666 research outputs found

    Supressividade dos nematóides Meloydogine javanica e Heterodera glycines em soja por adição de lodo de esgoto ao solo.

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    O lodo de esgoto, atendendo às exigências ambientais, apresenta grande potencial para utilização em solos agrícolas, onde vem sendo amplamente disposto. Sua utilização altera propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, devido a sua composição em macro e micronutrientes e matéria orgânica. Estas alterações podem proporcionar benefícios como aumento da disponibilidade nutricional às culturas, indução de supressividade aos fitopatógenos presentes no solo e resistência às doenças da parte aérea. Por outro lado, pode influenciar negativamente o equilíbrio biológico e químico no solo, devido à presença de concentrações consideráveis de N disponível, sais solúveis e metais pesados. Com o objetivo de avaliar os efeitos da incorporação de lodo de esgoto ao solo sobre supressividade de nematoides de galha (Meloydogine javanica (Treub) (Chitwood) e do cisto (Hetodera glycines Ichinoe), parasitas da soja (Glycine max L.), foram realizados experimentos em laboratório e casa de vegetação utilizando-se solo coletado de área experimental da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, SP. Esta área recebeu aplicações sucessivas de lodos de esgotos, originários das Estações de Tratamento de Esgoto de Barueri e de Franca, no Estado de S. Paulo, durante cinco anos (1998-2002). Com relação à indução de supressividade a nematóides, observou-se que o lodo de esgoto não afetou o desenvolvimento de fêmeas de H. glycines no solo (apenas reduziu o número de ovos por cisto) contudo reduziu a reprodução de M. javanica, nas raízes de soja

    Inibição do crescimento micelial e da germinação de esporos de Thielaviopsis paradoxa por Bacillus subtilis e Bacillus pumilus.

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    O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de Bacillus pumilus (QST 2808) e Bacillus subtilis (QST 713) na inibição da germinação de esporos e no crescimento micelial de Thielaviopsis paradoxa, agente causal da podridão abacaxi da cana-de-açúcar. O primeiro teste avaliou a taxa de crescimento micelial do patógeno em placas de Petri, totalizando 15 placas em três tratamentos (inoculação simultânea; 24 horas e 48 horas após o bioagente). Em seguida avaliou o crescimento micelial na presença dos metabólitos produzidos pelos agentes de biocontrole, adicionados ao meio batata-dextrose-ágar, em cinco concentrações (10%; 1%; 0,1%; 0,01%; 0,001%). No teste de germinação avaliou-se o porcentual de germinação dos conídios na presença dos agentes de biocontrole nas concentrações citadas anteriormente. Ambos os agentes de biocontrole apresentaram efeitos antagônicos significativos contra o patógeno, com destaque para B. subtilis

    Hidrolisado de peixe causa alterações nas características microbiológicas e químicas de substrato.

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    O hidrolisado de peixe é um fertilizante orgânico obtido da fermentação de resíduos do processamento de pescados marinhos. O presente estudo avaliou os efeitos do hidrolisado de peixe em características microbiológicas e químicas de substrato à base de casca de pinus e solo, em microcosmos. O hidrolisado de peixe estimulou a comunidade de Trichoderma, aumentou a liberação de amônia e aumentou a condutividade elétrica do substrato de forma proporcional à sua concentração no substrato esterilizado e no não esterilizado. O hidrolisado não interferiu nas comunidades de Bacillus, de Pseudomonas e de Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici. Também não foram verificadas alterações significativas no pH e na concentração de nitrato do substrato

    Efeito de lodo de esgoto sobre patógenos habitantes do solo e severidade de oídio da soja.

