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    AVALIAÇÃO IN VITRO DA TOXICIDADE AO MANGANÊS: ENVOLVIMENTO DO FERRO E ZINCO NA HOMEOSTASE DESSE METAL

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    O Manganês (Mn) é um metal que está amplamente presente no ambiente e é utilizado em diversos processos industriais. É essencial ao organismo, mas torna-se neurotóxico em concentrações elevadas, causando uma síndrome similar à Doença de Parkinson, conhecida como Manganismo. Já foram elucidados alguns transportadores envolvidos na homeostase do Mn; porém, mais recentemente, tem-se demonstrado que transportadores de outros metais, como DMT1 (para metais divalentes), transferrina (TfR) e SLC30A10 do Zinco (Zn) também atuam no transporte de Mn. O estudo avaliou a viabilidade celular de fatias de estriado, hipocampo e fígado de ratos Wistar machos adultos após exposição ao Mn (MnCl2), Fe (FeSO4) e Zn (ZnCl2) e a influência da associação destes metais na homeostase do Mn. Para tal, o dano celular subsequente às exposições foi avaliado pela capacidade das células em reduzir MTT, com posterior quantificação do produto formazan por espectrofotometria. Observou-se que, além do Mn, o Zn também foi neurotóxico em concentrações acima de 1 mM; e que, comparado ao controle, a associação de ambos teve efeito neurotóxico acentuado no hipocampo. Além disso, a associação de Fe (1 mM e 10 mM) reduziu de forma significativa a toxicidade do Mn no fígado em comparação aos controles. Em conjunto, os dados sugerem que o Mn e o Zn, quando associados, apresentam maior toxicidade, principalmente no hipocampo. Os resultados ainda indicam um efeito hepatoprotetor do Fe ao associá-lo com o Mn, que poderia ser devido à competição de ambos pelo TfR, diminuindo assim a entrada de Mn nos hepatócitos

    TUMORES RELACIONADOS AO HPV: ESTUDO RETROSPECTIVO DE QUATRO CASOS SOBRE MULHERES PÓS-MENOPAUSA

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    Papilomavírus humano (HPV) é um vírus transmitido sexualmente que pode ficar no organismo por anos e não desenvolver sintomas; porém os tipos de alto risco, como 16 e 18, estão associados à maior incidência de câncer de colo de útero (INCA, 2016). No presente estudo teve-se como objetivo analisar casos em que mulheres no período pós-menopausa não detectaram a presença do vírus HPV antes de o tumor se desenvolver. Trata-se de uma análise de relatos de caso encontrados no PubMed de quatro mulheres com quadros parecidos de não diagnóstico da patologia citada. Os quatro casos estudados são de mulheres no período pós-menopausa, entre 63 e 79 anos, que desenvolveram câncer de colo de útero em razão da presença do HPV. Em um dos casos, o exame citopatológico não foi capaz de detectar a existência do vírus, e nos outros três, o diagnóstico tardio veio apenas para confirmar a suspeita da relação entre o desenvolvimento do câncer com o HPV (SHI et al., 2015; ZAPPACOSTA, 2015). A importância de efetuar o preventivo é evidente em qualquer faixa etária. Em mulheres de meia idade, inclusive as pós-menopáusicas, o exame deve ser indispensável e anual, visto que muitas o negligenciam por acreditarem não estar mais suscetíveis a determinadas patologias depois de certa idade. Por possuir algumas limitações como alta taxa de falsos negativos, outras formas de diagnóstico para infecção decorrente de HPV devem ser utilizadas. A partir da análise dos casos, evidencia-se a necessidade de um acompanhamento bem feito da saúde da mulher idosa, seja por Papanicolau ou exames complementares, como testes biomoleculares para HPV, pois esta é a melhor maneira de identificá-lo e prevenir o câncer de colo de útero (SHI et al., 2015; ZAPPACOSTA, 2015).Palavras-chave: HPV pós-menopausa. Papanicolau. Câncer de colo de útero.

