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    Problemas e prioridades para atenção hospitalar no SUS Bahia: análise dos planos estaduais de saúde

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    The objective of this study is to analyze the priorities for hospital care in SUS Bahia, during the period of health planning from 2008 to 2019. This is a qualitative study, based on the State Health Plans prepared for the period of 2008 to 2019, which underwent discourse analysis. Its results point to the heterogeneous distribution of the supply of medium and high complexity services among the macro-regions of the state of Bahia with a greater concentration in large urban centers and the concern of managers with the assistance voids existing in other areas that impact the health situation. of the Bahian population. It is concluded that the implementation of 28 polyclinics covering each health region, the greater contracting of small and philanthropic hospitals and the establishment of alternative models of hospital management were strategic measures to overcome difficulties.  El objetivo de este estudio fue analizar las prioridades de la atención hospitalaria en el SUS Bahía, durante el período de planificación en salud de 2008 a 2019. Se trata de un estudio cualitativo, basado en el análisis de los Planes de Salud del Estado elaborados para el período de 2008 a 2019, que se sometió a análisis de discurso. Sus resultados apuntan a la distribución heterogénea de la oferta de servicios de mediana y alta complejidad entre las macrorregiones del estado de Bahía con una mayor concentración en los grandes centros urbanos y la preocupación de los gestores por los vacíos asistenciales existentes en otras áreas que impactan la situación de salud. de la población bahiana. Se concluyó que como medio para superar estas dificultades, los gestores propusieron estrategias como la implementación de 28 policlínicos que cubran cada Región de Salud, la mayor contratación de Hospitales Filantrópicos y Pequeños y el establecimiento de modelos alternativos de gestión hospitalaria.Este estudo objetiva analisar as prioridades para a atenção hospitalar no SUS Bahia, durante o período de planejamento em saúde de 2008 a 2019. Trata-se de estudo qualitativo, a partir dos Planos Estaduais de Saúde elaborados para o período de 2008 a 2019, que foram submetidos à análise do discurso. Os seus resultados apontam para a heterogênea distribuição da oferta dos serviços de média e alta complexidade entre as macrorregiões do Estado da Bahia, com maior concentração nos grandes centros urbanos, e para a preocupação dos gestores com os vazios assistenciais existentes em outras áreas, que impactam na situação de saúde da população baiana. Conclui-se que a implantação de 28 policlínicas abrangendo cada região de saúde, a maior contratualização dos hospitais filantrópicos e de pequeno porte e o estabelecimento de modelos alternativos de gestão hospitalar foram medidas estratégicas para superar essas dificuldades. 

    Modelos alternativos de gestão na Atenção Hospitalar do SUS Bahia

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    A problemática da gestão hospitalar no SUS envolve vazios assistenciais, baixa resolubilidade dos hospitais de pequeno porte, descentralização das unidades federais, relação leitos por habitantes, recursos humanos especializados, problemas infraestruturais e burocráticos. Aspectos que complexificam a capacidade de gestão do Sistema de Saúde. Como alternativa para enfrentamento, gestores tem justificado a necessidade de incorporar modelos gerencialistas originados a partir da Reforma Administrativa do Estado da década de 1990. O SUS Bahia se destaca nacionalmente pela ampliação da rede própria adotando múltiplos modelos de gestão indireta. Objetivou-se analisar a gestão da atenção hospitalar no SUS Bahia entre 2007 e 2014. Trata-se de um estudo de caso a partir de análise documental e entrevistas semiestruturadas, sendo lócus a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB) e estruturas administrativas do aparato público coadjuvantes à gestão hospitalar. A análise se fundamentou teoricamente na capacidade de gestão (Triângulo de Ferro de Matus) para implementação (fase do Ciclo da Política Pública) da atenção hospitalar no SUS Bahia. Os resultados foram estruturados em cinco artigos. O primeiro artigo revisou estado da arte sobre gestão hospitalar no SUS, reconhecendo elementos que envolveram os debates sobre a Administração Pública e a área de Política, Planejamento e Gestão Hospitalar nos períodos pré e pós Constituição Federal de 1988 (CF/1988). O segundo analisou a formulação da Política Nacional de Atenção Hospitalar, atentando-se às convergências e divergências entre normas e estratégias ministeriais e as Conferências Nacionais de Saúde pós CF/1988. O terceiro analisou capacidade de gestão da equipe dirigente da SESAB na expansão da rede hospitalar estadual entre 2007 e 2014; emergiram problemáticas à agenda implementadora, estratégias de manejo decisório e fortalecimento contratual-orçamentário e minimização da fragilidade regulatória estatal. Permitindo considerar a altivez da equipe gestora no aperfeiçoamento dos Programas Estaduais de Organizações Sociais (PEOS) e de Parceria Público-Privada. O quarto analisou debate sobre publicização da rede hospitalar no âmbito da arena decisória, evidenciando notoriedade da SESAB no PEOS, principalmente para instrumentalização do monitoramento/regulação da gestão e controle, com destacável apoio consultivo da Procuradoria Geral do Estado à implementação das estratégias de expansão e melhorias na política de atenção hospitalar no SUS Bahia. E com o quinto artigo aprofundou-se na análise dos contratos e relatórios de gestão adotados na publicização de serviços hospitalares no SUS Bahia. O encadeamento das considerações destes produtos permitiu concluir que: houve tendência ao aprofundamento do modelo gerencialista à gestão hospitalar no SUS, sendo que no caso da Bahia a capacidade gestora para expansão da rede hospitalar fortalece os modelos de gestão indireta a partir de 2007. Aponta-se que através do Programa Estadual de OS foi viabilizada readequação assistencial, ampliação da cobertura e arena de negociação onde a SESAB adquiriu relevante função no desenvolvimento de estratégias regulatórias estatais. No entanto, a implementação dessas estratégias não acompanhou o rápido crescimento da rede hospitalar sob gestão indireta

