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    Hérnia inguinal - uma revisão de literatura sobre as causas e fatores de risco, diagnóstico, tratamento, complicações e prognóstico

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    A hérnia inguinal (HI) é uma condição comum que ocorre quando o tecido gorduroso ou parte do intestino se projeta através de uma fraqueza na parede abdominal, geralmente na região da virilha. As causas desta condição podem incluir uma combinação de fatores genéticos, enfraquecimento dos músculos abdominais devido ao envelhecimento, aumento da pressão abdominal devido à obesidade, gravidez ou levantamento de pesos pesados, e atividades que aumentam a pressão intra-abdominal, como tosse crônica ou constipação. Além disso, fatores de risco como sexo masculino, idade avançada e histórico familiar de hérnias podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exame físico, onde o médico pode identificar uma protuberância na região da virilha durante o esforço ou em pé. Testes adicionais, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, podem ser realizados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da hérnia. O tratamento envolve cirurgia para reparar a fraqueza na parede abdominal e reposicionar o tecido herniado. Existem diferentes técnicas cirúrgicas disponíveis, incluindo cirurgia aberta e laparoscópica, cada uma com suas próprias vantagens e considerações. Em alguns casos, principalmente em hérnias pequenas e assintomáticas, pode ser recomendado um monitoramento cuidadoso sem intervenção imediata. Embora a maioria das hérnias inguinais seja tratada com sucesso, podem ocorrer complicações, como obstrução intestinal ou estrangulamento da hérnia, onde o suprimento sanguíneo para o tecido herniado é comprometido. Essas complicações exigem intervenção médica imediata e podem representar riscos graves à saúde se não forem tratadas prontamente. O prognóstico após o tratamento da HI é geralmente bom, com a maioria dos pacientes experimentando alívio dos sintomas e uma redução no risco de complicações futuras. No entanto, é importante seguir as orientações do médico após a cirurgia, incluindo cuidados pós-operatórios e acompanhamento regular para garantir uma recuperação completa e prevenir recorrências

    Perspectivas terapêuticas das doenças inflamatórias intestinais: Therapeutic perspectives of inflammatory bowel diseases

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    A colite ulcerativa (CU) e a doença de Crohn (DC) representam as doenças inflamatórias intestinais (DII), um grupo de condições que possuem sintomas semelhantes e levam à inflamação do trato digestivo. A CU se caracteriza por uma inflamação limitada ao intestino grosso, de caráter crônico, alternando entre períodos de remissões e recidivas. Já na DC, a inflamação pode acometer todo o trato gastrointestinal, se apresentando de forma crônica, progressiva e remitente. A patogênese de ambas as doenças não é bem definida, entretanto, existe uma associação entre a predisposição genética e a exposição a fatores ambientais. A sintomatologia das DII são semelhantes e incluem dor abdominal, náuseas e vômitos, cólicas, fezes moles ou diarreia sanguinolenta, fadiga, anemia e perda de peso. Diante da presença destes sintomas e outras informações coletadas na anamnese, é necessário a solicitação de exames específicos para a confirmação da doença, como a radiografia do trato gastrointestinal superior, endoscopia, colonoscopia e amostragens do trato gastrointestinal. Embora as DII não tenham cura, há uma variedade de tratamentos disponíveis, que possuem como objetivo a remissão da doença. O manejo medicamentoso usual, consiste no uso de aminosalicilatos, corticosteróides, imunomoduladores, biológicos ou pequenas moléculas, que podem ser utilizadas em monoterapia ou associação. Entretanto, grande parte dos pacientes necessitarão de cirurgia, que possui como objetivo a conservação máxima do intestino possível, alívio das complicações e melhora da qualidade de vida. Além disso, nos últimos anos, novas terapias para as DII se desenvolveram, como terapia de aférese, microecologia intestinal melhorada, transplante de células-tronco e terapia de exossomos. Entretanto, seu uso é limitado, visto que ainda estão em protocolo de investigação

    Câncer gástrico - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, etiologia, fatores de risco, diagnóstico, estadiamento, tratamento, prevenção

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    O câncer gástrico (CG) é uma neoplasia maligna que se desenvolve no estômago, sendo uma das principais causas de morte por câncer em todo o mundo. Sua incidência varia globalmente, com uma prevalência maior em países asiáticos, como Japão e Coreia do Sul, e uma tendência decrescente em países ocidentais nas últimas décadas. A etiologia do CG é multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Entre os fatores de risco estão a infecção pelo Helicobacter pylori, dieta rica em alimentos defumados, salgados e em conserva, consumo excessivo de álcool, tabagismo e história familiar de CG. O diagnóstico precoce é crucial para o prognóstico do CG e pode ser realizado por meio de endoscopia digestiva alta com biópsia. O estadiamento da doença é determinado pelo sistema TNM, que leva em consideração o tamanho do tumor, a presença de linfonodos comprometidos e a presença de metástases. O tratamento do CG geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, dependendo do estágio da doença e das características individuais do paciente. Estratégias de prevenção do CG incluem a erradicação do H. pylori em populações de alto risco, adoção de uma dieta balanceada rica em frutas e vegetais e pobre em alimentos processados e defumados, moderação no consumo de álcool e abandono do tabagismo. Programas de rastreamento podem ser implementados em algumas populações de alto risco para detectar precocemente lesões pré-cancerosas ou câncer em estágios iniciais, aumentando assim as chances de cura. Por fim, o conhecimento contínuo sobre os fatores de risco, os avanços no diagnóstico e tratamento e a promoção de estilos de vida saudáveis são essenciais na luta contra o CG
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