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    Os efeitos do ácido lipóico diante da Diabete Mellitus Tipo II

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    O diabetes Mellitus (DM) é uma enfermidade caracterizada pelo distúrbio metabólico, no qual ocasiona a elevação na concentração de glicose do plasma, apresentando alguns aspectos diagnósticos, como a presença de poliúria, glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl, polidipsia, entre outros sinais e sintomas. Com isso, o Ácido Lipóico (AL) tem sido mencionado como uma possibilidade de terapêutica para o alívio da sintomatologia ocasionada por essa enfermidade, interferindo na melhora da qualidade de vida destes indivíduos. Com isso, o presente estudo apresenta como objetivo analisar os atributos terapêuticos do ácido alfa-lipóico na disfunção metabólica em indivíduos portadores de Diabete Mellitus tipo 2. O estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Onde foi elaborado em duas etapas. Compreendeu a pesquisa bibliográfica de trabalhos científicos nas bases de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e Bibliotecal Virtual de Saúde (BVS) publicados no período de 2012 a 2022. Estudos clínicos apresentando os resultados de ALA e DHLA e respostas diretas e indiretas no DM, que mostraram o sucesso da absorção de glicose em indivíduos sensíveis e resistentes à insulina. Perante os estudos analisados, percebeu-se as complicações e intercorrências ocasionadas pelo DM2, no qual o mesmo afeta diretamente na qualidade de vida deste indivíduo

    Dependência psicológica de Benzodiazepínicos: Psychological dependence on Benzodiazepines

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    O crescente aumento do seu uso no começo do século XXI, os ansiolíticos vêm se tornando a “porta de fuga” para nova e também velha geração. Geração essa, que cada vez mais vem sendo consumida por distúrbios de ansiedade, insônia e quadros depressivos de forma exponencial. (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto – 2019). Este trabalho, avalia o uso e possível dependência psicológica dos benzodiazepínicos, a partir de um levantamento bibliográfico de forma sistemática de pesquisas dentro da literatura científica acerca do assunto.&nbsp

    O DESAFIANTE MANEJO DA COINFECÇÃO POR TUBERCULOSE, HIV E HEPATITE B, NO CONTEXTO DE DISFUNÇÃO RENAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    A coinfecção do vírus da hepatite B (HBV) e o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ocorre com elevada prevalência devido vias de transmissão comuns. Nesse contexto, há aumento do potencial de acelerar a progressão da lesão hepática para cirrose e hepatocarcinoma. Trata-se de infecção frequentemente assintomática, podendo apresentar sintomas de acometimento hepático, como icterícia e elevação de transaminases. Vale ressaltar que o tratamento do vírus da hepatite B deve incluir o uso de tenofovir no esquema terapêutico, que apresenta algumas restrições nos pacientes com HIV, como resistência, efeitos colaterais e nefropatia. De igual modo, a infecção por HIV predispõe a doenças oportunistas, tais como tuberculose pulmonar e extra-pulmonar, que requer longo tratamento com tuberculostáticos, que podem resultar em interações medicamentosas, além de efeitos tóxicos renais e hepáticos. Homem cis, 50 anos, admitido em hospital com quadro de síndrome consumptiva associada a febre intermitente, tosse e dispneia. Proveniente de Unidade de Pronto-Socorro Municipal, no qual obteve diagnóstico prévio de tuberculose pulmonar, com baciloscopia positiva e TRM-TB detectado em escarro e sem resistência a rifampicina. Iniciou esquema padrão com tuberculostáticos no dia 21/03/2022. Posteriormente, realizou teste rápido para HIV, com resultado reagente em duas amostras. Foi realizada pesquisa para hepatites virais, sendo obtido diagnóstico sorológico de hepatite B crônica, sem cirrose hepática. Durante internação, apresentou elevação de níveis de creatinina, com clearance < 30 mL/min/1.73 m2. Após coleta de perfil imunovirológico, apresentou resultado de carga viral para HIV de 13527 cópias/mm3, LT-CD4+ de 153 céls/uL e LT-CD8+ 247 céls/uL, além de genotipagem com ausência de mutações primárias com impacto para resistência aos antirretrovirais das diferentes classes avaliadas: ITRNS, ITRNNS E IPS. Devido alteração de função renal e coinfecção com tuberculose pulmonar, por potencial interação com rifampicina, optou-se por não realizar esquema com Tenovovir Alafenamida. Desse modo, foi introduzido Abacavir, lamivudina e dolutegravir. Paciente obteve alta com encaminhamento para seguimento ambulatorial para posterior início de terapia para coinfecção HIV/VHB após o término do tratamento de tuberculose. Seguiu com cargas virais indetectáveis e finalizou tratamento para tuberculose pulmonar com êxito, sem reincidência