    Percepção das enfermeiras sobre indicadores de qualidade no gerenciamento da Unidade de Tratamento Intensivo

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    Este estudo trata sobre como as enfermeiras intensivistas concebem os indicadores de qualidade no gerenciamento em Unidade de Tratamento Intensivo. Teve como objetivo principal de Analisar a percepção das enfermeiras de UTI sobre a utilização dos IQ‟s no gerenciamento de enfermagem dessa unidade e como objetivos específico: identificar os fatores que influenciam a utilização dos IQ‟s no gerenciamento e assistência de enfermagem em UTI; perceber os efeitos dos IQ‟s no gerenciamento de enfermagem na UTI; e comparar a percepção das enfermeiras coordenadoras e assistenciais atuantes em UTI, sobre os IQ‟s. Foi realizado pesquisa de campo em 5 UTI de um hospital de grande porte da cidade de Salvador-Ba, com política de qualidade já implantada em seus serviços, que têm finalidades de ensino, pesquisa e assistência. Tem caráter exploratório e descritivo, permitido pela entrevista semi-estruturada gravada após anuência das informantes. Participaram do estudo 23 enfermeiras, sendo 4 coordenadoras e 19 assistenciais. Conforme plano de análise, procedeu-se análises quantitativa e qualitativa, por meio da decomposição das informações em unidades de análise, sua codificação, subcategorização e categorização. Permitindo a interpretação dos dados em eixo de análise da percepção da equipe. Como resultados, obteve-se 488 unidades temáticas, sendo 173 referentes às enfermeiras coordenadoras e 315 referentes às enfermeiras assistenciais. Foram distribuídas em quatro categorias: Concepções de Indicadores de Qualidade, Requisitos Necessários à Utilização dos Indicadores de Qualidade, Valorização da Utilização dos Indicadores de Qualidade e Fatores Intervenientes à Utilização dos Indicadores de Qualidade. O aprofundamento sobre suas idéias centrais, permitiu identificar 24 subcategorias, associadas as seguintes aspectos: avaliação, qualificação de intercorrências, qualificação assistencial, qualificação positiva do serviço, qualificação negativa do serviço, viabilidade para utilização, supervisão, promoção da condição de serviço, ética, assistência, registro de protocolo, controle de infecção, experiência de utilização, conhecimento, controle favorável da qualidade, controle desfavorável da qualidade, satisfação positiva, satisfação negativa, relacionamento negativo, ausência de feedback, subnotificação, perfil do paciente, comunicação e feedback positivo. Concluiu-se que a utilização dos indicadores de qualidade no gerenciamento de enfermagem pode superar limitações e, conseqüentemente, melhorar a qualidade da gestão em UTI.CAPESSalvado

    Política Nacional de Atenção Hospitalar: con(di)vergências entre normas, Conferências e estratégias do Executivo Federal

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    RESUMO Objetivou-se analisar a formulação da Política Nacional de Atenção Hospitalar e suas convergências e divergências com as Conferências Nacionais de Saúde e aos Planos Nacionais de Saúde no pós Constituição Federal de 1988. Os documentos foram coletados entre janeiro e junho de 2016 e tratados e analisados até dezembro de 2016. Os resultados quanto à formulação da política foram subdivididos nos períodos de pré-decisão, de 1988 a 2002, e decisão, de 2003 a 2013. No primeiro, foi marcante o caráter normativo voltado para a contratualização e descentralização da gestão hospitalar em nível estadual. Na decisão, houve crescimento da gestão indireta, aprofundando o tensionamento frente às deliberações das Conferências

    Financiamento da atenção hospitalar no SUS: análise na perspectiva dos gestores da rede própria

