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    Frequência de comorbidades associadas ao tratamento radioterápico de cabeça e pescoço

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    Introdução: a radioterapia é uma das principais modalidades de tratamento das neoplasias malignas de cabeça e pescoço. Entretanto sua ação não se restringe às células cancerígenas, produzindo efeitos colaterais comumente reportadas pelos pacientes. Objetivo: avaliar a ocorrência de comorbidades de interesse para o Cirurgião-dentista, relacionadas ao tratamento oncológico em pacientes submetidos a radioterapia de cabeça e pescoço (RCP) associada ou não a quimioterapia em um serviço de referência do Sistema Único de Saúde na cidade de Salvador-BA. Metodologia: foram incluídos 35 indivíduos submetidos a RCP associado ou não a quimioterapia. Foi realizada consulta odontológica a cada 48 horas, a fim de identificar queixas de disgeusia, disfagia e xerostomia e a instalação de lesões orais, como candidíase e mucosite oral. Resultados: 82,9% da amostra foi composta de indivíduos do gênero masculino e 17,1% do feminino, com idade média de 58,2 anos. Com relação às comorbidades relativas ao tratamento radioterápico em região de cabeça e pescoço, pode-se observar alta prevalência de mucosite oral (74,28%), disfagia (60%), candidíase (40%) e, em menor número, disgeusia (22,85%) e xerostomia (14,28%). Conclusão: a RCP, embora se apresente como uma eficiente modalidade terapêutica para neoplasias malignas, usualmente se associa a uma série de complicações na região irradiada. Na amostra estudada, a mucosite oral foi a comorbidade mais frequente, seguida de disfagia e candidías
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