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    Cirurgia robótica na oncologia ginecológica: benefícios e limitações

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    A cirurgia robótica é uma técnica inovadora originada há mais de 60 anos que, hoje em dia, é utilizada em todas as áreas cirúrgicas, inclusive em contexto ginecológico. Por se tratar de uma técnica minimamente invasiva, apresenta papel importante em melhorar resultados de procedimentos e contribuir para maior conforto médico. No presente trabalho será estudado a atuação da cirurgia robótica dentro da ginecologia, com descrição dos pontos positivos e negativos, baseados na comparação entre cirurgia robótica, cirurgia por vídeo e cirurgia aberta, além de seu devido benefício em contraposição com as limitações para seu uso. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio da pesquisa nas bases de dados do Medline, SciELO e LILACS com os descritores “Robotic Surgical Procedures”, “Surgical Oncology” e “Genital Neoplasms, Female”. A relação custo-benefício do procedimento cirúrgico assistido por robô é uma pauta a ser discutida, visto que, apesar do elevado custo dos equipamentos e materiais, essa técnica resulta em uma recuperação mais rápida e uma menor incidência de complicações pós-operatórias, além de menor tempo de internação hospitalar. Concluiu-se que a cirurgia robótica tem grande relevância em qualquer área cirúrgica, mais amplamente avaliada neste estudo, na área ginecológica e, como pontos positivos, a técnica apresenta menor número de complicações pós-operatórias, de perda sanguínea e de tempo de recuperação, embora apresente maior duração do procedimento e número de complicações intraoperatório, equiparado a laparotomia, como pontos negativos

    Revisão de artigo sobre uso de metilfenidato (Ritalina) em crianças com TDAH

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    Introdução: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) afeta aproximadamente 5% das crianças globalmente, sendo caracterizado por sintomas como desatenção e hiperatividade. A sua origem multifatorial envolve fatores genéticos e ambientais. O diagnóstico é desafiador e requer avaliação em diversos contextos. O tratamento inclui abordagens farmacológicas, sendo o metilfenidato um medicamento comum, mas seu uso, especialmente em crianças pequenas, gera preocupações de segurança, como insônia e perda de apetite. Este trabalho explora benefícios e riscos do uso do metilfenidato no tratamento do TDAH. Metodologias: Esta revisão integrativa da literatura foi realizada no intervalo de novembro a dezembro de 2023, utilizando os descritores "Attention Deficit Disorder with Hyperactivity", "Methylphenidate" e "Child". Posteriormente, mediante a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, foram identificados e selecionados 16 artigos que atendiam aos requisitos estabelecidos para a elaboração deste estudo. Discussão: O metilfenidato, medicamento psicoestimulante de primeira linha, destaca-se no tratamento do TDAH, normalizando a disfunção cerebral associada ao distúrbio. No entanto, questões sobre segurança, tolerabilidade em crianças pequenas e efeitos a longo prazo são pontos de debate. A farmacogenética do TDAH revela avanços, mas ainda não oferece ferramentas clinicamente úteis para a escolha ideal de medicação. Conclusão:A discussão aprofundada sobre o TDAH, suas abordagens diagnósticas e terapêuticas, evidencia a complexidade do distúrbio. O desafio reside na individualização do tratamento, considerando fatores genéticos, segurança e eficácia a longo prazo
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