PERFIL DO CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS RIO DO SUL SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Cada vez mais é notável que um completo conhecimento sobre educação financeira se faz necessário na atualidade, para que assim gerações futuras não tenham tantos problemas no que diz respeito às suas finanças, como a sociedade atual brasileira. Por conta desse fato, o respectivo trabalho de pesquisa foi desenvolvido e teve como objetivo de pesquisa avaliar o nível de conhecimento dos estudantes do Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul sobre educação financeira. Para fins de coleta de dados, foi elaborado um breve questionário que foi respondido eletronicamente, via Google Forms, por motivo de paralisação das aulas por conta da pandemia atual do COVID-19, pelos estudantes do ensino médio do Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul, que cursam três diferentes cursos nas unidades estabelecidas, a fim de que eles responderem as perguntas produzidas baseados no seu próprio conhecimento sobre o assunto do projeto. O formulário foi aplicado no segundo semestre do ano de 2021, com o prazo para coleta das respostas de exatamente um mês. Após a coleta, os dados foram tabulados e agrupados pela própria plataforma, sendo posteriormente analisados atentamente para verificação dos resultados. Como resultado do exame feito das respostas obtidas, é evidente ver que o número de participantes foi inferior que o esperado, mas com os dados obtidos, observa-se que ainda existe sim estudantes que não possuem nenhum tipo de conhecimento sobre o assunto (22,7%) e entre os que possuem, metade consideram que o conhecimento é razoável. Dentre os respondentes, 50% afirmam que o conhecimento sobre investimentos é repassado por familiares e canais do youtube/ influenciadores (27,3%). Também nota-se, pelas respostas atribuídas, o grande interesse pelo tema e a ideia nítida de como é indispensável o assunto - educação financeira- estar presente nas escolas atualmente, em que 95% dos respondentes concordam que o tema deve estar incluído no currículo escolar. A partir dos resultados, pode-se confirmar o interesse dos estudantes pelo tema, permitindo que a sociedade futura possua elevado entendimento sobre como administrar suas finanças com consciência, assim podendo ter maiores oportunidades de qualidade de vida melhor. Finanças pessoai

QUADRO VIVO AUTOMATIZADO: CULTIVO EM ESPAÇOS REDUZIDOS

O presente trabalho foi possibilitado através da parceria entre a APP (Associação de Pais e Professores) do Instituto Federal Catarinense - campus Rio do Sul e o Instituto Souza Cruz. Desta parceria o projeto de ensino e extensão, intitulado Novos Rurais IFC/Souza Cruz - Fixação de Jovens no Meio Rural, foi possibilitado. O trabalho contou com uma primeira etapa de formação em empreendedorismo, seguido pela implantação dos projetos empreendedores através de subsídios financeiros doados pelo Instituto Souza Cruz. O projeto teve como objetivo despertar e aprimorar o empreendedorismo, a inovação, a diversificação e gestão rural ao identificar e respeitar o histórico da propriedade rural, com a finalidade de aumentar e diversificar a renda ao implantar ou aprimorar produtos e processos. Dessa forma, após a formação em empreendedorismo, identificamos a viabilidade de implantar um Quadro Vivo Automatizado em ambientes internos, onde o cultivo de plantas se mostra inviável. Na primeira etapa da implantação do aparato, realizou-se uma pesquisa mercadológica para identificarmos qual o público alvo do Quadro Vivo, por meio dela, constatou-se que muitas residências carecem de plantas e há sim a necessidade da implementação de formas de cultivo alternativas. Ainda, prosseguindo para a segunda etapa do projeto, realizou-se o redesign de cores e redefinição do logotipo que representa a marca, usou-se as cores verde claro e escuro para representar as folhas de plantas. Na terceira etapa do projeto realizou-se um novo desenho de protótipo do Quadro Vivo, de modo que fosse possível criar uma estrutura leve, esteticamente agradável e que comportasse todas as necessidades de implementação de equipamentos eletrônicos que são responsáveis pelo cultivo automatizado. Posteriormente com o protótipo desenhado, partiu-se para a fabricação. Atualmente, a peça física do Quadro Vivo Automatizado é constituída de uma estrutura em aço, sendo o suficiente para suportar maior peso para cultivo de flores, folhagens ou temperos, a depender da necessidade do usuário. Para o revestimento, optou-se em realizar em sua totalidade com acrílico ACM. Na montagem priorizou-se que cada módulo ocupe o mínimo possível de espaço e que ainda se apresentasse estéticamente agradável no ambiente em que se encontra. Para os equipamentos de automação, mangueiras de gotejamento se encontram abaixo da borda da prateleira de maneira não visual e funcional, para suprir as necessidades hídricas das plantas, favorecendo a harmonia do ambiente e ao mesmo tempo funcionalidade. O reservatório de água e demais componentes eletrônicos se encontram no topo do aparato. Na iluminação, utilizou-se lâmpadas de LED não tubular em cada prateleira, fornecendo a luz necessária para o desenvolvimento das plantas, podendo realizar fotossíntese de maneira eficaz e proporcionando um desenvolvimento completo da planta. Com o investimento fornecido pela Souza Cruz, foi possível a realização de estruturas de Quadro Vivo a serem comercializadas e implementadas dentro de residências. Ainda o projeto fomentou a capacitação de estudantes em assuntos relacionados a empreendedorismo e gestão de negócios

