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    Infecção experimental por Mycoplasma gallisepticum e Escherichia coli em perus

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    Mycoplasma gallisepticum (MG) é responsável por provocar sinusite infecciosa em perus. A infecção por Mycoplasma spp. torna a ave susceptível a infecção por Escherichia coli. O objetivo deste estudo foi desenvolver em perus, um modelo experimental para a sinusite infecciosa. Utilizou-se 250 peru,s machos da linhagem Nicholas (Aviagen®) divididos em grupo não infectado (T1) e grupo desafiado (T2) que recebeu por via ocular, com um dia de idade, Mycoplasma gallisepticum cepa F e aos 21 dias de idade E. coli por via saco aéreo. Analisou-se a mortalidade, os sinais clínicos e lesões em sacos aéreos, fígado e coração. Concluiu-se que o delineamento experimental utilizado foi eficaz para simular a infecção natural por MG e E. coli, sendo que a vacina contra MG-F utilizada para poedeiras é patogênica para perus

    Diagnóstico imuno-histoquímico e caracterização anatomopatológica de Mycoplasma gallisepticum em galinhas de subsistência

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    A micoplasmose aviária é causada por bactérias da família Mycoplasmataceae. Mycoplasma gallisepticum (MG) é a espécie mais patogênica e que tem a maior importância econômica para a produção avícola. Este estudo teve por objetivo utilizar a técnica de imuno-histoquímica (IHQ) como método de diagnóstico da infecção por MG em aves. No presente relato são descritos dois surtos de micoplasmose por MG em galinhas de subsistência. Clinicamente as aves apresentaram prostração, hiporexia, dificuldade respiratória, secreção nasal e ocular. Na necropsia foram observados secreção serosa, edema e deposição de cáseo em conjuntiva (7/10) e seios nasais (4/10), sacos aéreos espessados com espuma e cáseo (6/10); traqueia difusamente avermelhada (4/10); pulmões com pontos esbranquiçados de 0,5cm (2/10); e saco pericárdico com deposição de fibrina (2/10). No exame histopatológico foram evidenciados traqueíte (10/10), sinusite (5/5) e conjuntivite (3/4) hiperplásica linfoplasmocitária aguda; broncopneumonia fibrinonecrótica (5/10); pericardite fibrinosa aguda (2/10); e aerossaculite fibrinonecrótica (1/1). No exame de IHQ anti-MG foi evidenciada marcação na superfície extracelular dos cílios e/ou topo do epitélio da traqueia (10/10), brônquios (5/10) e seios nasais (4/5). Em sete dos dez casos analisados foi detectada a presença de MG por PCR em tempo real realizado a partir de amostras de suabe traqueal. A técnica de IHQ anti-MG utilizada como método de diagnóstico apresentou boa concordância com os sinais clínicos, as lesões histopatológicas e os resultados de PCR em tempo real

    ÍNDICE DE PATOGENICIDADE, PRODUÇÃO DE HEMOLISINA E SOROGRUPO DE AMOSTRAS DE ESCHERICHIA COLI ISOLADAS DE AVES DE POSTURA COMERCIAL

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    RESUMO Este estudo avaliou o índice de patogenicidade, a produção de hemolisina e a determinação de sorogrupos de cepas deEscherichia coli isoladas de fígado de aves de postura comercial com um dia de idade. Para este estudo, foram analisados 32 lotes, dos quais 15 foram positivos para o isolamento de E. coli no fígado, totalizando vinte e quatro amostras. A patogenicidade dos isolados foi determinada por inoculação no saco aéreo de pintinhos e classificada como alta, intermediária, baixa ou não-patogênica. Os sorogrupos foram identificados utilizando um conjunto de antissoros anti-O (O1 a O180). A produção de hemolisina foi determinada por semeadura em ágar sangue de galinha (8%) e em placas de ágar sangue de carneiro (8%). Do total de amostras estudadas, 17 (70,83%) foram classificadas como não patogênica, 6 (25%) como de baixa patogenicidade e 1 (4,17%) de alta patogenicidade. Foram identificados 14 sorogrupos diferentes: O1, O2, O5, O8, O15, O18, O22, O36, O64, O70, O75, O115, O132, O141. Cinco cepas não tiveram o sorogrupo identificado. Com relação ao teste de produção de hemolisina, todas as cepas foram consideradas negativas, tanto para o teste realizado com ágar sangue de galinha quanto para o de carneiro. Os resultados obtidos neste estudo demonstram a importância de se identificar as cepas prevalentes deE. colinas diferentes regiões produtoras, podendo ser utilizados em estudos epidemiológicos.</jats:p

    DESEMPENHO DE POEDEIRAS COMERCIAIS CONSUMINDO ÁGUA FILTRADA

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    RESUMO Com o objetivo de avaliar o efeito do fornecimento de água filtrada na dessedentação de aves, foram utilizadas cem poedeiras comerciais brancas com 30 semanas de idade alojadas em gaiolas equipadas com bebedouros tipo nipple, divididos em três ciclos de 21 dias cada. O delineamento experimental inteiramente casualizado foi constituído por dois tratamentos com fornecimento de água não filtrada e água filtrada e dez repetições de cinco aves por parcela. Foram coletados dados para avaliação do desempenho tais como: porcentagem de postura, consumo de ração e conversão alimentar e para análise bacteriológica: coliformes fecal e total. Para avaliar a qualidade de ovos foram feitas as seguintes análises: gravidade específica, peso médio dos ovos, massa de ovos e porcentagem de casca. Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância e teste F a 5% de significância. As aves que receberam água filtrada apresentaram maior percentagem de postura, maior número de ovos por ave alojada, maior massa de ovo e melhor conversão alimentar. A qualidade dos ovos não foi influenciada pelos tratamentos, no entanto, as análises realizadas constataram que a purificação da água pelo sistema de filtração melhorou a qualidade bacteriológica da água utilizada na dessedentação das aves.</jats:p
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