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    RASTREIO DE HEPATITE B EM PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DO INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO SUPERIOR, IPATINGA -MG

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    De importante caráter epidemiológico, além de fortemente inserida nos processos endêmicos, a hepatite B representa grave problema de saúde pública no Brasil, amenizado por vacinação ativa da população. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do vírus da hepatite B em pacientes do município de Ipatinga atendidos no ambulatório de cirurgia do Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES), Ipatinga-MG. Estudo descritivo com delineamento transversal em que foram selecionados pacientes submetidos à pequena cirurgia com idade superior a 18 anos. Dados comportamentais, socioeconômicos e demográficos foram obtidos por meio de questionário.Em seguida, foi realizado teste sorológico para hepatite B e aconselhamento pós-teste. Participaram da pesquisa 86 pacientes,42% homens e 58% mulheres, idade média de 45,7 anos.Em todos os pacientes avaliados não foi detectado infecção por vírus da hepatite B. Uso consistente de preservativo foi relatado por 56% e uso pregresso de droga injetável por 1% da amostra. Terapia por método de acupuntura foi relatado por 6% dos participantes, 12,8% possuíam tatuagens e 8% tiveram três ou mais parceiros no último ano. 7% dos pacientes declararam não possuir proteção vacinal e 64% desconheciam a referida vacinação. Evidenciou-se que apesar dos participantes possuírem pelo menos um fator de risco para a infecção pelo HBV, não houve correlação com a prevalência de hepatite B no grupo pesquisad

    Aspectos fenotípicos celulares da imunidade inata e adaptativa emportadores de hepatite C crônica com e sem insuficiência renal crônica

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-10T07:50:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 eric_bassetti_soares.pdf: 1165877 bytes, checksum: f94e45ff3add12c487cdf3f1a29bb11a (MD5) Previous issue date: 30A história natural da hepatite C crônica varia de lesões mínimas à cirrose. Além disso, a infecção pelo HCV permanece freqüente em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise, com progressão lenta. Fatores virais e do hospedeiro envolvidos na patogênese da doença crônica estão sob investigação. Este estudo teve por objetivo avaliar a resposta imune através da análise da freqüência de populações e subpopulações de leucócitos do sangue periférico, a expressão de moléculas de ativação e co-estimuladoras, o potencial migratório e a correlação entre a população de linfócitos T de indivíduos com hepatite C crônica. Para a análise, subpopulações leucocitárias foram avaliadas por citometria de fluxo antes do tratamento. Três grupos foram incluídos: portadores crônicos do vírus da hepatite C (grupo HCV, n=32), portadores crônicos do vírus da hepatite C com insuficiência renal crônica em hemodiálise (grupo IRC, n=9) e controles não infectados (grupo NI, n=14). Os resultados demonstraram que as freqüências de linfócitos T CD4+ e T CD8+ ativados (HLA-DR+) e da fração de linfócitos T CD4+ CD28- foram superiores nos grupos HCV e IRC comparados ao grupo NI. A expressão de CD18 em eosinófilos, monócitos, neutrófilos e linfócitos T CD4+ e CD8+ foi menor nos grupos HCV e IRC em relação ao grupo NI, bem como CD62L em neutrófilos, mas não em eosinófilos e linfócitos. Apesar da ausência de diferenças, nos três grupos, na freqüência de populações e subpopulações majoritárias de leucócitos do sangue periférico, a análise de subpopulações celulares permitiu identificar características fenotípicas distintas entre os grupos HCV e IRC, o 27 que pode contribuir para o entendimento das diferenças imunopatogênicas. Fração inferior de monócitos CD62L+ foi observada somente no grupo IRC. Houve correlação positiva entre a freqüência de linfócitos T CD8+HLA-DR+ e CD4+HLA-DR+ nos grupos HCV e IRC. Além disso, mais quatro correlações foram observadas no grupo HCV, como a correlação direta entre CD8+HLADR+ e NK, reforçando a hipótese de maior dano tissular nesses indivíduos, junto com a correlação inversa entre HLA DR+ e a expressão de CD62L+ em linfócitos T CD4 e CD8, um marcador fenotípico de ativação contínua e persistente, que não foi observado no grupo IRC. Em conclusão, nossa análise de marcadores fenotípicos envolvidos em eventos de ativação, co-estimulação e migração celular permitiu identificar um perfil imune de caráter inflamatório misto na infecção crônica pelo vírus C, com componentes da imunidade inata e adaptativa.A história natural da hepatite C crônica varia de lesões mínimas à cirrose. Além disso, a infecção pelo HCV permanece freqüente em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise, com progressão lenta. Fatores virais e do hospedeiro envolvidos na patogênese da doença crônica estão sob investigação. Este estudo teve por objetivo avaliar a resposta imune através da análise da freqüência de populações e subpopulações de leucócitos do sangue periférico, a expressão de moléculas de ativação e co-estimuladoras, o potencial migratório e a correlação entre a população de linfócitos T de indivíduos com hepatite C crônica. Para a análise, subpopulações leucocitárias foram avaliadas por citometria de fluxo antes do tratamento. Três grupos foram incluídos: portadores crônicos do vírus da hepatite C (grupo HCV, n=32), portadores crônicos do vírus da hepatite C com insuficiência renal crônica em hemodiálise (grupo IRC, n=9) e controles não infectados (grupo NI, n=14). Os resultados demonstraram que as freqüências de linfócitos T CD4+ e T CD8+ ativados (HLA-DR+) e da fração de linfócitos T CD4+ CD28- foram superiores nos grupos HCV e IRC comparados ao grupo NI. A expressão de CD18 em eosinófilos, monócitos, neutrófilos e linfócitos T CD4+ e CD8+ foi menor nos grupos HCV e IRC em relação ao grupo NI, bem como CD62L em neutrófilos, mas não em eosinófilos e linfócitos. Apesar da ausência de diferenças, nos três grupos, na freqüência de populações e subpopulações majoritárias de leucócitos do sangue periférico, a análise de subpopulações celulares permitiu identificar características fenotípicas distintas entre os grupos HCV e IRC, o 27 que pode contribuir para o entendimento das diferenças imunopatogênicas. Fração inferior de monócitos CD62L+ foi observada somente no grupo IRC. Houve correlação positiva entre a freqüência de linfócitos T CD8+HLA-DR+ e CD4+HLA-DR+ nos grupos HCV e IRC. Além disso, mais quatro correlações foram observadas no grupo HCV, como a correlação direta entre CD8+HLADR+ e NK, reforçando a hipótese de maior dano tissular nesses indivíduos, junto com a correlação inversa entre HLA DR+ e a expressão de CD62L+ em linfócitos T CD4 e CD8, um marcador fenotípico de ativação contínua e persistente, que não foi observado no grupo IRC. Em conclusão, nossa análise de marcadores fenotípicos envolvidos em eventos de ativação, co-estimulação e migração celular permitiu identificar um perfil imune de caráter inflamatório misto na infecção crônica pelo vírus C, com componentes da imunidade inata e adaptativa