PROJETO DE AMPLIAÇÃO E MELHORIA NOS SERVIÇOS E PRODUTOS FOTOGRÁFICOS.

O presente trabalho foi possibilitado através da parceria entre a APP (Associação de Pais e Professores) do Instituto Federal Catarinense - campus Rio do Sul e o Instituto Souza Cruz. Desta parceria o projeto de ensino e extensão, intitulado Novos Rurais IFC/Souza Cruz - Fixação de Jovens no Meio Rural, foi possibilitado. O trabalho contou com uma primeira etapa de formação em empreendedorismo, seguido pela implantação dos projetos empreendedores através de subsídios financeiros doados pelo Instituto Souza Cruz. O projeto teve como objetivo despertar e aprimorar o empreendedorismo, a inovação, a diversificação e gestão  com a finalidade de aumentar e diversificar a renda ao implantar ou aprimorar produtos e processos. Dessa forma, após a formação em empreendedorismo, identificamos a viabilidade de implantar novas opções de produtos dentro da atual rotina da empresa de fotografia. O projeto possibilitou observar ramos e produtos a serem explorados, em especial os ensaios fotográficos em áreas externas com a produção de books fotográficos. Visualizamos também, a necessidade de aumentar a qualidade das imagens captadas e a capacidade de armazenamento de imagens, dessa forma, aumentar a abrangência de clientes e quantidade de fotos. Para isso realizamos o investimento em novos equipamentos, a citar: flash para realizar fotos em ambientes de pouca luminosidade e ensaios com maior qualidade de imagem final, cartões de memória 32GB e HD externo de 2TB para armazenar fotos e vídeo como forma backup, álbuns personalizados com box para mostruário das opção de serviço e produto, possibilitando a venda de books completos de ensaios fotográficos e também uma impressora, com a finalidade de auxiliar e agilizar nossos serviços na impressão de contratos. Infelizmente estamos passando por um momento delicado para todos, não estamos aplicando nossos recursos com o público para garantir a segurança de todos e não colocar ninguém em risco, principalmente devido nosso trabalho ser totalmente presencial. No momento devido a situação mundial a empresa está temporariamente fechada e estamos desenvolvendo outras atividades econômicas até a possibilidade de retorno da empresa fotográfica com a reestruturação da economia e demanda por serviços de fotografia, que ocorriam em sua grande maioria em festas e ambientes com aglomeração. Acima de tudo, agradecemos ao Instituto Federal Catarinense e ao Instituto Souza Cruz por nos proporcionar essa formação e doação financeira, foi de grande importância e sempre será muito valorizada por nós.

