25 research outputs found

    A palynostratigraphic study of the Umrer Coalfield of Wardha Basin, Maharashtra State, Central India and its putative correlation with Indian and other Gondwanan areas

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    The present work details the results of the palynological studies carried out in the Umrer Coalfield of Wardha Basin of Maharashtra State, Central India. The coalfield covers an area of 4 sq. km and is characterized by three coal seams designated as bottom, middle and top seams with partings. Statistical analysis of the palynomorphs from these sediments have revealed the dominance of radial monosaccate pollen grains of the genus Parasaccites and subdominance of non-striate bisaccate genus Scheuringipollenites in association with other typical early Permian taxa viz. Crucisaccites, Callumispora, Caheniasaccites, Brevitriletes, Tiwariasporis and Primuspollenites. This association characterizes the palynoflora of the upper Karharbari Formation of India on the basis of which the Umrer Coalfield has been assigned an early Permian late Sakmarian to early Artinskian age. It is further authenticated by the presence of the species Crucisaccites monoletus significant of the Karharbari Formation. Age deductions have also been made by correlations with similar assemblages from different basins in India and early Permian palynoflora from other Gondwanan continents some of which have been associated with radiometrically dated sediments.Este trabalho relata os resultados dos estudos palinológicos realizados na região carvoeira da Bacia de Wardha, no Estado de Maharashtra, Índia Central. A região carvoeira cobre uma área de 4 km2 e é caracterizada por três camadas de carvão designadas como camadas de base, meio e topo intercaladas com lâminas de sedimento. Análises estatísticas dos palinomorfos desses sedimentos tem evidenciado o domínio de grãos de pólen monossacados radiais do gênero Parasaccites e subdomínio de bissacados estriados do gênero Scheuringipollenites em associação com outros taxa típicos do Eopermiano, a saber: Crucisaccites, Callumispora, Caheniasaccites, Brevitriletes, Tiwariasporis e Primuspollenites. Esta associação caracteriza a palinoflora da Formação Karharbari superior, sugerindo ser a região carvoeira de Umrer de idade neossakmariana a eoartinskiana. Essa idade é confirmada pela presença da espécie Crucisaccites monoletus típica da Formação Karharbari. Deduções de idade tem também sido feitas por correlações com assembleias similares de diferentes bacias da Índia e de palinofloras eopermianas de outros continentes gondvânicos, alguns dos quais tem sido associados com sedimentos datados radiométricamente

    Revaluation of the Glossopterids from the Lower Permian of Cambaí Grande Outcrop, Paraná Basin, RS

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    O Afloramento Cambaí Grande está localizado no Município de São Gabriel, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, sendo conhecido pela ocorrência de uma associação ímpar, composta de conchas de pelecípodes marinhos associados a restos vegetais de alguns elementos da “Flora Glossopteris”. O presente trabalho teve como principal objetivo a reavaliação da paleoflora de Cambaí Grande, bem como a reanálise do posicionamento estratigráfico do afloramento. Para tanto, foi realizada a revisão do material paleobotânico existente em coleções e uma redescrição da seção aflorante. A seqüência aflorante está dividida em duas seções bem definidas (uma inferior e outra superior), sendo que os megafósseis vegetais estudados encontram-se na parte basal da seção superior. Diferentemente do que se encontra estabelecido na literatura, as correlações com sondagens indicaram que o Afloramento Cambaí Grande posiciona-se estratigraficamente no intervalo correspondente à porção médio-superior da Formação Rio Bonito e não na porção superior do Grupo Itararé. Além disso, o conteúdo paleobotânico levantado por diversos autores compreendia, até o presente trabalho, a presença dos gêneros Gangamopteris, Samaropsis, Cordaicarpus e Cordaites, afora restos não identificados atribuídos a algas e a um cone de gimnosperma. Este estudo, no entanto, confirmou a presença do primeiro registro de folhas do tipo Glossopteris na paleoflora de Cambaí Grande, além da ocorrência, pela primeira vez, da espécie indiana Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel, o que aumenta a possibilidade de correlação desta associação com as das paleofloras mais jovens, pertencentes à Formação Rio Bonito, e com aquelas dos estágios florísticos indianos.The Cambaí Grande Outcrop, located in the municipality of São Gabriel of the State of Rio Grande do Sul, southernmost Brazil, is characterized by the occurrence of an exclusive fossil assemblage composed of marine invertebrate shells associated with some plant remains of elements from the “Glossopteris Flora”. The main goal of this work is to reevaluate the “Cambaí Grande Flora” as well as section reanalysis. Therefore, the authors reviewed the existing paleobotanical material deposited at Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) and Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) and redescribed the outcrop section. The outcrop sequence is 60 m thick and is divided into two well defined sections (both upper and lower). The studied plants were found in the basal part of the upper section. Besides the paleobotanical contents like Gangamopteris, Samaropsis, Cordaicarpus, Cordaites, unidentified remains of algal filaments and a cone of gymnosperm previously recorded by several authors and not properly understood thus far have been analyzed. This study confirmed for the first time the presence of Glossopteris-type leaves and the Indian species Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel in the Cambaí Grande flora which increases the possibility of a correlation of this plant assemblage with that of the Rio Bonito Formation, Brazil, and those of the younger horizons of India

