10 research outputs found

    ANTIASMÁTICOS: AGONISTAS β2-ADRENÉRGICOS E METILXANTINAS

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    Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, associada à hipersensibilidade, que apresenta episódios de chiados, falta de ar, sensação de aperto no peito e tosse. As crises asmáticas podem ser precipitadas por exercícios físicos, distúrbios emocionais, inalação de ar frio ou de agentes irritantes e exposição a alérgenos específicos, como salicilatos e sulfitos. A maior preocupação no atendimento odontológico do paciente asmático deve ser a prevenção da crise aguda de asma. Por meio de um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciELO, MEDLINE e BBO, são apresentados o mecanismo de ação, os efeitos terapêuticos e as implicações para a odontologia de duas classes de antiasmáticos: os agonistas β2-adrenérgicos e as metilxantinas. Os agonistas β2-adrenérgicos são catecolaminas estruturalmente modificadas que permitem o aumento da seletividade para estimular os receptores adrenérgicos β2 pulmonares; há dois tipos desses agonistas: os de ação curta, com efeitos broncodilatadores de 4 e 6 horas (Salbutamol – Aerolin®), e os de ação prolongada, com efeitos broncodilatadores e broncoprotetores, que duram 12 horas (Salmeterol – Serevent®). As metilxantinas são substâncias alcaloides com capacidade de relaxar a musculatura lisa, notavelmente a brônquica, por meio da inibição da fosfodiesterase, e são representadas pela Teofilina (Teolong®) e pela Aminofilina (Aminolex®). O cirurgião-dentista deve considerar as implicações que podem ser geradas dentro do consultório odontológico, solicitando ao paciente que traga o nome das medicações em uso e sua bombinha de asma como precaução, em caso de manifestações da doença. Em pacientes asmáticos alérgicos aos sulfitos, evita-se o emprego de anestésicos locais com epinefrina, e para asmáticos alérgicos aos salicilatos, deve-se evitar a prescrição de anti-inflamatórios não esteroidais, pelo risco de sensibilidade cruzada e desencadeamento de uma crise aguda. O cirurgião-dentista deve estar atento a exacerbações de emergência que possam ocorrer durante a consulta, e estar preparado para controlá-las ou para encaminhar seu paciente ao pronto-atendimento.Palavras-chave: Asma. Antiasmáticos. Broncodilatadores

    ANÁLISE MICROBIOLOGICA DO LÍQUIDO DE ARMAZENAMENTO DE DENTES NO BANCO DE DENTES HUMANOS DA UNOESC

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    A biossegurança abrange um conjunto de medidas as quais impedem que microrganismos patogênicos sejam transmitidos de um local para outro. O controle da infecção cruzada é de suma importância para a proteção do cirurgião dentista, paciente e sua equipe. Após realizar uma exodontia, os elementos dentais são encaminhados para armazenamento em locais específicos, legalizados e denominados Banco de Dentes Humanos (BDH). No Curso de Odontologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), os elementos constituintes do BDH são recebidos por doação, então catalogados, higienizados com água e sabão, acondicionados em papel grau e autoclavados, para posterior armazenamento em frascos contendo água destilada, qual é trocada semanalmente e tem por finalidade a manutenção da hidratação dos mesmos. Identificar em laboratório a presença ou não de bactérias contaminantes no líquido dos frascos de dentes armazenados no banco de dentes, enfatizando a importância da biossegurança frente à infecção cruzada, é importante, para garantir a qualidade do processo, a manutenção da esterilidade e a segurança dos pesquisadores que se servem desse material.  Para este estudo foram escolhidos, de forma aleatória,  quatro frascos, contendo, em média, 350 dentes cada um. A análise realizada por cultura nos meios de agar CLED, agar MacConkey, Agar Muller Hinton e Agar mitis salivarius mostrou o desenvolvimento de cocos gram positivo e bacilos gram negativo, os quais, posteriormente, foram  identificados pela análise bacteriológica como Staphilococcus saprophiticus, Escherichia coli, Micrococus sp e lactobacilos sp. Isso mostrou que houve contaminação por enterobactérias no frasco em algum momento na manipulação. O uso de EPIs na manipulação e a mudança de forma de armazenamento e manipulação devem ser considerados, uma vez que a contaminação cruzada deve ser evitada como medida de proteção e cuidado individual e coletivo, minimizando riscos de transmissão de doenças infectocontagiosas aos usuários do material armazenado nesse local.Palavras-chave: Biossegurança. Controle de infecções. Microrganismos

