2 research outputs found
A linguagem violentada e a mimese humana nas democracias espetaculares: Interlocuções com Giorgio Agamben
It is urgent that we deepen our critical analysis of the spectacular drift of current democracies. To contribute to this objective, in this essay we will analyze some aspects of Agamben´s research on spectacular democracy. In a second point we will develop an analysis of the language that, in the origin of politics, in ancient Greece, which proposed to create a new model of power based on the conviction of truth, and how this language later slid into instrumental techniques of truth in politics. In a third moment we will present the links of human mimesis with the spectacular drift of language in contemporary democracies.É urgente aprofundar as análises críticas da deriva espetacular das atuais democracias. Para contribuir com esse objetivo, no presente ensaio, analisam-se alguns aspectos das pesquisas de Agamben a respeito das democracias espetaculares. Em um segundo ponto, desenvolve-se uma análise acerca da linguagem, que, na origem da política, na Grécia antiga, propunha criar um novo modelo de poder fundamentado no convencimento da verdade, e como, posteriormente, essa linguagem deslizou-se para técnicas instrumentalizadoras da verdade, na política. Em um terceiro momento, apresentarem-se os nexos da mimese humana com a deriva espetacular da linguagem, nas democracias contemporâneas
Os refugiados e os novos muros: limiares do Estado-nação
31 páginasLa condición del refugiado se ha transformado en algo más que un
mero hecho político puntual de nuestra modernidad. La figura del refugiado,
en sus múltiples versiones, carga en sí misma el estigma de ser reconocido como
un ser humano; sin embargo, se le niega la ciudadanía. La condición de los refugiados,
que no cesan de crecer en número a lo largo de todo el mundo, desvela
los límites del Estado-nación y muestra cómo sus instituciones son incapaces
de reconocer la igualdad de derechos a todos los seres humanos. La obra de
Giorgio Agamben ofrece un instrumental conceptual para que podamos pensar
críticamente la condición de los refugiados y los límites del Estado-nación.
Los nuevos muros, que no cesan de crecer por todo el mundo, son un reflejo de
la incapacidad jurídico-política del Estado-nación para responder a los nuevos
desafíos políticos de una humanidad nómada. Los refugiados actúan en el presente
como una especie de vanguardia del pueblo, que nos desafía a pensar las categorías para una nueva política que no excluya la vida humana a través de su
división entre el humano y el ciudadano.The refuge condition has become more than just a punctual political
fact our modernity. The figure of the refugee, in its multiple versions, carries
within it the stigma of being recognized as human, but denying citizenship. The
refugee condition, which never ceases to grow throughout the world, unveils
the boundaries of the nation state and its institutions unable to recognize the
real equality of rights for all human beings. Giorgio Agamben´s works offers a
philosophical conceptual tool for critically thinking about the refugee´s condition
and the boundaries of the nation state. The new walls that are continually
being built around the world reflect the political inability of the nation state to
respond to the new political challenges of a nomadic humanity. The refugee operates
in the present as a kind of vanguard of the people, urging us to think the
categories for a new policy that does not exclude through the split of human life.A condição do refugiado tem se tornado algo a mais que um mero fato
político pontual de nossa modernidade. A figura do refugiado, em suas múltiplas
versões, carrega em si o estigma de ser reconhecido como humano, porém
negando-lhe a cidadania. A condição do refugiado, que não cessa de crescer ao
longo do mundo, desvela os limites do Estado-nação e suas instituições incapazes
de reconhecer a igualdade real de direitos a todos os seres humanos. A obra de
Giorgio Agamben oferece um instrumental conceitual para pensarmos criticamente
a condição do refugiado e os limites do Estado-nação. Os novos muros
que não cessam de construir-se por todo mundo, são reflexo da incapacidade
jurídico política do Estado-nação para responder aos novos desafios políticos
de uma humanidade nômade. O refugiado opera no presente como uma espécie
de vanguarda do povo, que nos instiga a pensar as categorias para uma nova
política que não exclua através da cisão da vida humana