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    A Profissão de guia-intérprete nas caves de vinho do Porto

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    O presente estudo, inserido no projecto final do Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas, do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, intitulado “A profissão de Guia – Intérprete nas Caves de Vinho do Porto”, visa ser um modesto contributo para a análise e compreensão duma profissão que, tendo vindo, sobretudo nas últimas décadas, a ganhar um relevo crescente, é não raras vezes esquecida e social e economicamente votada a um certo menosprezo. De facto, se é verdade que estatisticamente o número de visitantes das Caves do Vinho do Porto tem aumentado de forma exponencial, sendo estimado em cerca de 700 mil visitantes por ano, e se, paralelamente, tem também aumentado o número de Guias -Intérpretes contratados para responder às exigências crescentes do mercado, a profissão continua a ser desconhecida e pouco considerada socialmente. A formação académica da autora, licenciada em Tradução e Interpretação Especializadas pelo ISCAP e a frequentar o referido Mestrado, bem como a sua situação profissional, integrando, desde 2008, a empresa Croft, como Guia-Intérprete, justificam a escolha do tema. O gosto pela profissão que se iniciou com a frequência da disciplina de Interpretação de Acompanhamento, uma das novas unidades curriculares que integram o Mestrado, bem como o facto de se tratar de um tema ainda inexplorado pelos estudantes de Tradução e Interpretação Especializadas do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, consolidaram ainda mais a ideia de que uma pesquisa e um estudo sobre esta profissão poderia revelar-se, de facto, num contributo importante. Quando ainda estava a frequentar as aulas de Mestrado, decidi enviar um curriculum vitae para as caves de vinho do Porto porque, para além de ser licenciada em Tradução e Interpretação e ter um bom conhecimento linguístico, pensei, na altura, que valeria a pena apostar num local turístico onde pudesse de facto praticar as línguas que domino, bem como apostar na interacção cultural, quanto mais não fosse para obter experiência profissional. No entanto, passados alguns meses no exercício da profissão, pude realmente constatar que, apesar do gosto em trabalhar como Guia Intérprete, vi nascer em mim uma paixão pela profissão e também pelo local em si: as Caves de Vinho do Porto

    Primary and Secondary Immunodeficiency Diseases in Oncohaematology: Warning Signs, Diagnosis, and Management

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    Background: Immunodeficiencies (ID), in particular primary immunodeficiencies (PID), are often associated with haematological manifestations, such as peripheral cytopenias or lymphoproliferative syndromes. Early diagnosis and management have significant prognostic implications. Secondary immunodeficiencies (SID) may also be induced by oncohaematological diseases and their treatments. Haematologists and oncologists must therefore be aware of the association between blood disorders and cancer and ID, and be prepared to offer their patients appropriate treatment without delay. Our aim was to define the warning signs of primary and secondary IDs in paediatric and adult patients with oncohaematological manifestations.Methods: A multidisciplinary group of six experts (2 haematologists, 2 immunologists, and 2 paediatricians specializing in ID) conducted a literature review and prepared a document based on agreements reached an in-person meeting. An external group of 44 IDs specialists from all over Spain assessed the document and were consulted regarding their level of agreement.Results: This document identifies the haematological and extra-haematological diseases that should prompt a suspicion of PIDs in adults and children, in both primary care and haematology and oncology departments. Cytopenia and certain lymphoproliferative disorders are key diagnostic pointers. The diagnosis must be based on a detailed clinical history, physical exploration, complete blood count and standard laboratory tests. The immunological and haematological tests included in the diagnostic process will depend on the care level. Patients who are candidates for immunoglobulin replacement therapy must be carefully selected, and treatment should be offered as soon as possible to avoid the development of complications. Finally, this document recommends procedures for monitoring these patients.Conclusions: This document combines scientific evidence with the opinion of a broad panel of experts, and emphasizes the importance of an early diagnosis and treatment to avoid complications. The resulting document is a useful tool for primary care physicians and specialists who see both adult and paediatric patients with oncohaematological diseases
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