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    O lodo de esgoto, atendendo as exigências ambientais, apresenta potencial para disposição em solos agrícolas. Sua incorporação altera as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, pois é rico em macro e micronutrientes e matéria orgânica. Estas alterações podem proporcionar benefícios como aumento da disponibilidade de nutrientes às culturas, indução de supressividade a fitopatógenos habitantes do solo e de resistência às doenças da par te aérea. Por outro lado, pode influenciar negat ivamente o equilíbrio biológico e químico no solo, devido à presença de contaminantes. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da incorporação de lodo de esgoto ao solo sobre a severidade de oídio (Erysiphe diffusa) e na supressividade a Rhizoctonia solani e a Macrophomina phaseolina da soja (Glycine max) . Para tanto, foram ut i l izados solos que receberam quat ro aplicações (1999 a 2001) sucessivas de lodos de esgoto originários das Estações de Tratamento de Esgoto de Barueri e de Franca, SP, nas concent rações de 0, 1, 2, 4 e 8 vezes (0N a 8N) a dose de N recomendada para a cultura do milho. Os estudos com oídio foram real izados em casa de vegetação com inoculação natural em dois cultivos sucessivos de soja. Também foi estudado o efeito de substrato produzido com 0%, 2,5%, 5% 10%, 15% e 20% de lodo de Franca sobre a emergência de plântulas e sobre a severidade de oídio da soja em três e dois ciclos, respectivamente. Nos estudos com R. solani e M. phaseol ina, os solos foram ar t i ficialmente infestados com os patógenos e posteriormente cultivados com soja por dois ciclos, sendo avaliado o tombamento e a severidade das doenças. A aplicação de lodo de esgoto no solo aumentou a atividade eliciadora de fitoalexinas em soja e a sever idade do oídio foi inversamente proporcional às concentrações do lodo, tanto no estudo com o solo de campo, como com o subst rato obt ido com o lodo de Franca. A emergência das plântulas de soja, nos três cultivos, foi inversamente proporcional à concent ração do lodo de Franca, sendo totalmente inibida na concent ração de 20%. Nos estudos com R. solani não foram observados efeitos da apl icação do lodo da ETE de Franca sobre o tombamento e a sever idade. No pr imei ro cul t ivo a resposta ao tombamento foi quadrática para o lodo Barueri , sendo que ocorreu aumento nas concentrações de 1N e 2N, e redução na concentração 4N. No segundo cultivo ocorreu aumento nos índices de tombamento de plantas em relação ao primeiro, com resposta quadrática para o lodo Barueri, mas com ponto de inflexão mínimo na concentração de 1N, sendo que para a concentração 8N o tombamento foi semelhante à testemunha. A severidade da doença no colo das plantas manteve a mesma resposta quadrática para o lodo de Barueri nos dois cultivos, com ponto de máximo na dose 4N. Para M. phaseolina a incidência da doença foi inversamente proporcional à concent ração do lodo de Franca. Dessa forma, os resultados não permitem conclusão sobre a indução de supressividade à R. solani e M. phaseolina

    Research approaches, adaptation strategies, and knowledge gaps concerning the impacts of climate change on plant diseases.

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    This review discusses the present trends in studies on the impacts of climate change on plant diseases. Firstly, the approaches used for studying the potential effects of altered temperature, water availability, CO2 and O3 air concentrations, and UV-B radiation on components of the disease cycle are explained and discussed. Next, the impact of changes in climate patterns on the geographic and temporal distribution of diseases by integrating biological and epidemiological models into geographic and climate databases are assessed. Finally, adaptation strategies are discussed and areas where there is a recognized lack of knowledge are highlighted. The literature shows that different pathosystems respond in different ways to climate change. Thus, case-by-case studies on the responses of crop species or varieties and their diseases to climate change are necessary. In addition to that, wide-scale projections of disease risk are necessary in order to identify research priorities, whereas industry must be strategically directed and public policies developed to establish adaptation measures and to prevent potential food security crisis. Only by conducting long-term and multidisciplinary studies can we reduce the uncertainty regarding the effects of climate change on plant diseases

    Zoneamento de riscos climáticos para a semeadura do capim-Marandu em municípios do Estado de Minas Gerais.

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    O Estado de Minas Gerais possui cerca de 19 milhões de hectares de pastagens, dos quais aproximadamente 60% são pastos plantados (IBGE, 2008). No último censo agropecuário, 6,5% da área de pastagens plantadas no Estado de Minas Gerais foram consideradas degradadas pelos produtores (IBGE, 2008). A Brachiaria brizantha é a gramínea forrageira mais plantada no Brasil. Atualmente, estima-se que o capim-marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu) seja cultivado em cerca de 70 milhões de hectares (MILES et al., 2004; MARANDU, 2010).bitstream/item/42524/1/Documentos100.pd
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