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    Eficácia clínica de novos estudos para o tratamento da Dermatite Atópica: uma revisão integrativa

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    A dermatite atópica (DA) é a doença de pele mais comum dentre as doenças inflamatórias crônicas da pele, acometendo de 10 a 20% das crianças e até 10% dos adultos em países desenvolvidos. O presente estudo de revisão buscou avaliar a eficácia clínica de novos estudos para o tratamento da dermatite atópica, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da terapêutica da dermatite atópica (DA). Ficou constatado que o brepocitinibe tópico se mostrou bem tolerado nos pacientes que possuem DA de grau leve e moderado, da mesma forma que o upadacitinibe, o qual apresenta um perfil de risco-benefício favorável para o  tratamento da DA moderada e grave em adolescentes. Além disso, o abrocitinibe também demonstrou resultados eficazes, com melhora da qualidade de vida e da coceira noturna em pacientes com DA. Verificou-se, ainda, que os anticorpos neutralizantes de IL-13 apresentam eficácia clínica comprovada em pacientes com DA, em especial quando associados aos costicosteroides tópicos. Essa associação com o traloquinumabe trouxe melhorias de sintomas, com redução de interferência no sono relacionado ao eczema, resultados semelhantes de eficácia quando os corticosteroides são associados ao lebrikizumabe

    Analgesia em pacientes submetidos à craniotomia: novas evidências para o alívio da dor

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    A craniotomia se faz uma técnica terapêutica eficaz para doenças e lesões cerebrais, sendo a dor pós-operatória uma importante preocupação clínica nesse contexto, a qual atinge em torno de 86% dos pacientes submetidos à craniotomia. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências para o alívio da dor em pacientes submetidos à craniotomia, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da analgesia em pacientes submetidos à craniotomia. Ficou constatado que a infiltração pós-operatória do couro cabeludo com bupivacaína pura reduz a intensidade da dor e a utilização de analgésicos opioides, sendo considerada uma técnica eficaz de controle da dor após uma craniotomia eletiva. Ademais, a combinação de ropivacaína com costicosteroides como o diprospan pode se tornar uma das estratégias utilizadas para controle da dor incisional em pacientes submetidos a craniotomia, conferindo à esta técnica a capacidade de promover alívio satisfatório da dor pós-operatória nesses pacientes. Por fim, foi verificado que, em comparação com a analgesia sistêmica, a analgesia regional pode auxiliar na redução da incidência e da gravidade da dor após uma craniotomia e a quantidade de analgesia de resgate usada em tais pacientes

    Atualizações na abordagem terapêutica da hemorragia digestiva alta (HDA): uma revisão integrativa

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    A hemorragia digestiva alta (HDA) ainda é uma das principais emergências cirúrgicas, com elevada taxa de mortalidade mesmo em países desenvolvidos. As ocorrências por HDA não varicosa estão associadas a mortalidade que varia entre 4% e 10%, enquanto que os casos de origem varicosa apresentam até 30% de mortalidade mesmo com os avanços diagnósticos e terapêuticos na área. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços e atualizações na abordagem terapêutica da hemorragia digestiva alta, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados nos últimos três anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da terapêutica da hemorragia digestiva alta. Ficou constatado que a endoscopia precoce para HDA aguda em pacientes com SCA recente demonstrou ser um procedimento eficiente e seguro para controle de hemorragia com menor necessidade de transfusão de sangue. Além disso, o sistema over-the-scope (OTSC) reduziu significativamente as taxas de ressangramento, complicações graves e transfusões de hemácias pós-randomização. Outra medida adotada é a estratégia de transfusão restritiva, a qual demonstrou ser uma estratégia tão segura e eficaz quanto a transfusão liberal em tais pacientes. Por fim, o ácido tranexâmico não possui evidências na redução das mortes por sangramento gastrointestinal e ainda foi associado a um risco aumentado de eventos tromboembólicos venosos e convulsões
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