    Tafoflora paleógena da formação entre-córregos (Bacia de Aiuruoca): arquitetura foliar e paleoclima

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    O presente estudo faz uma análise da arquitetura foliar de fitofósseis da Formação Entre-Córregos, ocorrentes no município de Aiuruoca, Estado de Minas Gerais. Com base nas feições arquiteturais foliares observadas e seus significados como adaptações climáticas, o estudo demonstrou que a região, durante o Mesopaleógeno (Neoeoceno-Eo-oligoceno), apresentava clima úmido e temperaturas elevadas, e estava incluída no bioma tropical sempre úmido, passando a subtropical de verão úmido.The present study aims to analyze the leaf architecture of the Entre-Córregos Formation plant fossils, from the municipality of Aiuruoca, State of Minas Gerais. Based on these foliar architectural features and their meanings as climatic adaptation, the work shows that during the Middle Paleogene (Late Eocene-Early Oligocene), this region had high temperatures and wet weather, and was included into a tropical everwet biome going on to a subtropical summerwet

    Diagnose emendada de Gangamopteris buriadica Feistmantel do Permiano do Gondwana

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    O principal objetivo deste estudo é reavaliar os caracteres diagnósticos de Gangamopteris (?) buriadica Feistmantel com base na análise do material tipo, depositado na coleção do Serviço Geológico da Índia, Calcutá, e outros espécimes depositados em distintas coleções situadas no sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro) e sul (Porto Alegre) do Brasil. Um recente reexame do material tipo revelou uma feição tafonômica única: a lâmina foliar está lateralmente dobrada sobre si mesma. Este fato implica em uma nova interpretação da forma da folha de um contorno lanceolado-espatulado para um mais ovalado-obovado. Além disso, a visão apenas parcial da lâmina não permite o entendimento do verdadeiro padrão das veias laterais por completo, as quais se inclinam em direção às margens laterais. Como uma conseqüência desta reinterpretação, propomos uma emenda à diagnose original desta espécie, a fim de incluir a lâmina curvada e o padrão de venação das margens laterais da folha como características diagnósticas da mesma. Alguns outros espécimes dos estratos permianos iniciais da Bacia do Paraná, também demonstraram essas mesmas feições diagnósticas e por isso foram incluídas nesta espécie fóssil. Conseqüentemente, a ocorrência de G. buriadica Feistm. emend. é confirmada e estendida para a Bacia do Paraná, sendo estratigráfica (Grupo Itararé e Formação Rio Bonito) e geograficamente (estados de São Paulo e Rio Grande do Sul) distribuída pelo sudeste-sul do Brasil. Por último, os significados taxonômico, tafonômico e ecológico da presença de folhas curvadas são brevemente discutidos.This study aims mainly to revaluate the diagnostic characters of Gangamopteris (?) buriadica Feistmantel based on the analysis of the type material, housed at the collection of the Geological Survey of India, Calcutta, and other specimens, housed in distinct collections of southeastern (São Paulo, Rio de Janeiro) and southern Brazil (Porto Alegre). A recent reexamination of the type material revealed an unusual taphonomic feature which is characterized by the lateral folding of the leaf lamina under itself. This fact leads to a new interpretation of the leaf shape from a lanceolate-spathulate to a more ovate to obovate outline. Additionally, the partial view of the lamina hinders the observation of the true lateral veins pattern in their full extent, which inclines towards the lateral margins. As a consequence of this reinterpretation, we propose an amendment to the species original diagnosis, to include the curled lamina and lateral venation pattern of leaf margins as diagnostic characters of the species. Some specimens from the Early Permian strata of the Paraná Basin also show the same diagnostic characters and therefore have been included in this fossil-species. Consequently, the occurrence of G. buriadica Feistm. emend. is confirmed and extended to the Paraná Basin, being stratigraphically (e.g., Itararé Group and Rio Bonito Formation) and geographically (e.g., São Paulo and Rio Grande do Sul states) spread over southeast-southern Brazil. Finally, the taxonomic, taphonomic and ecological implications of the presence of curled leaves are briefly discussed