    DEFICIÊNCIA VISUAL E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DO PACIENTE PERIODONTAL

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    Um grande desafio para o cirurgião-dentista é o atendimento de pessoas com algum tipo de necessidade especial, não é incomum encontrar tal situação na clínica odontológica. O objetivo com este trabalho foi apresentar, por meio de uma revisão de literatura, o manejo dos pacientes periodontais com deficiência visual. Estes apresentam o mesmo padrão estomatológico dos pacientes sem deficiências, porém, por apresentarem dificuldade de higienização bucal em decorrência do comprometimento visual, apresentam uma tendência a desenvolver doenças periodontais, como gengivites e periodontites. Um desafio do paciente deficiente visual é a identificação de sinais visuais que possam aparecer em seu corpo, o que pode comprometer a detecção precoce de doenças pelo paciente. Em relação à doença periodontal, existe a dificuldade de reconhecimento pelo paciente de sinas iniciais, como sangramento e inflamação, o que indicaria a necessidade de um cuidador atento a essas alterações. A atuação do dentista abrange, ainda, o acolhimento e a orientação dos familiares do paciente, dessa forma, estes estariam condicionados a ajudá-lo a manter uma boa higiene bucal. É de grande importância descrever verbalmente e de forma detalhada os instrumentais e os procedimentos que são realizados, evitando sons inesperados que possam surpreender o paciente. O contato físico (toque de mãos) do profissional com o paciente é fundamental durante o atendimento odontológico, em que o aperto de mãos substitui o sorriso; a atenção e a dedicação do profissional permitem ao paciente deficiente visual notar que não se trata apenas da realização de procedimentos técnicos, mas também de um cuidado prestado por um profissional da saúde. Portanto, deficientes visuais bem orientados e motivados são capazes de manter sua saúde bucal em condições adequadas. O papel do cirurgião-dentista é de fundamental importância, em que atua como orientador e educador, visando sempre à prevenção, bem como à adesão do paciente ao tratamento e às condições de saúde em geral.Palavras-chave: Tratamento periodontal. Pacientes especiais. Deficiência visual

    Restauração transcirúgica em paciente diabético: relato de caso

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    Com o aumento da expectativa de vida da população, os dentes tendem a ser mantidos na cavidade oral por maior tempo e estão propensos a vários agentes agressores, como a ação de ácidos e a escovação traumática durante um longo tempo, que podem gerar problemas como desgastes das estruturas dentais e recessão gengival. Para resolver esses problemas, se necessário, opta-se por uma combinação entre procedimentos cirúrgicos e restauradores. Entre as várias doenças sistêmicas que podem interferir na prática clínica do CD, o diabetes mellitus se destaca pela sua alta prevalência, afetando 79 indivíduos a cada 1.000, em idade acima de 65 anos. Apresenta-se o relato de caso clínico de um paciente diabético, o qual necessitava de uma restauração transcirúrgica na região cervical da raiz mesial do elemento 47, a qual não foi possível de ser realizada em razão da condição sistêmica do paciente. Paciente do gênero masculino, S.O., 67 anos, diabético tipo 2 e usuário de linagliptina 05 mg e cloridrato de metformina 850 mg, apresentou clinicamente uma lesão cariosa por vestibular na raiz mesial do elemento 47 associada a uma recessão gengival. O tratamento de escolha foi remoção do tecido cariado e uma restauração transcirúrgica para possibilitar a correta restauração da cavidade. Para que seja possível a realização de tal procedimento, seguindo o protocolo de atendimento da instituição para pacientes diabéticos, foram solicitados os seguintes exames: hemograma completo, glicemia em jejum e hemoglobina glicada, que demonstraram resultados normais para o hemograma completo, porém, o de glicemia em jejum mostrou- se alterado em 205,87 mg/dL e hemoglobina glicada em 8,10%. Como o paciente se encontrava descompensado, não foi possível realizar a cirurgia, optou-se pelo uso de cimento de ionômero de vidro modificado por resina (VITREMER) no local, até que o paciente esteja devidamente compensado para que não haja problemas em realizar a restauração.Palavras-chave: Diabetes mellitus. Procedimentos cirúrgicos bucais. Cárie cervical