PRODUÇÃO DE FLORES PARA JARDIM NO MUNICÍPIO DE SANTA TEREZINHA

O presente trabalho foi possibilitado através da parceria entre a APP (associação de pais e professores) do Instituto Federal Catarinense - campusRio do Sul e o Instituto Souza Cruz. Desta parceria o projeto de ensino e extensão, intitulado Novos Rurais IFC/Souza Cruz - Fixação de Jovens no Meio Rural, foi possibilitado. O trabalho contou com uma primeira etapa de formação em empreendedorismo, seguido pela implantação dos projetos empreendedores através de subsídios financeiros doados pelo Instituto Souza Cruz. O projeto teve como objetivo despertar e aprimorar o empreendedorismo, a inovação, a diversificação e gestão rural ao identificar e respeitar o histórico da propriedade rural com a finalidade de aumentar e diversificar a renda ao implantar ou aprimorar produtos e processos. Dessa forma, após a formação em empreendedorismo, identificamos a viabilidade de aproveitamento do mercado pré-existente de comercialização de flores de jardim ausente de oferta local. A metodologia de aplicação prática foi simplória, devido à estrutura já existente na propriedade e ao ponto comercial favorável em virtude de já haver uma floricultura. Portanto, todo o processo logístico foi resolvido em benefício do aproveitamento estrutural do estabelecimento comercial, como também da exploração do espaço livre da propriedade, que serviu de base para a construção do canteiro destinado ao armazenamento e crescimento do produto final. Outrossim, pautando-se no acima supracitado, a venda foi a parte mais simples, pois a clientela via o produto antes ausente no mercado – com grande demanda- em exibição nas prateleiras e interessavam-se momentaneamente por ele e, assim, em um curto espaço de tempo as vendas começaram a subir. Além disso, vale a pena ressaltar que a produção começou em quantidade pequena de flores e foi aumentando progressivamente em virtude da troca informacional entre os consumidores, que levou ao aumento das vendas. Foram produzidas mudas de acordo com a estação do ano e, dessa forma, foi possível manter as vendas durante o ano todo sempre acompanhando os gostos dos consumidores. Logo, indubitavelmente tal empreendimento mostrou-se lucrativo, movimentando o comércio familiar já existente e trazendo uma nova fonte de renda à contabilidade residencial. Ademais, a verba disposta pela Souza Cruz impulsionou inefavelmente o aumento salarial familiar e sem dúvida a progressão do padrão de vida, possibilitando a colheita dos frutos adocicados do empreendedorismo

PRODUÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA MÍDIAS SOCIAIS

O presente trabalho foi possibilitado através da parceria entre a APP (associação de pais e professores) do Instituto Federal Catarinense - campus Rio do Sul e o Instituto Souza Cruz. O trabalho contou com uma primeira etapa de formação em empreendedorismo seguido pela implantação dos projetos empreendedores através de subsídios financeiros doados pelo Instituto Souza Cruz. O projeto teve como objetivo despertar e aprimorar o empreendedorismo, a inovação, a diversificação e gestão com a finalidade de aumentar e diversificar a renda ao implantar ou aprimorar produtos e processos. Dessa forma, após a formação em empreendedorismo, identificamos a viabilidade de implantar um negócio voltado para a produção de conteúdo digital visando atender pequenos negócios locais. O trabalho consiste em fazer fotos dos produtos que essas empresas produzem e/ou vendem, editar e elaborar uma publicação atrativa nas mídias sociais, bem como montar catálogos, pequenos sites, fazer o acompanhamento das métricas e outros serviços relacionados. Com os recursos adquiridos via projeto, foi possível investir em uma câmera fotográfica semiprofissional, um tablet o qual auxilia a edição de imagens ao se portar também como a mesa digitalizadora, além das edições com diversos aplicativos e por último, a aquisição de aplicativo de edição de imagem. Todos esses investimentos possibilitaram os trabalhos na aquisição e registro das imagens dos produtos, edição e composição das imagens em propagandas com edição de artes e mídias.  O comercio digital ganhou força durante a pandemia, o que possibilitou a realização de trabalhos de acompanhamento de mídias sociais de pequenas empresas em suas publicações em plataformas digitais, bem como ensaios fotográficos de produtos. Apesar de não ser o foco de atividades, já realizamos, a pedidos de clientes ensaios fotográficos. No momento também estamos estudando a possibilidade de abrir uma marca própria com alguns produtos de souvenires, o que hoje é possível devido ao valor já arrecadado com os trabalhos e acompanhamentos que foram realizados.

PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS EM ESTUFA

O presente trabalho foi possibilitado através da parceria entre a APP (associação de pais e professores) do Instituto Federal Catarinense - campus Rio do Sul e o Instituto Souza Cruz. Desta parceria o projeto de ensino e extensão, intitulado Novos Rurais IFC/Souza Cruz - Fixação de Jovens no Meio Rural, foi possibilitado. O trabalho contou com uma primeira etapa de formação em empreendedorismo seguido pela implantação dos projetos empreendedores através de subsídios financeiros doados pelo Instituto Souza Cruz. O projeto teve como objetivo despertar e aprimorar o empreendedorismo, a inovação, a diversificação e gestão rural ao identificar e respeitar o histórico da propriedade rural com a finalidade de aumentar e diversificar a renda ao implantar ou aprimorar produtos e processos. Dessa forma, após a formação em empreendedorismo, identificamos a viabilidade de implantar uma estufa para a produção de hortaliças, localizada em propriedade rural situada na cidade de Alfredo Wagner-SC. A execução do projeto teve início a partir da construção da estufa. A instalação dela ocorreu em um terreno já nivelado. A estufa possui as seguintes dimensões: 12 metros de comprimento e 8 metros de largura, gerando uma área coberta de 96 metros quadrados. O valor recebido pelo projeto foi utilizado para aquisição das estruturas utilizadas na construção da estufa, alguns dos materiais são: arco de ferro para estufa, arco reto, perfil fixador de lona, tábua de eucalipto, presilhas para os arcos e parafusos. Com a estrutura montada e com a área protegida, iniciou-se a fabricação das estruturas de apoio das bancadas de plantio. Fabricaram-se 28 suportes em formato de pirâmides, nos quais as bancadas de cultivo foram colocadas, com dimensões de 1,50 metros de largura por 1,30 metros de altura. Em seguida montado as bancadas onde fica os cultivos das hortaliças, são 5 bancadas posicionadas sobre 7 suportes, medindo 6 metros de comprimento, possuindo 40 centímetros de largura, com laterais de 20 centímetros de altura. A estufa conta com 4 pirâmides de bancadas para cultivo. Após a construção das bancadas realizou-se o revestimento dela com lona de dupla camada, com o revestimento pronto, teve início a colocação do substrato, o que permitiu o plantio das mudas e o começo do ciclo de produção. Atualmente a produção está voltada para a comercialização e o excedente para o consumo da família. A produção da estufa era direcionada para hortaliças como: alface, rúcula, salsinha, cebolinha, espinafre e agrião. No atual momento está em experimento a implantação de novas culturas de hortaliças com intuito de ampliar a variedade de produtos a serem entregues no local de venda, as espécies que estão em experimento são diferentes das já cultivadas. Concluiu-se   que o projeto Novos Rurais IFC/Souza Cruz auxiliou muito na diversificação da renda da família e gerou uma nova área para se explorar na propriedade

CRIAÇÃO DE TILÁPIAS E CARPAS EM VIVEIRO

O presente trabalho foi possibilitado através da parceria entre a APP (Associação de Pais e Professores) do Instituto Federal Catarinense - campus Rio do Sul e o Instituto Souza Cruz. O trabalho contou com uma primeira etapa de formação em empreendedorismo, seguido pela implantação dos projetos empreendedores através de subsídios financeiros doados pelo Instituto Souza Cruz. O projeto teve como objetivo despertar e aprimorar o empreendedorismo, a inovação, a diversificação e gestão rural ao identificar e respeitar o histórico da propriedade rural com a  finalidade de aumentar e diversificar a renda ao implantar ou aprimorar produtos e processos. Dessa forma, após a formação em empreendedorismo, foi identificada a viabilidade de implantar a criação de tilápias e carpas em viveiro escavado. O projeto foi desenvolvido no município de Taió, estado de Santa Catarina, em um viveiro da propriedade da família do estudante, que não era utilizado para finalidade de piscicultura; a intenção do projeto foi gerar uma nova renda para a família e desenvolver uma atividade com finalidade lucrativa, colocando em prática os conhecimentos adquiridos no curso Técnico em Agropecuária. A primeira atividade foi a desinfecção do viveiro e aplicação de 50 g por metro quadrado de calcário para neutralizar o pH do solo superficialmente e assim evitar que a acidez do solo fosse transferida para a água. Após duas semanas, foi feito o enchimento do viveiro e a instalação do aerador e, em seguida, o povoamento com os alevinos, com os devidos cuidados com a transferência de ambiente. Foram  povoados no viveiro 7.700 alevinos de tilápia, 620 alevinos de carpa húngara, 380 alevinos de carpa cabeça grande, 460 alevinos de carpa prateada e 150 alevinos de carpa capim, sendo feito um policultivo; para o cálculo da quantidade de alevinos, foi considerada a sobrevivência de 85% e estimativa de 10.000 kg/hectare de produtividade. A biometria dos peixes foi realizada uma vez por mês, para verificar o desenvolvimento e a quantidade de ração a ser disponibilizada para os peixes, utilizando tabelas de alimentação. A ração foi comprada de uma empresa local, sendo do tipo extrusada e contendo 32% de proteína bruta. Realizou-se também a fertilização da água, para melhorar a concentração de nutrientes visando o desenvolvimento de plâncton, para complementar a alimentação dos peixes; está fertilização, foi realizada aplicando 100 kg de esterco bovino (líquido) por semana ; o plâncton é  um alimento de alto valor nutritivo, de fácil acesso na propriedade e que colabora no fornecimento de oxigênio para os peixes. Foi instalado um aerador para a movimentação e oxigenação da água, sendo ligado durante a noite, uma vez por dia, quando necessário. A despesca foi realizada após um ano do povoamento. As tilápias atingiram em média 0,830 kg e as carpas atingiram aproximadamente 2,0 kg, produzindo no total 2.500 kg de tilápias e 300 kg de carpas. Foi obtida apenas metade da produção esperada, sendo o provável problema os predadores de alevinos, mas ainda assim o projeto teve um resultado excelente, com lucro satisfatório

