bioma Cerrado, quando implementadas no Tocantins, as altas temperaturas, baixa altitude e chuvas irregulares no verão são fatores preponderantes para que os produtores ainda tenham incertezas quanto ao cultivo, pois a janela entre a colheita da soja e a semeadura do milho ou sorgo é menor quando comparada às outras regiões. Além disso, pesquisas básicas envolvendo o cultivo do milho em rotação ainda são escassas e precisam ser intensificadas nesta região
Desafios das novas fronteiras agrícolas de produção de milho e sorgo no Brasil: desafios da região do MATOPIBA.
Compreendendo a região do Bioma Cerrado dos Estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, tornou-se nos últimos anos a denominada grande fronteira agrícola do Brasil. A topografia plana, os solos profundos e o clima favorável ao cultivo das principais culturas de grãos e fibras possibilitaram o crescimento vertiginoso da região, que até o final da década de 1980 se baseava fortemente na pecuária extensiva
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