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Docência e exaustão emocional Teaching and emotional exhaustion
Um estudo epidemiológico transversal com todos os 808 professores da Rede Municipal de Ensino de Vitória da Conquista, Bahia, encontrou elevadas prevalências de queixas de cansaço mental (70,1%) e de nervosismo (49,2%). Diversos fatores de risco associaram-se a cansaço mental e a nervosismo: idade >27 anos, ser mulher, ter filhos, escolaridade média, lecionar >5 anos, vínculo de trabalho estável, trabalho em zona urbana, carga horária semanal >35h, renda >360 reais, sobrecarga doméstica média/alta, não ter atividades de lazer, alta demanda no trabalho e baixo suporte social. A classificação do trabalho docente, segundo o Modelo Demanda-Controle de Karasek, revelou os quadrantes "baixa exigência" (40,3%) e "trabalho ativo" (39,7%), ambos com alto controle das atividades por parte dos professores. Professores em trabalho de "alta exigência" e "trabalho ativo" apresentaram prevalências de cansaço mental e de nervosismo mais elevadas que aqueles de "baixa exigência".<br>An epidemiological cross-sectional study among the 808 teachers from Vitória da Conquista, State of Bahia, Brazil, revealed that most of them complained of mental tiredness (70,1%) and nervousness (49,2%). Several risk factors were statistically associated with mental tiredness and nervousness: age > 27 years, being female, having children, having secondary education, teaching for >5 years, stable job, working in urban areas, weekly work hours e"35 hours, income > BRL 360 (± USD 185), medium/high domestic overload, having no leisure activity, high psychological demand at work and low social support. According to Karasek's demand-control model, teachers' work was classified in the "low strain" (40.3%) and "active work" (39.7%) quadrants, both with high control of activities by teachers. Teachers with "high strain" and "active work" presented higher prevalence of mental tiredness and of nervousness than those with "low strain" jobs