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    EFEITOS DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA BIOMECÂNICA DA DEGLUTIÇÃO DE PACIENTES COM BRONQUIECTASIA: SÉRIE DE CASOS

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    Objetivo: analisar os efeitos do Treinamento Muscular Inspiratório na deglutição de sujeitos com bronquiectasia. Método: ensaio clínico experimental randomizado não cegado. Os participantes realizaram avaliação clínica da deglutição, videofluoroscopia e manovacuometria. A amostra foi dividida em dois grupos, sendo que o grupo controle que realizou fisioterapia respiratória convencional e grupo estudo que associou essa ao treinamento muscular inspiratório com POWERbreathe. Resultados: avaliados 11 indivíduos com bronquiectasia, a maioria com deglutição normal (63,6%), adultos de meia idade (54,5%) do sexo feminino (72,7%). Houve boa concordância entre os juízes que analisaram a biomecânica da deglutição antes e após as intervenções. Em ambos os grupos a PImáx foi maior após intervenção (P=0,007). Entretanto, a PImáx foi superior no grupo estudo, em relação ao grupo controle (P=0,034). Houve melhora em ambos os grupos em algumas variáveis como atraso do início da fase faríngea e resíduos em valéculas, embora sem significância estatística. Conclusão: a realização do treinamento muscular inspiratório não gerou efeitos significativos sobre a biomecânica da deglutição

    EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TERAPIA MANUAL SOBRE A FUNÇÃO RESPIRATÓRIA E QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

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    Objetivo: investigar os efeitos da terapia manual (TM) sobre a função respiratória e qualidade de vida de indivíduos com DPOC. Métodos: foram avaliados 18 indivíduos com idade média 66,06±8,86 anos, 61,1% (11) homens e %VEF1 médio 40,28±16,73 após-programa de TM. As medidas de desfecho foram: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), saturação periférica de oxigênio (SpO2), pressão inspiratória (PIM) e expiratória (PEM) máximas, sensação de dispneia (MRC) e qualidade de vida (SGRQ). Resultados: houve diferença significativa para FC (p=0,04), FR (p=0,007), SpO2 (p<0,0001), PIM e %PIM (p<0,0001), PEM e %PEM (p=0,001). Na qualidade de vida os domínios sintomas (p=0,001), impacto (p=0,001) e pontuação total (p=0,001) diferiram antes e após o programa. Conclusão: o programa de TM melhorou os parâmetros vitais, aumentou a força muscular respiratória e interferiu positivamente na qualidade de vida

    Utilização de protocolos de qualidade de vida em disfagia: revisão de literatura

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    Resumo:O objetivo deste estudo foi identificar os protocolos existentes sobre qualidade de vida (QV) em disfagia e verificar a utilização dos mesmos no tratamento fonoaudiológico. Realizou-se pesquisa teórica e exploratória com a técnica de revisão da literatura nas bases de dados SCOPUS, Trip Database, LILACS, PubMed, SciELO, Google Schoolar, periódicos Capes e MedLine. O período de busca compreendeu os anos entre 2004 e 2014 e foram utilizados os seguintes descritores: deglutição; transtornos da deglutição; qualidade de vida; questionários e os seus respectivos termos em inglês deglutition; deglutition disorders; quality of Life; questionnaires. Foram encontrados na literatura o protocolo Quality of life in Swallowing Disorders-SWAL-QOL, o qual estabelece o comprometimento da deglutição independente da etiologia; o MD Anderson Dysphagia Inventory, que é específico para sujeitos submetidos à tratamento de câncer de cabeça e pescoço e o Dysphagia Handicap Index,que avalia os efeitos da disfagia sobre a qualidade de vida (QV) em sujeitos com diferentes patologias de base e pode ser utilizado em níveis mais baixos de escolaridade. A literatura propõe diferentes protocolos que avaliam a QV em disfagia, sendo que os mais utilizados avaliam a QV de forma geral, relacionada ao câncer de cabeça e pescoço e de sujeitos com diferentes diagnósticos médicos. A utilização desses protocolos pode auxiliar e complementar a avaliação clínica e objetiva da deglutição, uma vez que, retratam a autoavaliação referida pelo sujeito, sendo este ponto de vista de extrema importância para o tratamento fonoaudiológico

    Qualidade de vida em voz na doença pulmonar crônica

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    RESUMO: Objetivo: analisar a qualidade de vida relacionada à voz autorreferida por indivíduos com doença pulmonar crônica. Métodos: estudo transversal, exploratório, quantitativo, com informações obtidas a partir da aplicação de questionário de qualidade de vida em voz em usuários de um ambulatório de fisioterapia integrado em hospital universitário no interior do Rio Grande do Sul, no período de março a novembro de 2012. Resultados: participaram 19 sujeitos, 12 (63,20%) do sexo masculino e 7 (36,80%) do sexo feminino. Sobre a faixa etária, 14 (73,70%) eram adultos e cinco (26,30%) idosos, sendo essa diferença estatisticamente significante. Quanto à doença pulmonar crônica, dez (52,60%) tinham bronquiectasia, seis (31,60%) doença pulmonar obstrutiva crônica e três (15,80%) asma. A média do questionário Qualidade de Vida em Voz Total foi de 85,8 ± 5,8 pontos. Não houve diferença estatística entre os três domínios do questionário e as variáveis sexo, idade e diagnóstico médico. Conclusão: predomínio percentual do sexo masculino e faixa etária adulta-meia idade, sendo essa última estatisticamente significante e diagnóstico médico de bronquiectasia. A média do questionário total foi de 85,8 ± 5,8 pontos. Não foram encontradas significância estatística na comparação do domínios do questionário com as variáveis sexo, idade e doença pulmonar. Tal fato pode ser explicado pela elaboração de estratégias de comunicação como forma de minimizar os efeitos da doença pulmonar na produção vocal. Sugere-se a realização de outras pesquisas abordando o mesmo tema, porém com amostras maiores a fim de verificar a significância estatística das variáveis estudadas