    RASPAGEM EM CAMPO ABERTO: RELATO DE CASO

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     A doença periodontal desenvolve-se por intermédio de um quadro clínico e histológico de inflamação frente à presença de biofilme patogênico na cavidade oral e apresenta perda de inserção e formação de bolsa periodontal. Os molares, por apresentarem anatomia radicular complexa, possuem dificuldade de acesso para raspagem subgengival, sendo necessária conduta terapêutica cirúrgica dependendo da severidade da doença, quantidade de suporte ósseo remanescente, tamanho, forma, divergência das raízes e comprimento do corpo da raiz. O presente estudo é o relato de um caso de lesão de furca grau II tratada pela técnica de raspagem em campo aberto, com o objetivo de controlar ou eliminar a doença periodontal e melhorar o prognóstico do dente. Paciente M.A.G, sexo feminino, leucoderma, 45 anos, compareceu à clínica da Unoesc para realização de manutenção periodontal. Ao realizar o exame clínico e periodontal, diagnosticou-se Periodontite Crônica Grave Generalizada, com prognóstico desfavorável. O dente 17 apresentava bolsa periodontal de 5 e 4 mm nos sítios vestibular e de 8 e 10 mm nos linguais e lesão de furca grau II com mobilidade. O tratamento proposto foi a raspagem subgengival dos elementos afetados, porém no dente 17, por ser uma região de difícil acesso, fez-se necessária a complementação através da raspagem em campo aberto. A incisão cirúrgica foi feita por meio de um retalho de Widman modificado, envolvendo o dente 17 e estendido para a mesial, com complemento de cunha distal e mesial. Observou-se tecido de granulação e cálculo na área, os quais foram removidos; após a raspagem realizou-se o alisamento radicular. A área foi limpa com soro fisiológico, e o retalho foi suturado com fio de nylon 5.0, com sutura em x e pontos simples na extensão distal do retalho. A medicação prescrita foi paracetamol 750 mg por dois dias e bochecho com clorexidina 0,12% por sete dias.  Atualmente a paciente encontra-se em acompanhamento.Palavras-chave: Periodontia. Tratamento cirúrgico. Retalho de Widman modificado

    DOENÇA PERIODONTAL E ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES – REVISÃO DE LITERATURA

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    As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte de pessoas no mundo todo, e são causadas, principalmente, por um bloqueio que impede a circulação sanguínea para o coração e para o cérebro. A causa mais comum é o acúmulo de gordura nas paredes internas dos vasos sanguíneos, chamados de ateromas. Em razão desse acúmulo, a luz dos vasos fica mais estreita, dificultando a passagem sanguínea, o que é conhecido como aterosclerose. A periodontite é uma doença inflamatória crônica, localizada e induzida por patógenos capazes de provocar infecções sistêmicas severas, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. No presente estudo, mediante revisão de literatura, objetivou-se revisar e atualizar as informações sobre a doença periodontal como um fator de risco para a doença cardíaca. Vários fatores de risco correlacionam a doença periodontal e a doença cardíaca: fumo, diabetes mellitus, obesidade, inatividade física, histórico familiar das duas alterações, idade avançada e sexo. Diversos estudos mostram que dois mecanismos são biologicamente plausíveis: periodontite severa à moderada aumenta o nível de inflamação sistêmica, e isso tem sido mostrado por meio de medições da proteína C-reativa e de outros biomarcadores; na periodontite não tratada, espécies bacterianas comumente encontradas nas bolsas periodontais também têm sido encontradas nas placas de ateroma. Os autores que defendem a ação direta dos microrganismos baseiam-se na detecção de material genético de bactérias periodontais em placas de ateromas. Uma outra hipótese afirma que indivíduos com periodontite, se comparados com indivíduos sadios periodontalmente, apresentam maior concentração de granulócitos circulantes, isso significa que esses indivíduos não têm apenas doença periodontal aumentada, mas também apresentam maior inflamação na corrente sanguínea. Mesmo com essas evidências, ressalta-se ser necessário um maior número de estudos para confirmar essa correlação.Palavras-chave: Infecções sistêmicas. Doença periodontal. Doença cardiovascular

