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    O uso de vetores virais em vacinas: a vacina da COVID-19 / The use of viral vectors in vaccine: the COVID-19 vaccine

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    As vacinas contra a COVID-19 utilizadas no país no Brasil são a CoronaVac, vacina de vírus inativado do laboratório Sinovac que tem apresentado eficácia geral de 50,39%, e a AstraZeneca, vacina de vetor viral de Oxford, que tem demonstrado eficácia geral de 70,42%. Desde fevereiro de 2021, foi aprovada pela Anvisa, a vacina da Pfizer, em parceria com o laboratório BioNTech, que usa a tecnologia de RNA mensageiro. A vacina de vetores virais do laboratório americano Johnson & Johnson também foi aprovada para uso emergencial. As vacinas com vetores virais contêm o vírus atenuado ou inativado como carreador de gene que codifica uma proteína de interesse do patógeno, capaz de gerar imunidade. Estudos recentes com vacinas vetoriais contra o SARS-COV-2 não demonstraram incorporação, mas ainda são necessários dados que discutam os efeitos dessa tecnologia a longo prazo. A tecnologia de vetores virais são uma nova plataforma que tem sido estudada em vários centros de pesquisa. Todavia, por ser algo novo, seu uso ainda é desafiador. O uso de vetores virais recombinantes surgiu como um atraente instrumento para o desenvolvimento de vacinas contra doenças de difícil controle e estão sendo amplamente utilizados no contexto atual

    Avaliação dos fatores de risco associados ao Tromboembolismo Venoso em pacientes hospitalizados com COVID-19: Assessment of risk factors associated with Venous Thromboembolism in hospitalized patients with COVID-19

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    INTRODUÇÃO: A COVID-19 é uma doença infecciosa com mais de seis milhões de mortes no mundo. O estado inflamatório causado pela infecção provoca diversos efeitos secundários, aumentando o risco de tromboembolismo venoso (TEV). O diagnóstico de TEV é desafiador, fazendo-se necessário um modelo preditor para esses eventos, visando um diagnóstico precoce para os pacientes. OBJETIVO: Avaliar fatores de risco para TEV em portadores de COVID-19 internados na enfermaria de um hospital público de Belo Horizonte/MG. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo observacional, do tipo transversal. RESULTADOS: Foram analisados 458 prontuários no período entre 01/01/2021 e 09/04/2021. De toda a amostra, 6,3% (n=29) dos pacientes evoluíram com TEV e, por meio de regressão logística, foi possível inferir que o valor de PCR acima de 90 mg/dL e o aumento dos dias de internação elevam o risco de ter TEV. Além disso, o aumento em uma unidade do lactato e do dímero D aumentam em, respectivamente, 134% e 4,7% o risco de desenvolver TEV. Por fim, o dímero D se mostrou como um bom marcador para TEV, uma vez que apresentou, área debaixo da curva ROC de 0,933, IC 95% (0,892-0,973), valor-p <0,001, sensibilidade de 92,6%, especificidade de 80,2% e VPN de 99,4%, para um ponto de corte de 1,598mcg/mL. Além disso, o ponto de corte de maior especificidade (99,7%) foi de 97,984mcg/mL. CONCLUSÃO: Apesar dos marcadores encontrados (dímero D, lactato e PCR) apresentarem associação com a ocorrência de TEV, nenhum deles isoladamente é suficiente para predizer o risco de TEV na população estudada Embora essas associações estejam bem descritas pelo presente estudo, outras pesquisas são necessárias para validar a correlação entre os marcadores e a ocorrência de TEV nos pacientes com COVID-19
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