    Coníferas pensilvanianas da tafoflora interglacial de Monte Mor, Grupo Itararé, São Paulo, Brasil: as mais antigas da Bacia do Paraná

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    A macroflora pré-glossopterídea do sítio Volpe, em Monte Mor (Estado de São Paulo), depositou-se, durante um interglacial do Grupo Itararé. Essa ocorrência caracteriza a Associação Paranocladus-Ginkgophyllum-Brasilodendron da porção médio‑basal do Grupo Itararé aflorante no NE da bacia do Paraná. Corresponde à associação macroflorística argentina Fitozona Krauselcladus-Asterotheca (ex-Zona Intervalo) e seu conteúdo palinoflorístico pertence à Palinozona Crucisaccites monoletus (Kasimoviano a Gzheliano). As coníferas dessa associação estão representadas por macro e microfósseis e registram o nível mais inferior de ocorrência do grupo na bacia. São impressões e compressões de ramos folhosos de Paranocladus dusenii Florin e Buriadia heterophylla (Feistmantel) Seward and Sahni emend. Singh e de sementes platispérmicas do gênero Paranospermum. Estudos cuticulares possibilitaram relacionar a presença de Paranocladus dusenii com as sementes platispérmicas Paranospermum cambuiense Ricardi-Branco e detectar uma nova espécie de Paranospermum. Estudos palinológicos anteriores, neste nível, permitiram identificar a presença de grãos de pólen afins às gimnospermas (coniferales, ginkgoales e pteridospermales) compreendendo formas monossacadas e bissacadas dos gêneros: Cannanoropolis, Plicatipollenites, Potonieisporites e Caheniasaccites, indicando já certa diversidade do grupo no Pensilvaniano. A associação das coníferas e Ginkgophyllum representaria uma comunidade arbórea mesoxerofítica. A abundância de seu material fragmentado, na assembleia fitofossilífera, sugere aloctonia com transporte em direção a uma planície deltaica onde associa-se a material parautoctone. A matriz fossilífera arenosa, sobreposta ao carvão, também evidencia um agente transportador de maior energia.The pre-glossopterid macroflora from the Volpe Ranch, in Monte Mor (State of São Paulo), was deposited during an interglacial context of the Itararé Group. It is characterized by the Paranocladus-Ginkgophyllum-Brasilodendron Association and is included in the middle-basal part of the Itararé Group outcrop, in the NE of the Paraná Basin. It is similar to the Argentine macrofloristic association Krauselcladus-Asterotheca Phytozone (ex-Interval Zone) and its palynofloristic contents belong to the Crucisaccites monoletus Palynozone (Kasimovian to Gzhelian). The conifers in this assemblage are represented by macro and microfossils and record the first level of occurrence of conifers in the basin. They are documented by leafy branches impressions and compressions of Paranocladus dusenii Florin and Buriadia heterophylla (Feistmantel) Seward and Sahni emend. Singh, and platyspermic seeds of the genus Paranospermum. Cuticular studies allowed to correlate the presence of Paranocladus dusenii with the platyspermic seeds Paranospermum cambuiense Ricardi-Branco and to identify a new species of Paranospermum as well. Previous palynological studies in this level led to the recognition of some pollen grains affinis to the gymnosperms (conifers, ginkgoaleans and pteridospermales) comprising monosaccate and bisaccate forms allocated to the genera Cannanoropollis, Plicatipollenites, Potonieisporites and Caheniasaccites indicating certain diversity of conifers as early as in Pennsylvanian. The association of conifers and Ginkgophyllum represents a mesoxerophytic tree community. The abundance of their fragmented material in the taphofloral assemblage suggests allochthonous origin transported toward a deltaic plain which were associated to a parautochthonous origin material. Their fossiliferous sandy matrix overlying the coal also suggests a higher energy agent of transport

