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    O RELÓGIO DE IODO (REAÇÃO DE LANDOLT)

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    O relógio de iodo é uma reação química ocasionada pela interação de certos elementos que a principio são incolores, e após alguns instantes se transformam em um azul escuro de forma inesperada. Tem como objetivo explicar a cinética química que é o estudo da velocidade das relações, impressionando o público e gerando curiosidade e um interesse em intender como esse fenômeno ocorre. Na regra geral quanto mais concentrados forem os reagentes, mais suas partículas (átomos e moléculas ou íons), irão colidir e mais rapidamente a reação acontecerá. Geralmente a velocidade dessa atividade aumenta com a elevação da temperatura. Isso acontece porque, quando aquecidas,- as partículas movem-se mais rapidamente. Podemos compreender esses fatores ao analisar a influência da natureza física dos reagentes nas reações químicas, quanto mais homogêneos entre si forem os estados físicos, mais suas partículas se aproximam e colidem entre si gerando energia cinética. Ao estudarmos a cinética, demonstramos a importância dela em muitos momentos do nosso dia-a-dia, como por exemplo a influencia da luz, eletricidade, pressão e tempo. Podemos observar em nosso cotidiano, como por exemplo, quando estamos em um carro em movimento, em uma escada rolante, em um elevador, correndo, entre diversos outros momentos que nem demos em conta, que a energia cinética está presente. Um caso muito interessante, é quando entramos dentro de um elevador, e ele desce, com uma aceleração quase igual a gravidade, como estivéssemos caindo, só que com um chão em nossos pés. Sendo assim, a pessoa flutua dentro do elevador. Relacionado com a reação de Landolt, podemos verificar que, através dessas ligações iônicas, podemos observar facilmente como ocorre tal processo. Este projeto será de cunho exploratório tendo em vista o volume de pesquisas e leituras que serão necessários para produzir os resultados e conclusões esperados

    ESTUDO DA SENSIBILIDADE DE SALMONELLA ENTERICA SOROVAR HEIDELBERG AO EUGENOL

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    As bactérias têm grande importância na saúde humana e também na economia do país. Dentre esses microrganismos, destaca-se a Salmonella enterica sorovar Heidelberg, que é uma importante causadora de prejuízos, já que é encontrada principalmente em produtos de origem animal, como a carne de frango. Trata-se de uma bactéria indesejada na agroindústria, pois causa infecções graves em humanos e animais, além de apresentar multirresistência aos antimicrobianos. Essa resistência, por sua vez, é considerada uma ameaça à saúde pública mundial. Sendo assim, os usos de óleos essenciais demonstra uma alternativa promissora para o controle das bactérias. Óleos essenciais são substâncias armazenadas e liberadas pelas plantas, possuem propriedades biológicas, como calmante, conservante, cicatrizante, desinfetante, fungicida e bactericida. A característica bactericida é interessante como alternativa a sanificantes químicos. Nessas perspectivas, destaca-se o uso dos componentes isolados dos óleos essenciais, tais como o eugenol que é frequentemente o composto majoritário encontrado nos óleos de cravo, canela e nas folhas do louro. Para avaliar a eficiência do eugenol, os experimentos foram realizados no Laboratório de Biologia do Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia, no qual iniciou-se com a inoculação da bactéria Salmonella Heildelberg ATCC 8623 em caldo BHI (Brain Heart Infusion), sendo a incubação em B.O.D a 37° por 24h. Após, a bactéria foi semeada em estrias simples, em placas com meio de cultura MH (Mueller Hinton) e novamente incubada em B.O.D a 37° por 24h. No dia subsequente, fui utilizada a escala de Mc Farland 01 para preparação do inóculo. Após, foi realizada a semeadura do inóculo bacteriano padronizado com suab estéril. Foram dispostos 9 discos, de papel filtro nas seguintes concentrações de eugenol dissolvido em álcool etílico: 0.5%, 0.25%, 0.125%, 0,0625%, 0.03125%, 0.01563%, 0.00781%, 0.00391% e um disco como controle negativo, sendo aplicado apenas álcool etílico, em placas de Petri de 150mm, contendo meio de cultura MH, sendo então incubado em B.O.D a 37° por 24h. Posteriormente, foram feitas as medições dos halos de inibição, com auxílio de um paquímetro, quando presentes. O trabalho foi conduzido em triplicata e com 3 repetições. Foi realizada análise estatística, para a obtenção dos resultados, por meio do programa estatístico SISVAR, para analisar a diferença entre as oito concentrações, foi aplicado o teste de Tukey com nível de significância de 95%. Os resultados demonstraram que o eugenol foi eficiente como antimicrobiano contra S.Heildelberg nas concentrações mais altas, sendo até a concentração de 0.01563. Concentrações mais baixas de eugenol se mostraram incapazes de inibir o crescimento da bactéria. Assim sendo, podemos comprovar a eficiência do eugenol como bactericida
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