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    As mestiçagens da arte e os cruzamentos experienciais das linguagens artísticas das atividades cotidianas na escola / Art mixtures and experiential crossings of artistic languages of daily activities in school

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    Este artigo é uma reflexão sobre as atividades experienciais do cotidiano da escola e da sala de aula. Utilizou-se como tema discutir a interdisciplinaridade da música com as outras linguagens artísticas e com outras áreas de conhecimento que permeiam o currículo escolar, objetivando introduzir o cotidiano da escola como conteúdo a ser explorado e estudado cientificamente como apontam (NÓVOA, 1995; COUTINHO, 2012; FAZENDA, 2012), retirando destas vivências no espaço escolar, a característica de trivialidade do fazer. O fazer na sala de aula é sistematizado, baseado em um currículo geralmente fechado, rígido, no entanto, esse fazer na escola é carente da visão e representação científica. Utilizou-se duas imagens para representar o fazer da educação, uma representando a culminância das atividades relacionadas aos festejos juninos na escola e outra imagem (a fotografia de uma pintura/tela/quadro) realizada num espaço informal (Ong) de ensino de arte. A abordagem é a da mestiçagem da/na arte, a interdisciplinaridade (FAZENDA, 1993; 2012), que por vezes está ligada às atividades realizadas na sala de aula. A Arte na escola (Artes Visuais, Teatro, Música, Dança) está definida enquanto componente curricular, mas no seu fazer, as linguagens desse componente se entrelaçam, se utilizam umas das outras – é a interdisciplinaridade. Do resultado desse entrelaçamento, surgem a mestiçagem e o hibridismo na arte. Como manter a identidade na/da arte diante disso? Objetiva-se problematizar o cotidiano escolar e tecer algumas considerações acerca de conceitos relacionados à prática artística como a mestiçagem, a interdisciplinaridade e o hibridismo na/da arte e a polivalência.  
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