2 research outputs found

    Abordagens Atuais no Tratamento da Diabetes Tipo 2: Uma revisão das terapias farmacológicas e não farmacológicas mais recentes para o controle da DM2.

    Get PDF
    This review article delves into current approaches in the treatment of type 2 diabetes (T2DM), a chronic metabolic condition that poses a significant challenge to global health. The aim is to assess the efficacy of the latest pharmacological and non-pharmacological therapies in T2DM management, considering both glycemic control and cardiovascular outcomes. In terms of pharmacological therapies, metformin remains an effective choice as initial therapy due to its proven ability to lower hemoglobin A1c (HbA1c) levels. However, subsequent pharmacological therapies should be selected based on individual patient characteristics. Sodium-glucose cotransporter 2 (SGLT2) inhibitors and glucagon-like peptide-1 (GLP-1) receptor agonists have emerged as versatile options that not only reduce HbA1c but also improve cardiovascular outcomes. On the other hand, non-pharmacological therapies such as diet and exercise continue to be fundamental pillars in T2DM management. Healthy diets, such as the Mediterranean diet, have shown benefits in reducing HbA1c and promoting cardiovascular health. Regular exercise improves insulin sensitivity and contributes to weight loss. Additionally, bariatric surgery is an effective option in selected cases but requires careful evaluation due to associated risks. In summary, the management of T2DM necessitates an integrated approach that takes into account both pharmacological and non-pharmacological therapies, as well as individual patient characteristics. Understanding these therapeutic options is crucial for achieving adequate glycemic control and improving the quality of life of T2DM patients.  Este artigo de revisão aborda as abordagens atuais no tratamento da diabetes tipo 2 (DM2), uma condição metabólica crônica que representa um desafio significativo para a saúde global. O objetivo é analisar a eficácia das terapias farmacológicas e não farmacológicas mais recentes no controle da DM2, considerando tanto o controle glicêmico quanto os desfechos cardiovasculares. No que diz respeito às terapias farmacológicas, a metformina permanece como uma escolha eficaz como terapia inicial, devido à sua capacidade comprovada de reduzir os níveis de hemoglobina A1c (HbA1c). No entanto, terapias farmacológicas subsequentes devem ser escolhidas com base nas características individuais do paciente. Inibidores do cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT2) e agonistas do receptor de peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1) emergiram como opções versáteis que não apenas reduzem HbA1c, mas também melhora os desfechos cardiovasculares. Por outro lado, as terapias não farmacológicas, como dieta e exercício, continuam sendo pilares fundamentais no manejo da DM2. Dietas saudáveis, como a mediterrânea, têm demonstrado benefícios na redução de HbA1c e na promoção da saúde cardiovascular. O exercício regular melhora a sensibilidade à insulina e contribui para a perda de peso. Além disso, a cirurgia bariátrica é uma opção eficaz em casos selecionados, mas requer avaliação cuidadosa devido aos riscos envolvidos. Em resumo, a gestão da DM2 exige uma abordagem integrada que leve em consideração as terapias farmacológicas e não farmacológicas disponíveis, bem como as características individuais do paciente. A compreensão dessas opções terapêuticas é crucial para alcançar o controle glicêmico adequado e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DM2

    Avaliação de técnicas de fechamento primário tardio versus primário em pacientes com apendicite aguda complicada submetidos à apendicectomia

    Get PDF
    A apendicite aguda é uma das emergências cirúrgicas gerais mais comuns entre a população mundial, com um risco estimado ao longo da vida relatado em 7 a 8%. Com o intuito de se reduzir as taxas de infecções do sítio cirúrgico pós apendicectomia, o fechamento primário tardio da ferida é uma técnica empregada nesse contexto. O presente estudo de revisão buscou avaliar a técnica de fechamento primário tardio em comparação com o fechamento primário em pacientes com apendicite aguda complicada submetidos à apendicectomia, a partir de ensaios clínicos publicados na literatura médica atual. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos; artigos publicados no último ano (2023-2024); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do uso de técnicas de fechamento primário tardio ou primário em pacientes com apendicite aguda complicada submetidos à apendicectomia. Ficou constatado que o fechamento primário tardio da ferida operatória após apendicectomia resultou em uma significativa redução na incidência de infecção da ferida em comparação com o fechamento primário. Apesar do fechamento do tipo primário ter apresentado maior benefício em pacientes diabéticos e com apendicite perfurada, contaminação fecal e comprimento de incisão superior a 10 cm, o fechamento primário tardio pode ser uma abordagem mais eficaz quando não considerados esses grupos. Portanto, recomenda-se considerar o fechamento primário tardio como a opção de tratamento preferencial em casos de apendicite complicada, o que pode ter implicações significativas na prática clínica
    corecore