PRODUÇÃO DE PITAIA (Hylocereus undatus) EM SALETE NO ALTO VALE DO ITAJAÍ - SC

O presente trabalho foi possibilitado através da parceria entre a APP (Associação de Pais e Professores) do Instituto Federal Catarinense - campus Rio do Sul e o Instituto Souza Cruz. Desta parceria o projeto de ensino e extensão, intitulado Novos Rurais IFC/Souza Cruz - Fixação de Jovens no Meio Rural, foi possibilitado. O trabalho contou com uma primeira etapa de formação em empreendedorismo seguido pela implantação dos projetos empreendedores através de subsídios financeiros doados pelo Instituto Souza Cruz. O projeto teve como objetivo despertar e aprimorar o empreendedorismo, a inovação, a diversificação e gestão rural ao identificar e respeitar o histórico da propriedade rural com a finalidade de aumentar e diversificar a renda ao implantar ou aprimorar produtos e processos. Através da análise de novas culturas implantadas na região, verificamos que a cultura da pitaia tem mostrado um grande avanço na região do Alto Vale do Itajaí. Desta forma, seria uma boa possibilidade de diversificar a produção da propriedade rural, e trazer essa cultura para mais perto de nossas vidas. Ainda no inverno de 2020 procuramos produtores próximos para fazer a obtenção de mudas, e começar a fazer implantação do projeto na propriedade. Preparamos o solo, ao realizar a gradagem e fixar os palanques onde seriam cultivados e tutorados cada muda. Após esse processo de preparo do solo e estrutura, foi cultivado duas mudas por cova, em um espaçamento de 2 metros de comprimento por 3 de largura. Pata o tutoramento ainda adicionamos barbantes e amarramos as mudas para garantir que essas ficassem eretas. Durante o inverno verificamos uma demora no desenvolvimento das mudas, pois ainda era um período mais frio e sua principal característica é se desenvolver em lugares quentes, apesar da comprovada adaptação e produção no Alto Vale. Para sanar essa condição, utilizamos adubação com NPK de formulação 05-20-10 para estimular o desenvolvimento da parte vegetativa, e após esse tratamento verificamos uma boa indução no crescimento. Atualmente as plantas já estão com toda sua estrutura completa e produzindo cerca de 30 kg de frutos de pitaia por plantas e estamos tendo ótimos resultados com a aceitação comercial