    Tempo máximo de fonação /a/, tempo máximo de fonação previsto e tipo respiratório de mulheres adultas sem afecções laríngeas

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    OBJETIVO:verificar a diferença entre o tempo máximo de fonação /a/ e tempo máximo de fonação previsto em relação ao tipo respiratório, e correlacionar os tempos máximos em mulheres adultas com capacidade vital dentro da normalidade e sem afecções laríngeas.MÉTODOS:pesquisa transversal analítica, quantitativa e retrospectiva, em banco de dados, de 51 sujeitos do sexo feminino, com diagnóstico otorrinolaringológico de ausência de afecção laríngea, com idades entre 18 e 44 anos (média 27,64). Utilizaram-se os dados: maior valor de tempo máximo de fonação de /a/, tempo máximo de fonação previsto, capacidade vital e tipo respiratório. O valor do tempo máximo previsto para mulheres foi calculado multiplicando-se a capacidade vital por 0,0051, e o valor encontrado foi determinante para a classificação do tempo de /a/ em normal, abaixo ou acima do previsto.RESULTADOS:houve diferença significante entre tempo de fonação previsto e os tipos respiratórios superior (17,44s) e misto (15,17s). Não houve diferença significante do tempo máximo de fonação /a/ nos diferentes tipos respiratórios, nem correlação entre tempo de fonação /a/ e tempo previsto.CONCLUSÃO:não houve correlação entre tempo de /a/ e tempo de fonação previsto e este último foi significantemente maior no tipo respiratório superior do que no misto na população estudada

    Resultados vocais perceptivoauditivos após Tireoplastia tipo I e fonoterapia em um caso de paralisia de prega vocal

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    Resumo: Verificar as modificações vocais perceptivoauditivas após intervenção cirúrgica e fonoterapêutica. Relato de caso de homem de 32 anos de idade, com paralisia de prega vocal direita decorrente de traumatismo cranioencefálico por arma de fogo, submetido à Tireoplastia tipo I e a seis sessões de fonoterapia. Avaliação vocal perceptivoauditiva da fala espontânea por meio da escala RASATI e dos aspectos: pitch e ressonância, realizada antes e após a cirurgia e após a fonoterapia. Os áudios foram analisados por três fonoaudiólogas com experiência em voz e as análises foram consideradas em conjunto para determinar o julgamento predominante em cada parâmetro. A fonoterapia consistiu em: método de sobrearticulação, constrição labial e pontos cardeais com a língua. Após a cirurgia, houve melhora da soprosidade (de grau moderado ficou discreto), astenia (de discreto ficou normal), tensão (de moderado ficou discreto) e pitch (de discretamente grave ficou normal); piora do aspecto rouquidão (de discreto ficou moderado) e não houve modificações na instabilidade (permaneceu moderado), ressonância hipernasal (permaneceu intenso), aspereza (normal). Após a fonoterapia, houve melhora da rouquidão (de moderado ficou normal) e da instabilidade (de moderado ficou discreto). Os demais aspectos não apresentaram modificações. A Tireoplastia tipo I melhorou os aspectos vocais perceptivoauditivos de soprosidade, astenia, tensão e pitch e piorou a rouquidão, sem influenciar a instabilidade e a ressonância; e a fonoterapia melhorou os aspectos de rouquidão e instabilidade. Com isso, enfatiza-se a importância da fonoterapia após cirurgias laríngeas

    As implicações da classe II de angle e da desproporção esquelética tipo classe II no aspecto miofuncional The implications of class II angle and class II type skeletal disproportion on the myofunctional aspect

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    TEMA: esse trabalho foi baseado na temática de que existe uma associação entre as más oclusões devido a alterações do crescimento craniofacial, e, por conseguinte, a existência de alterações miofuncionais. OBJETIVOS: estudar a associação entre as más oclusões tipo classe II desencadeadas por alterações do crescimento craniofacial e as disfunções do sistema estomatognático (alterações miofuncionais: fala, mastigação, deglutição e fonação). CONCLUSÃO: pode-se concluir que alterações estruturais da face podem ter influência na funcionalidade das mesmas, portanto, enfatiza-se a importância do trabalho multidisciplinar entre os profissionais envolvidos em cada uma dessas aéreas para que o prognóstico desses casos seja pertinente de relevantes melhoras.<br>BACKGROUND: this work has been based on the theme that there is an association between malocclusion due to change in craniofacial growth, and therefore, the existence of malfunctioning abnormalities. PURPOSE: to study the strong association among the malocclusion class II triggered by changes in craniofacial growth and dysfunctions of the stomatognathic system (myofunctional disorders - speech, chewing, swallowing and phonation). CONCLUSION: it may be concluded that structural changes of the face may affect its, and therefore, the importance of multidisciplinary work among professionals involved in each of those areas, is emphasized, so that the prognosis of these cases may have relevant and important improvements
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