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    Relação da profilaxia pré-exposição (PrEP) com o uso de preservativo no Brasil

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    Introdução: A síndrome da imunodeficiência humana adquirida (SIDA) ganhou repercussão mundial em 1981 quando tornou-se uma epidemia. Desde então, 74,9 milhões de pessoas foram infectadas e 32 milhões morreram de doenças relacionadas à aids. Assim, esforços fizeram-se necessários para prevenir a infecção do HIV. Recentemente, a profilaxia préexposição (PrEP), composta por tenofovir e entricitabina, tornou-se uma alternativa para a população alvo, mais suscetível a adquirir a infecção. Entretanto, a possibilidade de relações sexuais sem o uso de preservativo pode diminuir a adesão a esse método e aumentar as outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Objetivo: Analisar o efeito da profilaxia pré-exposição na adesão ao uso de preservativo no Brasil. Método e materiais: Trata-se de um estudo ecológico conduzido com base em dados quantitativos do ministério da saúde de uso e consequências da PrEP entre os anos de 2018 a 2021. Resultados: Em relação ao uso de preservativo houve uma queda significativa na adesão, pois no 1⁰ atendimento: 33% dos pacientes afirmaram usar todas as vezes, 36% mais da metade das vezes, 11% metade das vezes, 12% menos da metade das vezes, 10% nenhuma vez. Já no último atendimento 23% afirmaram usar todas as vezes, 25% mais da metade das vezes, 13% metade das vezes, 16% menos da metade das vezes, 23% nenhuma vez. Conclusão: Faz-se necessário o esforço de maior conscientização para os usuários de PrEP, que tendem a abandonar os preservativos, permaneçam a se prevenir contra as outras ISTs, haja vista que a PrEP previne apenas contra o HIV
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