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    The role of three-dimensional transvaginal ultrasonography as a predictor of endometrial receptivity in in vitro fertilization

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    Introduction: A favorable endometrial environment is extremely important to the success of in vitro fertilization (IVF) cycles, and endometrial receptivity has a relative contribution of 31-64% for pregnancy. What determines such receptivity, however, remains controversial. Objectives: To evaluate the application of three-dimensional ultrasound with power Doppler angiography (3D US) in endometrial parameters, volume and vascularization, in women undergoing IVF cycles with embryo fresh and after vitrified-warmed transfer, and compare them to traditional parameters used in two-dimensional ultrasonography (2D US), endometrial thickness and aspect, as new pregnancy predictors. Methods: An observational, longitudinal and prospective study including 181 women undergoing ovarian stimulation standard protocols and endometrial preparation in private clinic of assisted reproduction, between 2012 and 2015. The participants were divided into two groups, according to the embryo transfer protocol: IVF with fresh embryo transfer (IVF-ET) (n = 123) and IVF with vitrified-warmed embryo transfer (IVF-CET) (n = 58). All patients underwent 2D US to measure endometrial thickness and 3D US for evaluating the endometrial volume and vascularization (VI, FI, VFI) on the day of hCG administration or after hormonal preparation of the endometrium. All examinations were performed by the same professional using the equipment ACCUVIX XQ (Medison, Seoul, South Korea). The VOCAL® instrument was the imaging program used to calculate the endometrial volume and vascularization, traced in 12 plans to cover 180 °. The IVF-ET and IVFCET groups were divided into two subgroups, according to the clinical outcome of treatment: pregnancy and non-pregnancy. The variables were compared between groups, and a multivariate logistic regression model was used to evaluate the association of ultrasound variables on the outcome of clinical pregnancy. Results: In IVF-ET group, the pregnancy rate was 31.7%. The multiple logistic regression analysis showed that endometrial volume was predictive factor of pregnancy (OR 1.41, p = 0.003), increasing pregnancy rate of 40%, while the endometrial thickness was a weak predictor of pregnancy (OR: 1.20, p = 0.05), after adjusting for the confounding factors such as age, antral follicle count, FSH dose, number of MII oocytes and number of higher grade of embryos transferred. The ROC curve analysis showed that an endometrial volume of 2.0 cm3 is a pregnancy predictor (p = 0.002), with a sensitivity of 95% and specificity of 82%. In IVF-CET group, the pregnancy rate was 22.4% and there was no positive association between endometrial volume and thickness with pregnancy rate statistically significant. The parameters of endometrial vascularization (VI, FI and VFI) did not constitute predictors of pregnancy in both groups. Conclusions: The endometrial volume exceeding 2.0 cm3, as measured by US 3D, is a predictive factor of pregnancy in IVF-ET cycles, increasing in 40% pregnancy rate and this method is applicable in assisted reproduction cycles, with low variability interobserver.Introdução: Um meio endometrial favorável é extremamente importante para o sucesso nos ciclos de fertilização in vitro (FIV), sendo que a receptividade endometrial apresenta uma contribuição relativa de 31-64% para a gravidez. O que determina tal receptividade, entretanto, permanece controverso. Objetivos: Avaliar a aplicação da ultrassonografia tridimensional com power doppler angiografia (US 3D) nos parâmetros volume e índices de vascularização endometriais em mulheres submetidas a ciclos de FIV com transferência embrionária a fresco e pós criopreservação-aquecimento, e compará-los aos parâmetros tradicionalmente utilizados na ultrassonografia bidimensional (US 2D), espessura e aspecto endometriais, como novos preditores de gestação. Métodos: Estudo observacional, longitudinal e prospectivo, incluindo 181 mulheres submetidas a protocolos padrões de estimulação ovariana e preparo endometrial, em clínica privada de reprodução assistida, entre 2012 e 2015, sendo as mesmas divididas em dois grupos, de acordo com o protocolo de transferência embrionária: FIV com transferência de embriões a fresco (FIV-TE) (n= 123) e FIV com transferência de embriões criopreservados (FIVTEC) (n = 58). Todas as pacientes foram submetidas a US 2D para aferição da espessura endometrial e US 3D para a avaliação do volume e vascularização (VI, FI, VFI) endometriais, no dia da administração do hCG ou após preparo hormonal do endométrio. Todos os exames foram realizados pelo mesmo profissional, utilizando o equipamento ACCUVIX XQ (Medison, Seul, Coreia do Sul). O instrumento VOCAL® foi o programa de imagem utilizado para calcular o volume e os índices de vascularização endometriais, traçados em 12 planos, para cobrir 180°. Os grupos FIV-TE e FIV-TEC foram divididos em dois subgrupos, de acordo com o resultado clínico do tratamento: gravidez e não-gravidez. As variáveis foram comparadas entre os grupos, e um modelo de regressão logística multivariada foi utilizada para avaliar a associação das variáveis de ultrassonografia sobre o resultado da gravidez clínica. Resultados: No grupo FIV-TE, a taxa de gravidez foi de 31,7%. A análise de regressão logística múltipla mostrou que o volume endometrial foi um fator preditivo de gravidez (OR: 1,41, p = 0,003), aumentando a taxa de gravidez em cerca de 40%, enquanto a espessura endometrial foi um preditor mais fraco para gravidez (OR: 1,20, p = 0,05), após ajustados os fatores confundidores como idade, contagem de folículos antrais, dose de FSH utilizada, número de oócitos MII obtidos e número de embriões de grau superior transferidos. A análise da curva ROC mostrou que um volume endometrial de 2,0 cm3 é um preditor de gestação (p = 0,002), com sensibilidade de 95% e especificidade de 82%. No grupo FIV-TEC, a taxa de gravidez foi de 22,4% e não foi observada associação positiva entre volume e espessura endometriais com a taxa de gravidez estatisticamente significativa. Os parâmetros de vascularização endometrial (VI, FI e VFI) não constituíram fatores preditivos de gravidez em nenhum dos grupos. Conclusões: O volume endometrial superior a 2 cm3, aferido por US 3D, constitui fator preditivo de gestação em ciclos de FIV-TE, aumentando em 40% a taxa de gravidez, sendo este método aplicável em ciclos de reprodução assistida, apresentando baixa variabilidade interobservador.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016
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