    ANÁLISE MICROBIOLOGICA DO LÍQUIDO DE ARMAZENAMENTO DE DENTES NO BANCO DE DENTES HUMANOS DA UNOESC

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    A biossegurança abrange um conjunto de medidas as quais impedem que microrganismos patogênicos sejam transmitidos de um local para outro. O controle da infecção cruzada é de suma importância para a proteção do cirurgião dentista, paciente e sua equipe. Após realizar uma exodontia, os elementos dentais são encaminhados para armazenamento em locais específicos, legalizados e denominados Banco de Dentes Humanos (BDH). No Curso de Odontologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), os elementos constituintes do BDH são recebidos por doação, então catalogados, higienizados com água e sabão, acondicionados em papel grau e autoclavados, para posterior armazenamento em frascos contendo água destilada, qual é trocada semanalmente e tem por finalidade a manutenção da hidratação dos mesmos. Identificar em laboratório a presença ou não de bactérias contaminantes no líquido dos frascos de dentes armazenados no banco de dentes, enfatizando a importância da biossegurança frente à infecção cruzada, é importante, para garantir a qualidade do processo, a manutenção da esterilidade e a segurança dos pesquisadores que se servem desse material.  Para este estudo foram escolhidos, de forma aleatória,  quatro frascos, contendo, em média, 350 dentes cada um. A análise realizada por cultura nos meios de agar CLED, agar MacConkey, Agar Muller Hinton e Agar mitis salivarius mostrou o desenvolvimento de cocos gram positivo e bacilos gram negativo, os quais, posteriormente, foram  identificados pela análise bacteriológica como Staphilococcus saprophiticus, Escherichia coli, Micrococus sp e lactobacilos sp. Isso mostrou que houve contaminação por enterobactérias no frasco em algum momento na manipulação. O uso de EPIs na manipulação e a mudança de forma de armazenamento e manipulação devem ser considerados, uma vez que a contaminação cruzada deve ser evitada como medida de proteção e cuidado individual e coletivo, minimizando riscos de transmissão de doenças infectocontagiosas aos usuários do material armazenado nesse local.Palavras-chave: Biossegurança. Controle de infecções. Microrganismos

    DEFICIÊNCIA VISUAL E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DO PACIENTE PERIODONTAL

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    Um grande desafio para o cirurgião-dentista é o atendimento de pessoas com algum tipo de necessidade especial, não é incomum encontrar tal situação na clínica odontológica. O objetivo com este trabalho foi apresentar, por meio de uma revisão de literatura, o manejo dos pacientes periodontais com deficiência visual. Estes apresentam o mesmo padrão estomatológico dos pacientes sem deficiências, porém, por apresentarem dificuldade de higienização bucal em decorrência do comprometimento visual, apresentam uma tendência a desenvolver doenças periodontais, como gengivites e periodontites. Um desafio do paciente deficiente visual é a identificação de sinais visuais que possam aparecer em seu corpo, o que pode comprometer a detecção precoce de doenças pelo paciente. Em relação à doença periodontal, existe a dificuldade de reconhecimento pelo paciente de sinas iniciais, como sangramento e inflamação, o que indicaria a necessidade de um cuidador atento a essas alterações. A atuação do dentista abrange, ainda, o acolhimento e a orientação dos familiares do paciente, dessa forma, estes estariam condicionados a ajudá-lo a manter uma boa higiene bucal. É de grande importância descrever verbalmente e de forma detalhada os instrumentais e os procedimentos que são realizados, evitando sons inesperados que possam surpreender o paciente. O contato físico (toque de mãos) do profissional com o paciente é fundamental durante o atendimento odontológico, em que o aperto de mãos substitui o sorriso; a atenção e a dedicação do profissional permitem ao paciente deficiente visual notar que não se trata apenas da realização de procedimentos técnicos, mas também de um cuidado prestado por um profissional da saúde. Portanto, deficientes visuais bem orientados e motivados são capazes de manter sua saúde bucal em condições adequadas. O papel do cirurgião-dentista é de fundamental importância, em que atua como orientador e educador, visando sempre à prevenção, bem como à adesão do paciente ao tratamento e às condições de saúde em geral.Palavras-chave: Tratamento periodontal. Pacientes especiais. Deficiência visual