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    O objetivo desse estudo foi identificar os desafios vinculados ao financiamento da atenção hospitalar no estado da Bahia, incluindo todas as unidades da rede própria de gestão direta e indireta no período de 2007 a 2014. É uma pesquisa qualitativa, tipo estudo de caso, em que foram utilizadas entrevistas semiestruturadas para análise dos fatores que incidem sobre o financiamento da rede hospitalar da Bahia. A fundamentação teórica adotada foi a estruturação do Triângulo de Ferro de Matus, que trata sobre elementos para análise da capacidade de gestão. Questões como subfinanciamento, atraso nos repasses, restrições de gastos, falta e/ou presença de autonomia e estratégias de enfrentamento dos problemas financeiros estiveram presentes nos relatos dos gestores, configurando-se como desafios para a gestão. Assim, o estudo apresenta relevância analítica, levando a acreditar o quão importante é a gestão criativa e responsável financeiramente, para enfrentar as complexidades impostas pelo financiamento à capacidade de gestão hospitalar.Rio de Janeir

    Gestão indireta na atenção hospitalar: análise da contratualização por publicização para rede própria do SUS

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    Objetivou-se analisar contratualização e prestação de contas adotados na publicização de serviços hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS) Bahia. Pesquisa qualitativa, sendo fontes contratos, relatórios trimestrais de gestão, entrevistas com atores da alta direção da atenção hospitalar no estado e características hospitalares segundo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Conceitualmente, adotou-se prestação de contas e desempenho articulados à fase de implementação do Ciclo da Política Pública. A expansão das Organizações Sociais, que apresentou orçamento composto por parte fixa e variável que é condicionada ao desempenho, seus indicadores gerenciais e assistenciais, que são preestabelecidos, e o plano de metas justificam ocorrência de cortes e/ou reequilíbrios orçamentários. Todavia, quanto à cobertura assistencial, a baixa correlação entre metas contratuais e necessidades de saúde do território foi marcante. Os aditivos contratuais foram essenciais para ampliação dos leitos, porém não corresponderam à necessidade de mais recursos humanos e determinaram importante desafio para capacidade de reequilíbrios orçamentários. Ademais, sobre a metodologia de monitoramento e controle da tecnoestrutura, percebeu-se notória fragilidade, dada a insuficiência de indicadores e incipiente análise crítica do desempenho hospitalar apresentado nos relatórios. Considera-se que o modelo, que tem base doutrinária na perspectiva neogerencialista, foi implementado sem simultânea melhoria do monitoramento, nó górdio do poder contratante estatal.Rio de Janeir

    Gestão hospitalar no SUS: correlações entre rede de atenção e capacidade de gestão dos serviços

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    Por meio das Redes de Atenção à Saúde, o hospital passou a ser ponto de um sistema de saúde que se pretende integrado. O objetivo desse estudo foi compreender os aspectos relacionados com a gestão hospitalar no Sistema Único de Saúde – SUS Bahia – que facilitam ou dificultam o funcionamento das redes, a partir da percepção dos gestores. Realizou-se estudo do caso SUS Bahia, com diretores hospitalares, tomando o período de 2007 a 2014. Para o tratamento das entrevistas, adotou-se a técnica de análise de conteúdo. Fundamentou-se no referencial sobre capacidade de gestão do Triangulo de Ferro de Carlos Matus. Como achados, aponta-se para a importância da adequação do perfil assistencial dos hospitais às necessidades de saúde da população adstrita e seu alinhamento com a concepção de rede. Foram aspectos importantes para o funcionamento: a relação entre serviços, território; a relação entre hospital, central de regulação de leitos e gestão municipal; e como os diferentes modelos de gestão influenciam no monitoramento da prestação de serviços hospitalares. Considera-se necessário aperfeiçoar os instrumentos contratuais de gestão, para qualificar o papel do hospital com prestação de serviços adequados às demandas da região e melhorar sua relação com a gestão municipal e referencialidade aos outros níveis de atenção à saúde.Rio de Janeir

    Gestão indireta na atenção hospitalar: análise da contratualização por publicização para rede própria do SUS

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    RESUMO Objetivou-se analisar contratualização e prestação de contas adotados na publicização de serviços hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS) Bahia. Pesquisa qualitativa, sendo fontes contratos, relatórios trimestrais de gestão, entrevistas com atores da alta direção da atenção hospitalar no estado e características hospitalares segundo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Conceitualmente, adotou-se prestação de contas e desempenho articulados à fase de implementação do Ciclo da Política Pública. A expansão das Organizações Sociais, que apresentou orçamento composto por parte fixa e variável que é condicionada ao desempenho, seus indicadores gerenciais e assistenciais, que são preestabelecidos, e o plano de metas justificam ocorrência de cortes e/ou reequilíbrios orçamentários. Todavia, quanto à cobertura assistencial, a baixa correlação entre metas contratuais e necessidades de saúde do território foi marcante. Os aditivos contratuais foram essenciais para ampliação dos leitos, porém não corresponderam à necessidade de mais recursos humanos e determinaram importante desafio para capacidade de reequilíbrios orçamentários. Ademais, sobre a metodologia de monitoramento e controle da tecnoestrutura, percebeu-se notória fragilidade, dada a insuficiência de indicadores e incipiente análise crítica do desempenho hospitalar apresentado nos relatórios. Considera-se que o modelo, que tem base doutrinária na perspectiva neogerencialista, foi implementado sem simultânea melhoria do monitoramento, nó górdio do poder contratante estatal
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