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    Repercussões neurológicas em pacientes pediátricos com COVID-19: uma revisão integrativa

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    INTRODUÇÃO: Do ponto de vista clínico, a apresentação mais comum dos pacientes com COVID-19 são sintomas respiratórios. Apesar de acometer de forma mais grave adultos, a faixa etária pediátria também pode ser afetada. O sistema nervoso (central e periférico) pode ser acometido com sintomas como cefaleia e hiposmia e quadros de acidente vascular cerebral e síndrome de Guillain-Barré (SGB).  OBJETIVOS: Avaliar as repercussões neurológicas em pacientes pediátricos com COVID-19 e entender os fatores de risco. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “NEUROLOGICAL AND (CHILDREN OR PEDIATRIC) AND COVID-19’’ para artigos publicados entre 2020 e 2024. RESULTADOS: Há uma prevalência de 4,8% do acometimento neurológico em crianças com COVID-19, as complicações mais comuns são encefalopatia (50%), seguida da convulsão (40%) e das alucinações e delírio (20%). Sintomas como cefaleia, anosmia e convulsões também são frequentes. Alterações funcionais e não apenas morfológicas também são características em crianças, os sintomas temporários mais comuns são a insônia (18,6%), a fadiga mental (10,6%) e as dificuldades de concentração (10,1%). Entre os sintomas persistentes destaca-se a irritabilidade (27,6%), alterações de humor (26,7%) e a fadiga mental (19,2%).  CONCLUSÃO: O acometimento neurológico não está diretamente relacionado a crianças com morbidades prévias, se apresentando mesmo em crianças previamente saudáveis. Sintomas psiquiátricos também parecem se exacerbarem em alguns pacientes infectados pelo vírus. Os quadros de acometimento neurológico podem permanecer por longos períodos de tempo, mesmo após a cura da infecção do vírus

    Acidente vascular cerebral em crianças com anemia falciforme: uma revisão integrativa

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    INTRODUÇÃO: A AF é uma doença genética autossômica hereditária em que sua fisiopatologia leva à falcização e à hemólise o que aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC), inclusive em crianças. A população na África equatorial, região mediterrânea e Turquia são mais comumente afetada pela AF. OBJETIVOS: Avaliar as repercussões de um acidente vascular cerebral em crianças diagnosticadas previamente com anemia falciforme. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “PEDIATRIC STROKE AND SICKLE CELL’’ para artigos publicados entre 2018 e 2024. DISCUSSÃO: O AVC pode ocorrer em até 15,7% dos pacientes pediátricos com diagnóstico de anemia falciforme. Mesmo com prevalência inferior às outras complicações, sua taxa de mortalidade é elevada. O maior risco do primeiro AVC isquêmico ocorrer é na primeira década de vida. O risco de AVC em pacientes com anemia ferropriva é 300 vezes maior em comparação a pessoas sem a doença. CONCLUSÃO: pacientes com AF possuem um maior risco de acometimento neurológico como o AVC. Crianças com AF devem ser acompanhadas e triadas para alterações neurológicas. O uso de AAS não é estabelecido como profilaxia para casos de AVC nessa condição
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