    DOENÇA PERIODONTAL E ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES – REVISÃO DE LITERATURA

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    As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte de pessoas no mundo todo, e são causadas, principalmente, por um bloqueio que impede a circulação sanguínea para o coração e para o cérebro. A causa mais comum é o acúmulo de gordura nas paredes internas dos vasos sanguíneos, chamados de ateromas. Em razão desse acúmulo, a luz dos vasos fica mais estreita, dificultando a passagem sanguínea, o que é conhecido como aterosclerose. A periodontite é uma doença inflamatória crônica, localizada e induzida por patógenos capazes de provocar infecções sistêmicas severas, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. No presente estudo, mediante revisão de literatura, objetivou-se revisar e atualizar as informações sobre a doença periodontal como um fator de risco para a doença cardíaca. Vários fatores de risco correlacionam a doença periodontal e a doença cardíaca: fumo, diabetes mellitus, obesidade, inatividade física, histórico familiar das duas alterações, idade avançada e sexo. Diversos estudos mostram que dois mecanismos são biologicamente plausíveis: periodontite severa à moderada aumenta o nível de inflamação sistêmica, e isso tem sido mostrado por meio de medições da proteína C-reativa e de outros biomarcadores; na periodontite não tratada, espécies bacterianas comumente encontradas nas bolsas periodontais também têm sido encontradas nas placas de ateroma. Os autores que defendem a ação direta dos microrganismos baseiam-se na detecção de material genético de bactérias periodontais em placas de ateromas. Uma outra hipótese afirma que indivíduos com periodontite, se comparados com indivíduos sadios periodontalmente, apresentam maior concentração de granulócitos circulantes, isso significa que esses indivíduos não têm apenas doença periodontal aumentada, mas também apresentam maior inflamação na corrente sanguínea. Mesmo com essas evidências, ressalta-se ser necessário um maior número de estudos para confirmar essa correlação.Palavras-chave: Infecções sistêmicas. Doença periodontal. Doença cardiovascular

    Guidance on mucositis assessment from the MASCC Mucositis Study Group and ISOO: an international Delphi studyResearch in context

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    Summary: Background: Mucositis is a common and highly impactful side effect of conventional and emerging cancer therapy and thus the subject of intense investigation. Although common practice, mucositis assessment is heterogeneously adopted and poorly guided, impacting evidence synthesis and translation. The Multinational Association of Supportive Care in Cancer (MASCC) Mucositis Study Group (MSG) therefore aimed to establish expert recommendations for how existing mucositis assessment tools should be used, in clinical care and trials contexts, to improve the consistency of mucositis assessment. Methods: This study was conducted over two stages (January 2022–July 2023). The first phase involved a survey to MASCC-MSG members (January 2022–May 2022), capturing current practices, challenges and preferences. These then informed the second phase, in which a set of initial recommendations were prepared and refined using the Delphi method (February 2023–May 2023). Consensus was defined as agreement on a parameter by >80% of respondents. Findings: Seventy-two MASCC-MSG members completed the first phase of the study (37 females, 34 males, mainly oral care specialists). High variability was noted in the use of mucositis assessment tools, with a high reliance on clinician assessment compared to patient reported outcome measures (PROMs, 47% vs 3%, 37% used a combination). The World Health Organization (WHO) and Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE) scales were most commonly used to assess mucositis across multiple settings. Initial recommendations were reviewed by experienced MSG members and following two rounds of Delphi survey consensus was achieved in 91 of 100 recommendations. For example, in patients receiving chemotherapy, the recommended tool for clinician assessment in clinical practice is WHO for oral mucositis (89.5% consensus), and WHO or CTCAE for gastrointestinal mucositis (85.7% consensus). The recommended PROM in clinical trials is OMD/WQ for oral mucositis (93.3% consensus), and PRO-CTCAE for gastrointestinal mucositis (83.3% consensus). Interpretation: These new recommendations provide much needed guidance on mucositis assessment and may be applied in both clinical practice and research to streamline comparison and synthesis of global data sets, thus accelerating translation of new knowledge into clinical practice. Funding: No funding was received
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