    Câncer de Esôfago: Perfil das Manifestações Clínicas, Histologia, Localização e Comportamento Metastático em Pacientes Submetidos a Tratamento Oncológico m um Centro de Referência em Minas Gerais

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    O câncer de esôfago (CE) é uma neoplasia com uma incidência crescente, com taxas de mortalidade próximas às taxas de incidência. Sua etiologia está associada ao tipo histológico da doença, sendo o carcinoma de células escamosas o mais comum e fortemente relacionado ao tabagismo e etilismo, e o adenocarcinoma associado ao esôfago de Barrett. Além desses fatores sabidamente conhecidos, o risco de desenvolver este tumor está aumentado em pessoas que ingerem alimentos e bebidas quentes (mate) e que possuem nutrição deficiente (hipovitaminose A, C e E); há também uma predisposição genética que ainda é pouco definida. Manifestações clínicas comuns durante a evolução dessa doença incluem: disfagia, odinofagia, desconforto retroesternal, hiporexia, náusea, vômitos, emagrecimento. Tais queixas merecem uma avaliação criteriosa, pois, quando essas se manifestam, a doença já se encontra, na maioria das vezes, em um estágio avançado, não sendo possível uma abordagem curativa destes pacientes. Os protocolos de tratamento do CE incluem cirurgia, quimioterapia e radioterapia, mas o melhor tratamento ainda é motivo de estudos. Este trabalho teve como objetivo descrever e analisar o perfil das manifestações clínicas, a relação entre o tipo histológico e a localização, idade e comportamento metastático e terapêutica, de pacientes portadores de CE submetidos a tratamento oncológico no Centro de Oncologia e Radioisótopos (COR), Ipatinga-MG. Foi feita análise retrospectiva dos prontuários de 109 pacientes com diagnóstico de CE, de maio de 2004 a fevereiro de 2007. Para cálculos estatísticos, foi utilizado o programa Epi Info 6.04d
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