    IARA IGUASSU, A NEW TAXON OF AQUATIC ANGIOSPERM FROM THE CRATO PALAEOFLORA (LOWER CRETACEOUS, SANTANA FORMATION, ARARIPE BASIN, NORTHEASTERN BRAZIL)

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    Iara iguass, um novo taxon de angiosperma aquática da paleoflora do Crato (Eocretáceo, Formação Santana, Bacia do Araripe, nordeste do Brasil). Iara iguassu gen et sp. nov., uma angiosperma aquática pertencente à paleoflora do Crato é descrita. A inédita planta fóssil lança nova luz ao estudo da morfologia, diversidade e evolução das primeiras angiospermas do Cretáceo, já que o Gondwana ocidental pode ter sido o cenário dispersor destas. O Membro Crato consiste em calcários laminados de origem lacustre rasa com influência marinha, de idade neoaptiana/eoalbiana. Os espécimes, preservados como impressões, consistem num caule cilíndrico, articulado e sulcado, do qual emergem apicalmente folhas sésseis, arranjadas num verticilo. As longas folhas cilíndricas, sulcadas e flexíveis portam ápice arredondado ou filamentoso, além de denteações papilosas marginais. Longos, delgados e estriados pedúnculos emergem do nó e terminam numa estrutura fusiforme, também estriada, representando estruturas férteis flutuadoras. Características similares parecem ser compartilhadas com as atuais famílias de ervas aquáticas: Potamogetonaceae, Ruppiaceae e Cymodoceaceae (Monocots) e Podostemaceae (Eudicots). O hábito aquático é sugerido a partir da morfologia cilíndrica, filamentosa e flexível bem como da organização verticilada. A planta viveria parcialmente submersa em corpos lacustres, talvez em águas salinas, paleoambientes já descritos para o Membro Crato. Iara iguassu pode representar uma convergência de hábito e, assim, uma linhagem extinta de angiosperma aquática, não relacionada a monocots ou dicots.ABSTRACT – Iara iguassu gen. et sp. nov., a new taxon of aquatic angiosperm that occurs in the Crato Palaeoflora is described. The new species contributes to improve the knowledge of early angiosperms diversity and evolution, since the West Gondwana could be the spreading center of the first flowering plants in an older time. The Crato Member consists of laminated limestones of shallow lacustrine origin with marine influence and of Late Aptian/Early Albian age. Iara iguassu is an filamentous plant that consists of a cylindrical, articulate and furrowed stem that bear leaves elongated, tubular, flexible and inserted whorly. The fertile structures are represented by thin elongated flexible and striated peduncles that emerge near the stem nodal region. The peduncles distal portion consists of a spindle-shaped structure. The plant would live submersed in shallow lacustrine environments, probably with saline waters, depositional palaeoenvironments already suggested for the Crato Member. Iara iguassu features are partly found in extant and not related aquatic herbaceous families such as Potamogetonaceae, Cymodoceaceae and Ruppiaceae (Monocots) and also Podostemaceae (Dicot). Therefore, Iara iguassu may represent an extinct member of a putative lineage of aquatic flowering plants, not related to extant monocots or dicots (convergence habit)

