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A violência domiciliar contra crianças e adolescentes e a responsabilidade dos profissionais de saúde: uma revisão bibliográfica
Objetivos: Discutir a violência contra crianças e adolescentes e a responsabilidade dos profissionais de saúde na identificação e notificação desses eventos. Fonte de dados: Foi realizado um levantamento bibliográfico no portal da Biblioteca Virtual em Saúde, de modo a identificar as publicações sobre o tema da violência contra crianças e adolescentes, incluindo termos relacionados à notificação de casos de maus-tratos. A pesquisa foi realizada de agosto a novembro de 2012 e foram selecionadas publicações no período de 2001 a 2012, além de material institucional do Ministério da Saúde e legislações pertinentes à temática pesquisada. Síntese de dados: O estudo demonstrou que a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência tornou compulsória a notificação de todos os casos, suspeitos ou confirmados, de maus tratos, no intuito de desencadear um processo que visa interromper atitudes e comportamentos violentos por parte de qualquer agressor, além de promover cuidados sócio-sanitários voltados à proteção das vítimas. Contudo, por despreparo em lidar com tais situações, muitos profissionais deixam de realizar a notificação por acreditarem que a violência é um fato jurídico e de segurança pública, não caracterizando um problema de saúde. Conclusão: Conclui-se que há uma lacuna nas notificações e identificações desses casos pelos profissionais de saúde sendo, portanto, imprescindível a implementação de programas de educação permanente nos serviços
EDUCAÇÃO FÍSICA NA ATENÇÃO BÁSICA DO SUS: REVISÃO INTEGRATIVA
Objetivo: Analisar a inserção da educação física na atenção básica à saúde no Brasil. Fontes de dados: Artigos científicos publicados entre 2005 e 2015, por meio da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e dos Descritores em Ciências da Saúde, relacionados com a temática em questão. Quarenta estudos responderam aos critérios de inclusão e a análise dos dados foi realizada com base em três categorias: “a educação física na atenção básica”, “o professor de educação física na atenção básica” e “a formação em educação física para a atuação no SUS”. Síntese dos dados: A inserção da educação física na atenção básica justifica-se pelo aumento da morbimortalidade da população brasileira em decorrência das doenças crônicas não transmissíveis e às comprovações científicas, quanto aos benefícios da prática regular de atividade física. Com a Política Nacional de Promoção da Saúde as práticas corporais se tornaram temas prioritários na condução de políticas públicas de promoção da saúde no Brasil. Identificou-se pouca presença de conteúdos da saúde coletiva nos currículos dos cursos de graduação em educação física e os profissionais que se propõem a atuar no SUS têm recorrido às pós-graduações, para se qualificar e preencher a lacuna deixada pela graduação. Conclusões: Conforme os artigos, o professor de educação física é um aliado ao combate à morbimortalidade causada pelas doenças crônicas não transmissíveis e o reconhecimento deste como profissional da área da saúde, fortaleceu sua participação no SUS. Apontam que a inserção da educação física na atenção básica tem se caracterizado por conflitos e contradições quanto a formação e a atuação do PEF. Se por um lado a presença deste profissional nos espaços da atenção básica tem crescido na última década, por outro, a formação em educação física não tem correspondido de maneira adequada a esta nova necessidade profissional