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    Infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias cardíacas: uma análise do perfil epidemiológico

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    Objetivo: Descrever a ocorrência da infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio e/ou implante de valva cardíaca e seu perfil epidemiológico. Método: Tratou-se de estudo retrospectivo, realizado em hospital de grande porte. Os dados foram coletados nos prontuários dos pacientes de cirurgias entre 2011 e 2015. Realizou-se estatística descritiva e análise bivariada pelo Epi-info 6.4. Resultados: Foram revisados 280 prontuários de pacientes com idade média de 58 anos. As principais comorbidades encontradas nesses pacientes foram hipertensão arterial e dislipidemia, sendo comum ainda a febre reumática naqueles com implante de prótese valvar. Foram diagnosticadas 52 infecções do sítio cirúrgico, sendo 32 (61,5%) durante a internação e 20 (38,5%) por reinternação. As infecções incisionais superficiais foram prevalentes seguidas de órgão/cavidade. A idade, tempo de internação total e no pós-operatório e dias no Centro de Terapia Intensiva após a cirurgia foram associadas à ocorrência infecciosa em órgão/cavidade. O tempo médio de internação foi de 18,1 dias nos pacientes sem infecção e 25,4 naqueles com infecção. Conclusão: É imprescindível investir em medidas de prevenção de infecções que envolvem equipes assistenciais, profissionais de controle de infecção e núcleos de segurança na busca de melhores práticas assistenciais

    Fatores determinantes da infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias de revascularização do miocárdio e implantes de válvulas cardíacas

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-11T17:21:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_de_mestrado_nelma_de_jesus_braz_2017.pdf: 1638045 bytes, checksum: ed05c70893b5008f2aa01a4688b5a544 (MD5) Previous issue date: 17As cirurgias cardíacas estão entre as mais realizadas no mundo, são complexas e de alto risco para Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC), o que eleva a morbimortalidade dos pacientes, prolongam o tempo de internação e geram custos adicionais. Objetivou-se nesse estudo determinar os fatores relacionados à ISC em pacientes que se submeteram a Cirurgias de Revascularização do Miocárdio (CRVM) e de implantes de válvulas cardíacas. Tratou-se de um estudo restrospectivo, realizado em um hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o Parecer - CAAE-53843316.4.0000.5149. Os dados relacionados a aspectos sócio demográficos, comorbidades, fatores predisponentes do pré, trans e pós-operatório e ocorrência da ISC foram coletados dos registros nos prontuários dos pacientes para as cirurgias realizadas nos anos 2011 a 2015, por meio de um instrumento estruturado. O diagnóstico da ISC seguiu os critérios definidos pelo National Healthcare Surveillance Network do Centers for Disease Control. As análises foram realizadas nos softwares R versão 2.7.1 e EpiInfo versão 6.04, utilizando-se estatística descritiva e medidas de tendência central e teste com correção de Yates, Qui-quadrado, exato de Fisher, Mann-Whitney e t-Student considerando o p significativo quando 3 (p = 0,012), o EuroSCORE II (p = 0,026), o antibiótico profilático em até uma hora antes da incisão (p = 0,005), os tempos de internação pós-operatório tanto no CTI como na instituição (p 3 (p = 0.012), the EuroSCORE II (p = 0.026), the prophylactic antibiotic up to one hour before the incision (P = 0.005), the time of postoperative hospitalization in both ICU and institution (p <0.001) and total hospital stay (p <0.001) were statistically significant. Approximately 95% of the patients received the ASA 3 and 4 classifications, which characterize patients with severe systemic disease with compromised and life threatening vital functions, respectively. This finding was consonant with the profile of comorbidities requiring a longer hospital stay prior to surgery in hospital as well as in intensive care unit. Attention was also drawn to the impact of SSI in prolonging hospital stay, with the observation that patients without SSI had an average stay of 18.1 days and those with SSI of 33.9 days, which has a direct relation with cost increase with Treatment and risk of morbidity and mortality, as well as other complications. Despite the limitations in the present study, it contributes to a greater attention to the surveillance of the determinants involved in surgical site infections, to the profile of patients and the relevance of cardiac surgical procedure
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