    NEW GYMNOSPERM RELATED WITH GNETALES FROM THE CRATO PALAEOFLORA (LOWER CRETACEOUS, SANTANA FORMATION, ARARIPE BASIN, NORTHEASTERN BRAZIL): PRELIMINARY STUDY

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    Um novo táxon gnetaliano da paleoflora do Crato é proposto. Os fitofósseis ocorrem nos calcários laminados do Membro Crato, unidade mais basal da Formação Santana, de idade neoaptiana/eoalbiana. Seu sistema deposicional é caracterizado como continental, formado por amplos e rasos corpos lacustres, sob um regime climático árido. A ordem Gnetales tem atraído grande atenção devido ao seu potencial de elucidar a filogenia das plantas com sementes. Previamente, micro e macrofósseis foram reportados no registro da Bacia do Araripe e recentes estudos têm contribuído para o incremento destes novos dados sobre a ocorrência e evolução de Gnetales. Os espécimes aqui estudados apresentam caules cilíndricos, articulados e estriados. Dois ramos opostos, portando folhas opostas e oblongas de venação paralela, emergem da porção basal do caule. As raízes, sulcadas centralmente, constituem um denso sistema. Um par de estróbilos emergem opostamente dos nós. A organização geral e o tamanho reduzido sugerem hábito rasteiro arbustivo lenhoso para esta planta. Este táxon compartilha de caracteres gnetalianos tais como folhas e ramos opostamente inseridos, nós distintos, venação paralela das folhas e estruturas férteis estrobilares. O mesmo habitaria as margens próximas dos ambientes lacustres já sugeridos para o Membro Crato.A new gnetalean taxon from the Crato palaeoflora is proposed. It occurs in the Crato Member, most basal unit of the Santana Formation, dated as Late Aptian/Early Albian and which consists of horizontal thin laminated limestones. Its deposition was in a continental lacustrine system with several shallow lakes and that evolved under semiarid climate. Gnetales has attracted attention because of its potential for understanding the seed plants phylogeny. Previously, diverse gnetalean macro and microfossils were reported to the Araripe Basin record and recent studies have provided important new data about the occurrence of the Gnetales. The specimens carry cylindrical, articulate and striate stems. Two opposite branches with opposite oblong parallel-veined leaves emerge from the stem basal portion. The roots constitute a dense system and exhibit a central furrow. A pair of strobili emerges oppositely from the nodes. The general organization indicates a woody plant while the small size suggests that it was a short shrub. This plant shares with gnetaleans characters, such as leaves and branches oppositely inserted, distinct nodes, parallel-veined leaves and also strobilar reproductive structure. This plant would live near of the shallow lacustrine environment, maybe in the stream margins, palaeoenvironment already suggested to the Crato Member

    Similaridades entre associações de cistos de dinoflagelados, K/Pc nos proto-oceanos Atlântico Sul e Índico

