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    A-DInSAR technique applied to the surface displacements of the GW sector of the Brucutu mine – Quadrilátero Ferrífero

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    A mina de Brucutu encontra-se na porção nordeste do Quadrilátero Ferrífero, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo, a aproximadamente 120 km a leste de Belo Horizonte, Minas Gerais. Nesse local, a empresa Vale S.A. opera uma das maiores minas de ferro do Brasil. O minério de ferro encontra-se alojado nos itabiritos e em corpos de hematita da Formação Cauê. Essas rochas têm diferentes comportamentos geomecânicos, visto que elas ocorrem em contatos com rochas intrusivas e encontram-se brechadas, intensamente foliadas e fortemente intemperizadas. Os taludes das cotas 1.030 a 1.000 m, do setor GW da cava de Brucutu, vem registrando instabilidades nos últimos anos. O presente estudo visou analisar os deslocamentos superficiais e discutir os prováveis fatores controladores. Utilizou-se a técnica Advanced Differential Radar Interferometry (A-DInSAR) a partir de imagens do sensor COSMO-SkyMed em modo StripMap para monitorar os deslocamentos. Os períodos abrangidos para o desenvolvimento do presente trabalho foram de junho de 2018 a agosto de 2019 e de junho de 2019 a novembro de 2020. As imagens utilizadas foram fornecidas e processadas pela empresa Telespazio Brasil. Foram utilizadas também ortoimagens provenientes de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), dados geológicos-geotécnicos de campo e dados pluviométricos. Os resultados obtidos por meio do monitoramento A-DInSAR mostram que foram identificadas taxas de deslocamento consideráveis (até -76,3 mm/ano) no período chuvoso. As instabilidades presentes na área de estudo são condicionadas pelos seguintes fatores: contato entre rochas intrusivas (IN) e itabirito friável (IF); atitude desfavorável da foliação; e índices pluviométricos elevados que produzem o desmantelamento (erosão) da face dos taludes.The Brucutu mine is in the northeast portion of the Quadrilátero Ferrífero, in the municipality of São Gonçalo do Rio Abaixo, approximately 120 km east of Belo Horizonte, Minas Gerais. In this place, Vale S.A. operates one of the largest iron ore mines in Brazil. Iron ore is housed in itabirite and hematite bodies of the Cauê Formation. These rocks have different geomechanical behaviors, since they occur in contact with intrusive rocks and are breached, intensely foliated and strongly weathered. The slopes of the quotas 1,030 to 1,000, of the GW sector of the Brucutu pit, have been registering instabilities in recent years. The present study aimed to analyze the superficial displacements and discuss the probable controlling factors. The Advanced Differential Radar Interferometry (A-DInSAR) technique was used from images of the COSMO-SkyMed sensor in StripMap mode to monitor the displacements. The periods covered for the development of this work were from June 2018 to August 2019 and from June 2019 to November 2020. The images used were provided and processed by the company Telespazio Brasil. Orthoimages from Remotely Piloted Aircraft (RPA), field geological-geotechnical data, and rainfall data were also used. The results obtained through A-DInSAR monitoring show that considerable displacement rates (up to -76.3 mm/year) were identified in the rainy season. The instabilities present in the study area are conditioned by the following factors: contact between intrusive rocks (IN) and friable itabirite (FI); unfavorable attitude of foliation; and high rainfall rates that produce the dismantling (erosion) of the slope face.&nbsp

    Técnica A-DInSAR aplicada aos deslocamentos superficiais do setor GW da mina de Brucutu – Quadrilátero Ferrífero

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    A mina de Brucutu encontra-se na porção nordeste do Quadrilátero Ferrífero, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo, a aproximadamente 120 km a leste de Belo Horizonte, Minas Gerais. Nesse local, a empresa Vale S.A. opera uma das maiores minas de ferro do Brasil. O minério de ferro encontra-se alojado nos itabiritos e em corpos de hematita da Formação Cauê. Essas rochas têm diferentes comportamentos geomecânicos, visto que elas ocorrem em contatos com rochas intrusivas e encontram-se brechadas, intensamente foliadas e fortemente intemperizadas. Os taludes das cotas 1.030 a 1.000 m, do setor GW da cava de Brucutu, vem registrando instabilidades nos últimos anos. O presente estudo visou analisar os deslocamentos superficiais e discutir os prováveis fatores controladores. Utilizou-se a técnica Advanced Differential Radar Interferometry (A-DInSAR) a partir de imagens do sensor COSMO-SkyMed em modo StripMap para monitorar os deslocamentos. Os períodos abrangidos para o desenvolvimento do presente trabalho foram de junho de 2018 a agosto de 2019 e de junho de 2019 a novembro de 2020. As imagens utilizadas foram fornecidas e processadas pela empresa Telespazio Brasil. Foram utilizadas também ortoimagens provenientes de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), dados geológicos-geotécnicos de campo e dados pluviométricos. Os resultados obtidos por meio do monitoramento A-DInSAR mostram que foram identificadas taxas de deslocamento consideráveis (até -76,3 mm/ano) no período chuvoso. As instabilidades presentes na área de estudo são condicionadas pelos seguintes fatores: contato entre rochas intrusivas (IN) e itabirito friável (IF); atitude desfavorável da foliação; e índices pluviométricos elevados que produzem o desmantelamento (erosão) da face dos taludes

    Aplicação do Sistema de Monitoramento de Dinâmica de Rocha (SMDR) para Controle Geotécnico Contínuo de Cavidade Natural Subterrânea no Quadrilátero Ferrífero (MG)

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    Nos últimos anos uma série de estudos tem sido conduzida sobre cavidades naturais subterrâneas em formações ferríferas. Esses estudos decorrem da necessidade de se preservar as cavidades naturais e, ao mesmo tempo, viabilizar de forma sustentável, a operação de uma mina de minério de ferro. Isso ocorre pelo fato da legislação ambiental do Brasil estipular, empiricamente, um raio de proteção de 250 m, de forma a evitar dano ambiental irreversível às cavernas, que por sua vez, bloqueia a lavra de considerável fração de minério de ferro. Dessa forma, com o intuito de verificar a influência do desmonte com uso de explosivos na estabilidade física da cavidade BRU_0034, nas proximidades da Mina de Brucutu da empresa Vale S.A., foram propostos, por intermédio desse estudo,monitoramentos sismográficos e de deslocamento através do uso do Sistema de Monitoramento de Dinâmica de Rocha (SMDR). No que se refere aos resultados obtidos com o SMDR, foi possível verificar por meio dos dados sismográficos e de deslocamento que não houve uma grande movimentação aparente nos sensores durante o monitoramento de desmontes de rochas por explosivos realizados em distâncias inferiores a 250 m
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