CRIAÇÃO DE GALINHA CAIPIRA E PERU A PARTIR DE CHOCADEIRA ELÉTRICA

O ramo da avicultura representa um dos grandes pilares da economia brasileira, movimentando capital e gerando empregos. Além disso, o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de aves e ovos. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo criar galinhas caipiras e peru por meio de uma chocadeira elétrica e a posterior venda das aves em sua fase inicial de desenvolvimento. A metodologia consistiu basicamente na aquisição da chocadeira elétrica e ovos galados de produtores locais para a criação, bem como também a adequação do espaço para comportar a chocadeira e os pintinhos recém-eclodidos. O projeto iniciou-se em dezembro de 2020 na localidade da Serra Canoas no município de Rio do Sul, com a primeira incubação realizada em janeiro de 2021. Foram incubados cerca de 100 ovos na primeira incubação, com diversas raças de galinhas, sendo: Carijó, Brahma Buff, Índio Gigante e outras. Além disso, também foram incubados ovos de Peru. A incubação leva cerca de 21 dias, sendo que com 9 dias, já é possível visualizar o embrião formando-se através da técnica de ovoscopia. Com a evolução do projeto, não só aves convencionais, mas também aves ornamentais foram criadas, como a galinha Cara de Palhaço. Um dos pontos negativos que um produtor avícola enfrenta na produção de aves a partir de chocadeira elétrica, é a dependência de energia elétrica. Em um dado momento, com a queda de energia, metade dos ovos incubados foram perdidos. A chocadeira é configurada a uma temperatura constante em torno de 38ºC e com umidade relativa de 60%, mas com a queda da temperatura da chocadeira em virtude da falta de energia, o embrião morre. A venda em geral das aves em sua fase inicial, não se mostrou muito dificultoso, visto que as redes sociais têm papel fundamental para o marketing atualmente. Por fim, o projeto realizado evidenciou a importância do empreendedorismo agrícola e o estímulo de novos produtores avícolas, visto que a área é de fácil manejo e pode trazer bons lucros. Agradecemos o suporte financeiro do programa Novos Rurais da Instituição Souza Cruz

PLANTAÇÃO DE FRAMBOESA: EMPREENDEDORISMO DE JOVENS RURAIS EM PRESIDENTE GETÚLIO / SC

Este trabalho realizado teve o apoio do Instituto Federal Catarinense - campus Rio do Sul e principalmente o Instituto Souza Cruz que abriu portas para vários alunos ingressarem na vida do empreendedorismo. O Projeto primeiramente tinha o objetivo de em orientar e formar teoricamente os alunos para que não apenas eles soubessem como realizar o projeto, mas também aprender um sobre empreender e assim podendo obter uma responsabilidade e conhecimento para colocar as ideias em prática. Os alunos contaram  com o apoio financeiro do Instituto Souza Cruz que forneceu um subsídio financeiro para que possibilitasse o início dos projetos empreendedores, quando a necessidade de compra de produtos e materiais. O projeto empreendedor desenvolvido foi a implantação de um pomar de framboesa, as atividade iniciaram no mês de março de 2020, com o preparo do solo com trator equipado com gancho e enxada rotativa para deixar a terra solta e também misturar o calcário aplicado para a correção de acidez do solo. Após o preparo do solo foi feito a semeadura da aveia-preta para que durante o inverno fosse preparado uma cobertura verde e assim fornecendo matéria orgânica e diversidade de microrganismos no solo. Passado três meses após a calagem e a gramínea em ponto de corte, foram feitos as estruturas de sustentação das plantas para que pudesse facilitar a colheita, e manejo dos arbustos. Porém houve um atraso na produção das mudas que vieram do Rio Grande do Sul, chegando apenas em dezembro, causando um atraso do período de plantio que deveria ter sido em setembro. As mudas foram plantadas dia quinze de dezembro e foram regadas durante todo o período do verão, onde sofreram bastante pelos raios solares, pois possuíam um porte muito pequeno e pouca resistência ao calor intenso, onde houve algumas percas, mas nada significativo. As primeiras framboesas começaram a produzir no final de janeiro, mas a produção começou realmente após o a metade de fevereiro onde grande parte das frutas já estavam amadurecendo. As frutas colhidas foram armazenadas em congelador, nesta primeira produção de estabelecimento do pomar foi difícil já destinar a produção para o comercio, pois a produção ia ganhando força lentamente e assim optamos por mantê-las congeladas e vender ou consumir desta maneira. Claramente o cultivo das mudas fora do período adequado resultou em uma baixa produtividade no primeiro ano, mas acreditamos que nos próximas safras será possível avaliar a produção e eficiência total do pomar e das plantas individualmente, assim como aumentar a quantidade de plantas para atingir uma produção maior e assim conseguir atender os consumidores da comunidade com frutas frescas