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    Parque Nacional Serra de Itabaiana: Implementação e Gestão de Uma Unidade Conservação e os Moradores dos Povoados de Seu Entorno

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    O presente artigo reflete sobre inserção de moradores de povoados do entorno do Parque Nacional Serra de Itabaiana (PARNASI) no processo de sua implementação e gestão. O período estudado concentra-se no ano de 2012, ainda que tenhamos utilizado dados e outras informações obtidas a partir de 2007. Trata-se de um tema de extrema importância para o debate sobre gestão ambiental de modo a explicitar dimensões que extrapolam sua dimensão técnica e normativa e permite explicitar seus aspectos políticos. O artigo reúne resultados de duas dissertações de mestrado defendidas junto ao Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) da Universidade Federal de Sergipe. Resulta, também, das atividades de orientação em pesquisa em nível de Iniciação Científica e Pós-Graduação desenvolvidas no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisa “Processos Identitários e Poder” (GEPPIP), em especial, aquelas relacionadas à linha de pesquisa “Conflitos Ambientais e Processos Identitários”. Esse texto insere-se em um campo de estudo onde o ambiente não está dissociado do social. Isto é, em campo no qual a garantia da preservação do meio ambiente não pode ser realizada em detrimento ou em contradição com a superação da pobreza, do analfabetismo e de outras expressões da vulnerabilidade social. Além disso, esse estudo trata de populações que, ainda que em sua diversidade, mantenham relações de sobrevivência econômica com os recursos naturais da área do Parque, não podem ser consideradas tradicionais, já que estão inseridas, em sua maioria, em relações de produção de mercado e por dependerem de mecanismos de transmissão de conhecimento e informações reconhecidamente não tradicionais como a escola, a televisão, o rádio etc

    SANTOS, B. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

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    A obra versa sobre a crise da ciência moderna. O autor afirma que estamos passando por uma época de transição paradigmática, perfilando alguns princípios que norteiam o novo paradigma emergente da ciência pós-moderna. Para embasar tal teoria o autor aborda algumas condições teóricas que levaram a tal crise..

    O DES-ENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A INCLUSÃO DOS SABERES AMBIENTAIS DE COMUNIDADES NO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO DO PARNASI

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    O presente artigo é resultante de resultados parciais da pesquisa desenvolvida no Programa de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, 2012-2013. No entorno da Serra de Itabaiana, uma das áreas que constituem o PARNASI (Parque Nacional Serra de Itabaiana), existem 24 povoados. Para o desenvolvimento da pesquisa pretende-se escolher seis povoados, dentre os quais estão previamente escolhidos o Mundes e o Bom Jardim, devido a realização de pesquisas nesses povoados desde 2007. As principais atividades econômicas do povoado Bom Jardim são a extração e agricultura de subsistência. Ainda que vendam alguns produtos, é uma venda em pequena escala. Por conta de apresentar uma grande dependência de recursos oriundos da Serra, a renda da maioria da população é muito baixa. O povoado Mundês provoca, segundo dados obtidos na pesquisa, maior impacto ambiental na serra e em seu entorno, quando comparado ao do Bom Jardim. As atividades econômicas predominantes nesse povoado são as cerâmicas e olarias, fazendo com que nesse povoado tenha extensas áreas de extração de areia e madeira. Devido à problemática ambiental provocada pelos conflitos ocioambientais, faz-se necessário a construção de um modelo de proteção da natureza que se baseie nas peculiaridades ambientais e culturais da comunidade envolvida. No trabalho de campo foram desenvolvidas entrevistas de cunho qualitativo somadas à técnicas de história de oral com os moradores das comunidades do entorno do PARNASI. A escolha dessa metodologia se deve às dificuldades geradas pela inexistência de registros escritos e sistematizado sobre as relações sociais implícitas na história dos povoados, que serão minimizadas com a utilização das fontes orais e suas respectivas técnicas de pesquisa. A crítica ao modelo conservacionista brasileiro defende o envolvimento das comunidades locais para o êxito da conservação das áreas protegidas, na qual o presente trabalho adota a concepção de envolvimento sustentável. O aumento da participação das comunidades do entorno do PARNASI na gestão do mesmo pode contribuir para uma melhora da sua funcionalidade. Dessa forma, a pesquisa defende o aumento da participação das comunidades do entorno do PARNASI na gestão do mesmo, para assim, contribuir para uma melhora da sua funcionalidade. Além disso, para a elaboração do plano de manejo deve ser incitar a participativa interativa. Porém, a predominância é da participação passiva, pois muitos só foram informados depois dos acontecimentos
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