    AVALIAÇÃO IN VITRO DA TOXICIDADE AO MANGANÊS: ENVOLVIMENTO DO FERRO E ZINCO NA HOMEOSTASE DESSE METAL

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    O Manganês (Mn) é um metal que está amplamente presente no ambiente e é utilizado em diversos processos industriais. É essencial ao organismo, mas torna-se neurotóxico em concentrações elevadas, causando uma síndrome similar à Doença de Parkinson, conhecida como Manganismo. Já foram elucidados alguns transportadores envolvidos na homeostase do Mn; porém, mais recentemente, tem-se demonstrado que transportadores de outros metais, como DMT1 (para metais divalentes), transferrina (TfR) e SLC30A10 do Zinco (Zn) também atuam no transporte de Mn. O estudo avaliou a viabilidade celular de fatias de estriado, hipocampo e fígado de ratos Wistar machos adultos após exposição ao Mn (MnCl2), Fe (FeSO4) e Zn (ZnCl2) e a influência da associação destes metais na homeostase do Mn. Para tal, o dano celular subsequente às exposições foi avaliado pela capacidade das células em reduzir MTT, com posterior quantificação do produto formazan por espectrofotometria. Observou-se que, além do Mn, o Zn também foi neurotóxico em concentrações acima de 1 mM; e que, comparado ao controle, a associação de ambos teve efeito neurotóxico acentuado no hipocampo. Além disso, a associação de Fe (1 mM e 10 mM) reduziu de forma significativa a toxicidade do Mn no fígado em comparação aos controles. Em conjunto, os dados sugerem que o Mn e o Zn, quando associados, apresentam maior toxicidade, principalmente no hipocampo. Os resultados ainda indicam um efeito hepatoprotetor do Fe ao associá-lo com o Mn, que poderia ser devido à competição de ambos pelo TfR, diminuindo assim a entrada de Mn nos hepatócitos

    TUMORES RELACIONADOS AO HPV: ESTUDO RETROSPECTIVO DE QUATRO CASOS SOBRE MULHERES PÓS-MENOPAUSA

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    Papilomavírus humano (HPV) é um vírus transmitido sexualmente que pode ficar no organismo por anos e não desenvolver sintomas; porém os tipos de alto risco, como 16 e 18, estão associados à maior incidência de câncer de colo de útero (INCA, 2016). No presente estudo teve-se como objetivo analisar casos em que mulheres no período pós-menopausa não detectaram a presença do vírus HPV antes de o tumor se desenvolver. Trata-se de uma análise de relatos de caso encontrados no PubMed de quatro mulheres com quadros parecidos de não diagnóstico da patologia citada. Os quatro casos estudados são de mulheres no período pós-menopausa, entre 63 e 79 anos, que desenvolveram câncer de colo de útero em razão da presença do HPV. Em um dos casos, o exame citopatológico não foi capaz de detectar a existência do vírus, e nos outros três, o diagnóstico tardio veio apenas para confirmar a suspeita da relação entre o desenvolvimento do câncer com o HPV (SHI et al., 2015; ZAPPACOSTA, 2015). A importância de efetuar o preventivo é evidente em qualquer faixa etária. Em mulheres de meia idade, inclusive as pós-menopáusicas, o exame deve ser indispensável e anual, visto que muitas o negligenciam por acreditarem não estar mais suscetíveis a determinadas patologias depois de certa idade. Por possuir algumas limitações como alta taxa de falsos negativos, outras formas de diagnóstico para infecção decorrente de HPV devem ser utilizadas. A partir da análise dos casos, evidencia-se a necessidade de um acompanhamento bem feito da saúde da mulher idosa, seja por Papanicolau ou exames complementares, como testes biomoleculares para HPV, pois esta é a melhor maneira de identificá-lo e prevenir o câncer de colo de útero (SHI et al., 2015; ZAPPACOSTA, 2015).Palavras-chave: HPV pós-menopausa. Papanicolau. Câncer de colo de útero.
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