    LEISHMANIOSE TEGUMENTAR DISSEMINADA E VISCERALIZAÇÃO EM INDIVÍDUO IMUNOSSUPRIMIDO GRAVE: A IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO AMBIENTAL PARA O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

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    Introdução: A leishmaniose tegumentar é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. A doença é causada por protozoários do gênero leishmania. No Brasil, há sete espécies de leishmanias envolvidas na ocorrência de casos desse agravo. A doença é transmitida ao ser humano pela picada das fêmeas de flebotomíneos infectadas. Caso clínico: FSC, masculino, cisgênero, 41 anos, fazendeiro, natural do otmails de moju-pa e morador de Tailândia-PA, é encaminhado do serviço de atendimento especializado (SAE) de seu município para investigar febre de origem indeterminada. Paciente apresentava história de tratar HIV desde 2021 com tenofovir + lamivudina + dolutegravir e apresentava, na consulta, carga viral não detectável, porém contagem de células TCD4 de 61 cels/mm³, além de hemograma demonstrando bicitopenia (anemia + leucopenia). Ademais, queixava de febre há cerca de 01 ano, acompanhada do aparecimento de lesões maculares, algumas papulares, acastanhadas ou arroxeadas, de limites definidos com algia a digitopressão, disseminadas por dorso, toráx e membros. Também relatava ocasional dispnéia e epistaxe. No exame físico, apresentava esplenomegalia a 2cm do rebordo costal. Durante consulta ambulatorial foi indicada biópsia das lesões cutâneas, com resultado demonstrando dermatite crônica intersticial xanto-macrofágica superficial e profunda, além de presença de numerosas estruturas intracelulares com morfologia compatível com formas amastigotas de Leishmania sp. Paciente foi submetido a internação hospitalar, onde realizou teste rápido de leishmaniose visceral (RK39) que resultou negativo, porém mielograma demonstrou presença de otmailst, alguns em fagocitose de formas de leishmania, sendo iniciado tratamento com anfotericina B. Comentários: Vale ressaltar que o paciente não tinha realizado qualquer tratamento para o parasito previamente ao seu diagnóstico, portanto não podemos caracterizar o caso como leishmaniose dérmica pós-calazar. Em pacientes com imunossupressão, a leishmania pode mudar o seu tropismo específico. Paciente aguarda a realização de pcr em biópsia de pele para tipificação da leishmania

    CRIPTOCOCOSE: PERFIL CLÍNICO E LABORATORIAL DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO PARÁ NO PERÍODO DE 2015 A 2020