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    Nesta contribuição analisamos a composição de assembleias de cistos de dinoflagelados encontrados em sedimentos da Bacia de Pelotas, sul do Brasil, durante o intervalo Cretáceo Superior - Paleoceno, com o objetivo de produzir uma primeira comparação com a Índia e outros continentes pertencentes ao Gondwana tais como América do Sul (Argentina e Uruguai), África (Nigéria e Oeste de Gana), Antártica, Austrália e Nova Zelândia. Um total de 13 espécies foi identificado, dentre as quais se observaram táxons endêmicos e cosmopolitas, que permitiram o reconhecimento de paleoambientes que variaram de nerítico raso, lagunar ou pantanoso costeiro, com deposição de sedimentos em condições anóxicas. A presente análise de similaridade entre essas associações de cistos de dinoflagelados permitiu o estabelecimento da distribuição paleobiogeográfica para a Bacia de Pelotas.In this contribution we present the composition of the Late Cretaceous / Paleocene dinoflagellate cyst assemblages found in the Pelotas Basin, southern Brazil in order to provide a first paleobiogeographical comparison between this location, India and other former Gondwana continents: South America (Argentina and Uruguay), Africa (Nigeria and Western Ghana), Antarctica, Australia, and New Zealand. A total of 13 taxa, some endemic and other cosmopolitan were identified. The paleoenvironment of the Gondwana former members basins, as previously presented and attested by the dinoflagellate cysts are marginal marine nearshore, varying from neritic to shallow neritic and lagoonal or coastal swamps, which permitted the deposition of sediments in anoxic marine conditions. The present analysis of similarity between K/Pc dinoflagellate cyst associations allowed the establishment of paleobiogeographic distribution

    Floristic similarities of the Artinskian Siderópolis Member macroflora, Rio Bonito formation (Paraná Basin, Brazil) with Cisuralian paleofloras of India

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    This contribution focuses on the relationship between the Siderópolis Member paleoflora and Indian Gondwanan paleofloras, especially with those of the Cisuralian stages, thus providing additional criteria for the correlation of Western and Eastern Gondwanan coal successions in the lower Permian interval. Despite the large number of species in common with the Karharbari Stage (Sakmarian) flora, the Siderópolis paleoflora exhibits a higher percentage and diversification of the genus Glossopteris, which is less expressive in the Karharbari Stage floras, while the declining Gangamopteris-Noeggerathiopsis complex in Siderópolis Member paleoflora still dominates the associations of Karharbari Stage. However, the floristic composition of the lower level of the Barakar Stage (Artinskian), despite having fewer species in common with the Siderópolis paleoflora, exhibits the characters of the latter vis-à-vis the dominance and diversity of the genus Glossopteris over the Gangamopteris‑Noeggerathiopsis complex, which decreases both in diversity as well as in abundance in the lower Barakar, similar to what occurs in the Brazilian paleoflora. The decline of the icehouse stage and the similar latitudinal position of the Gondwanan regions compared in the present study seem to have acted as important factors to the development of similar vegetation patterns in coal floras from Western (Brazilian) and Eastern (Indian) Gondwana during the Artinskian.Esta contribuição visa à comparação entre a paleoflora do Membro Siderópolis e as paleofloras dos andares cisuralianos das bacias gondvânicas indianas, oferecendo assim critérios adicionais para a correlação das sucessões carvoeira gondvânicas ocidentais e orientais, no intervalo do Permiano inferior. Apesar do grande número de espécies em comum com as floras do Andar Karharbari (Sakmariano), a paleoflora Siderópolis apresenta maior percentagem e diversificação do gênero Glossopteris, menos expressivas nas floras do Andar Karharbari, enquanto o complexo Gangamopteris-Noeggerathiopsis, declinante na paleoflora do Membro Siderópolis, ainda domina nas associações do referido andar indiano. Entretanto, a composição florística do nível inferior do Andar Barakar (Artinskiano), apesar de apresentar menos espécies em comum com a paleoflora Siderópolis, caracteriza-se pelo domínio e diversidade do gênero Glossopteris sobre o complexo Gangamopteris-Noeggerathiopsis, que diminui tanto em diversidade como em abundância no Barakar inferior, semelhante ao que ocorre na paleoflora brasileira aqui estudada. O declínio do estágio icehouse e a posição latitudinal semelhante das regiões gondvânicas aqui comparadas, durante o Artinskiano, teriam atuado como fatores importantes no desenvolvimento de padrões de vegetação similares nas floras geradoras de carvões no Gondwana Ocidental (Brasil) e no Oriental (Índia)

