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    Profilaxia antibiótica para prevenção da Endocardite bacteriana: uma revisão de literatura

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    O endocárdio, tecido que reveste as estruturas internas do coração, quando colonizado por bactérias ou fungos patogênicos, pode levar à endocardite infecciosa (EI), uma condição grave. Há correlações entre procedimentos odontológicos e a EI, levantando debates sobre profilaxia antibiótica. O objetivo do estudo é avaliar a eficácia de antibióticos na profilaxia de pacientes com cardiopatias. Foi realizada uma revisão de literatura que avaliou a eficácia da administração pré-operatória de antibióticos em pacientes com cardiopatias submetidos. Os estudos considerados foram publicados entre 2018 e 2022 em português, inglês e espanhol, com descritores científicos "Antibiotic Prophylaxis", "Surgery, Oral" and "Endocarditis, Bacterial” e “Heart Valve Diseases”, relacionados ao tratamento odontológico com antibióticos. A EI afeta principalmente homens idosos e tem alta incidência no Brasil, se manifestando com sintomas como febre, calafrios e pode levar a consequências graves. Os principais fatores de risco incluem idade avançada, próteses cardíacas, corticoesteroides e cardiopatias, com Staphylococcus como o agente bacteriano mais comum.  Pacientes com alto risco de desenvolver EI após procedimentos cirúrgicos incluem aqueles com comorbidades, histórico de cardiopatias, doenças cardíacas complexas e derivações pulmonares reconstruídas precisam realizar antibioticoprofilaxia. Pacientes com risco mínimo não necessitam. A antibioticoprofilaxia em procedimentos odontológicos é viável e prudente em pacientes com cardiopatias, prevenindo a endocardite bacteriana e oferecendo segurança. Desse modo, este trabalho busca elucidar o papel dos antibióticos no contexto da profilaxia como prevenção a endocardite bacteriana
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