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    A criptococose é uma infecção fúngica de natureza sistêmica que tem tido uma crescente importância nas últimas décadas, o agente etiológico é representado por fungos do complexo Cryptococcus. Objetivou-se identificar os principais fatores relacionados aos diferentes achados clínicos e laboratoriais de pacientes infectados pelo Cryptococcus spp., internados num hospital de referência de Belém. Foram analisados prontuários de 63 pacientes internados no período de 2015 a 2020. A maioria era do sexo masculino (n=39; 61,9%), residentes de áreas urbanas (n=32; 50,8%) e procedentes do estado do Pará (n=62; 98,4%). Não houve diferença estatística entre homens e mulheres no grupo dos imunocompetentes e no grupo dos imunodeprimidos. Na zona urbana houve predomínio de pacientes imunodeprimidos em relação aos imunocompetentes. A média do tempo de internação no grupo de pacientes imunocompetentes foi significativamente maior (p=0,003) em relação aos imunodeprimidos. Os pacientes do grupo imunocompetente apresentaram proporção significativamente maior de mialgia (p=0,005) em relação aos imunodeprimidos. Em relação as características do LCR, os pacientes do grupo imunodeprimido apresentaram valores significativamente menores de celularidade (p=0,001) e de linfócitos polimorfonucleares (p=0,004). Além disso, o grupo de imunodeprimidos possui significância em relação aos linfócitos mononucleares (P=0,005) quando comparados aos imunocompetentes. Quanto a dose acumulada dos fármacos, foi visto que o grupo dos imunocompetentes possui dose acumulada dos fármacos significativamente maior (p=0,01) do que o grupo imunossuprimido. Nas causas de suspensão, destacam-se a suspensão do tratamento por óbito, havendo significância (p=0,006) entre os grupos, com maior suspensão por óbito sendo do grupo dos imunodeprimidos. No desfecho clínico dos pacientes, analisou-se o óbito entre os grupos imunocompetente e imunodeprimidos, havendo diferença significante nesse desfecho, com uma quantidade significativamente maior de óbitos no grupo dos pacientes imunodeprimidos (p=0,023). Os aspectos epidemiológicos apresentados neste estudo apontam uma prevalência de pacientes imunocomprometidos pelo vírus da imunodeficiência humana e do sexo masculino, especialmente pela maior exposição a atividades laborais de maior risco para o desenvolvimento da criptococose. Além disso, essa mesma parcela de imunodeprimidos também é a que apresenta os maiores impactos na morbimortalidade que essa doença causa

    DESAFIOS E EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO ENFRENTAMENTO À COVID-19

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    Introdução/Objetivo: O surgimento do vírus Sars-CoV-2 no final de 2019 e o aparecimento de casos confirmados da COVID-19 no início do ano de 2020 impactou profundamente a vida de absolutamente todos os seres humanos deste planeta, sobretudo aqueles que precisaram lidar com o cuidado à vida diariamente, os chamados profissionais de saúde da linha de frente na pandemia. Esta pesquisa tem como objetivo destacar os principais desafios e experiências de médicos e acadêmicos de Medicina que atuaram nos serviços de saúde na cidade de Santarém, Pará, de forma a evidenciar as dificuldades inerentes ao enfrentamento da doença causada pelo vírus Sars-CoV-2, vírus este parcialmente desconhecido no período da pesquisa e potencialmente letal, de alta transmissibilidade e presente em todos os continentes do globo. Métodos: A pesquisa foi caracterizada como descritiva, observacional com abordagem quantitativa, com dados coletados através de um formulário eletrônico difundido pelas mídias sociais. Os participantes da pesquisa responderam a questionamentos específicos de sua rotina diária de trabalho e atividades acadêmicas. Resultados: A maioria dos médicos e estudantes participantes da pesquisa se encontravam na faixa etária de 20 a 29 anos; o ambiente hospitalar foi o local de maior atuação tanto por médicos quanto por acadêmicos; os equipamentos de proteção individual além de nem sempre estarem disponíveis, apresentaram baixa qualidade; houveram mudança de hábitos pessoais importantes no ambiente de trabalho, como dificuldade em frequentar locais de uso público, em alimentar-se e beber água nos horários corretos; houve o enfrentamento de cargas horárias extenuantes; a ampla divulgação de fake news se apresentou como fator desafiante à atuação médica; a presença de sentimento de culpa e luto diante da perda de pacientes e pessoas próximas causou impactos psicoemocionais profundos; houve a interferência predominantemente negativa da COVID-19 na rotina de estudos de acadêmicos de Medicina, o que gerou impactos na formação médica atual. Conclusão: Concluímos, portanto, que para que houvesse um atendimento em saúde na pandemia de COVID-19 eficaz e humanizado, deveu-se levar em consideração a saúde física e mental dos profissionais que atuaram na linha de frente, de forma a proporcioná-los um ambiente de trabalho sadio e estruturado
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