    The Artinskian Siderópolis Member macroflora, Rio Bonito Formation and its stratigraphical correlation with other early Permian macrofloras of Paraná Basin, Brazil

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    An overview of the composition of the paleoflora preserved in clay-siltstones of the Siderópolis Member, Rio Bonito Formation is presented in order to establish phytostratigraphical comparisons with other Late Pennsylvanian and Cisuralian paleofloras of the Paraná Basin. The Rio Bonito Formation, the most important of the coal bearing lithostratigraphic units of the Paraná Basin belongs to the Gondwana I Supersequence (Pennsylvanian-Early Triassic). The Siderópolis paleoflora occurs in the uppermost layers of coal of Rio Bonito Formation in Santa Catarina coalfield in four distinct localities of the State of Santa Catarina: Lauro Muller, Criciúma, São Marcos and Treviso. In this paleoflora the glossopterid leaves predominate with an evident dominance of the genus Glossopteris over Gangamopteris, followed by Cordaitalean leaves (Noeggerathiopsis) and seeds (Cordaicarpus, Samaropsis, Cornucarpus). Sterile fronds are common and few are fertile (Sphenopteris, Pecopteris, Ponsotheca and Notoangaridium). Pteridosperm reproductive structures (Arberia, Arberiopsis, Ottokaria) are not frequent and branches of conifers (Brasilocladus, Buriadia) are rare. Concerning other paleofloras of the basin, the Siderópolis paleoflora is distinguished by high diversity and many exclusive taxa showing only few similarities with some paleofloras registered in Rio Grande do Sul, occurring in outcrops of the Rio Bonito Formation such as Morro do Papaléo (upper section) and Quitéria. The differences may reflect an upper stratigraphic position, but may also indicate differences in sedimentation and / or in paleoecological conditions.Apresenta-se aqui uma síntese da composição da paleoflora preservada em siltitos argilosos do Membro Siderópolis, Formação Rio Bonito tendo como objetivo estabelecer comparações fitoestratigráficas com outras paleofloras neopensilvanianas e cisuralianas da Bacia do Paraná. A Formação Rio Bonito, a mais importante das unidades litoestratigráficas portadoras de carvão da Bacia do Paraná, pertence à supersequência Gondwana I (Pensilvaniano-Eotriássico). A paleoflora Siderópolis ocorre nas camadas de carvão mais superiores da Formação Rio Bonito na região carvoeira de Santa Catarina, em quatro áreas distintas do Estado de Santa Catarina: Lauro Muller, Criciúma, São Marcos e Treviso. Na paleoflora, as folhas de glossopterídeas predominam com um evidente domínio do gênero Glossopteris sobre Gangamopteris, seguido por folhas cordaitaleanas (Noeggerathiopsis) e sementes (Cordaicarpus, Samaropsis, Cornucarpus). Frondes estéreis são comuns havendo poucas férteis (Sphenopteris, Pecopteris, Ponsotheca, Notoangaridium). Estruturas reprodutivas pteridospérmicas  (Arberia, Arberiopsis, Ottokaria) e ramos de coníferas (Brasilocladus, Buriadia) são raros. Em relação a outras paleofloras da bacia, a de Siderópolis distingue-se por apresentar diversidade mais alta e muitos táxons exclusivos mostrando apenas umas poucas semelhanças com algumas paleofloras registradas no Rio Grande do Sul, ocorrendo em afloramentos do Rio Bonito tais como Morro do Papaléo (porção superior) e Quitéria. Essas diferenças podem refletir uma posição estratigráfica superior, mas pode também indicar diferenças em condições de sedimentação e / ou paleoecológicas
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